Age Play tem uma playlist de músicas. Dêem uma olhada, o link está no meu perfil!
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Pelo que Yoongi me disse, apesar de alguns dramas familiares esperados e poucos imprevistos, o casamento de seu irmão foi perfeito.
E ele estava lá, como prometi que estaria.
Em seu primeiro dia de trabalho depois de voltar, eu tive de devolver a chave do carro. Confesso que quase à força, pois ele precisou se esforçar muito para tirá-la de minha mão, entretanto, uma hora ou outra eu precisaria devolver.
Passaram-se três semanas desde que conheci Kim Taehyung.
No segundo dia, eu acompanhei-o ao compromisso que havia perdido no dia anterior. Era a gravação de um comercial, que durou quase o dia inteiro. Só de ver me cansei e não preciso nem dizer o quanto ele ficou cansado também. Até meio tristonho. Mas me senti feliz por conseguir ocasionar propositalmente alguns sorrisos e gargalhadas no caminho de volta, contando sobre as vergonhas que já passei em minha vida.
E eram muitas, uma pior do que a outra. – A de quando caí de bicicleta em frente a uma praça onde estava tendo aula de zumba, definitivamente foi a que o fez rir mais, quase tirando seu fôlego.
No terceiro, ele não precisou de mim.
No quarto, também não precisava, mas resolveu me convidar para passar um tempo com ele em sua casa. Me mostrou seus livros, seus gatos de estimação, a horta que cuida pessoalmente e seus cômodos preferidos da casa, incluindo o no mínimo curioso onde faz sessões de BDSM.
Descobri que Taehyung tem uma coleção de discos de vinis antigos e se aventura em composições musicais. – É um hobby, mas olhei seus rascunhos e eles são muito promissores. – Também assaltei sua geladeira e suas lágrimas quando entramos em assuntos delicados e emocionantes.
Quando é que na vida pensei que estaria enxugando as lágrimas do autor dos meus livros preferidos?
Quando é que na vida pensei que o conheceria, algum dia? Mal acreditei quando Yoongi veio me contar para quem estava trabalhando.
Vê-lo chorar reforçou em mim a ideia de que Taehyung é uma pessoa tão comum quanto todas as outras. Que tem seus problemas, seus defeitos, arrependimentos e, como me contou anteriormente, amores que não deram certo.
O que irrefutavelmente não me faz admirá-lo menos. Talvez até mais.
No quinto, o levei para um Spa e de noite fomos ao cinema.
No sexto, fomos em um mercado e passamos o dia inteiro no café-livraria, onde o assisti escrever durante horas naquela semana, como passou a virar costume.
Aos poucos, comecei a perceber que ele estava inventando destinos só para passar mais tempo comigo.
Taehyung era sozinho. Não vi nenhum amigo com ele em todos os sete dias, muito menos presenciei ligações que não fossem de teor profissional.
Sua casa era grande, mas solitária, assim como descobri ser sua vida.
Honestamente eu piraria em seu lugar.
Não é como se eu fosse uma pessoa carente, - bem longe disso - mas meus amigos são uma das coisas mais preciosas de minha vida. Dou tudo de mim em cada relação, mesmo que possam ser passageiras, porque enquanto são uma certeza, me fazem feliz.
No sétimo... Bom, no sétimo foi estranho. Aquela tensão de "último dia" não ajudou em nada, mas combinamos de continuar saindo e sendo amigos, mesmo depois da volta do verdadeiro motorista. Ainda mais agora, quando sei que ele passa a maior parte do tempo apenas com a própria companhia. Ele não parece se incomodar com esse fato, mas eu vou, com toda a certeza, inseri-lo no meu grupo de amizades. – se ele me permitir, obviamente.
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AGE PLAY •. Jikook
Fanfiction"[...] Mãos que castigam Punem Te dão prazer Mãos que te fazem carinho Que cuidam de você Que te acalmam Te assustam Te machucam Que te curam Que fazem doer Mas que trazem alívio Mãos que sabem a maneira de te tocar Na intensidade que você busca Do...