Dá um votinho aí e comenta sempre que quiser 🌈
Por favor, tô pesquisando bastante tentando deixar o mais real possível, se eu cometer algum erro, você que entende melhor me corrija :)
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— É sério! Você é realmente bom nisso! – Taehyung diz, tentando me convencer.
Eu havia acabado de imitar um senhor idoso, uma vilã de novela, um estudante insuportável do colegial e alguns animais, na sequência.
— Fruto de muitos filmes ruins! – Conto, rindo bastante.
— Eu tô te dizendo, você é ótimo! - Insiste com uma empolgação que não consigo entender, se remexendo no tapete felpudo de sua sala para chegar mais perto de mim. – Agora imita... Um bebê! – Sugere.
Relaxo minha face, deixo meu corpo se locomover de forma sensível e espontânea. Meu olhar fica levemente desfocado, sem se apegar a qualquer objeto que me rodeia, como se eu procurasse algo sem pressa e estivesse surpreso com cada coisa que vejo, como uma verdadeira criança curiosa e sem filtros.
Abraço minhas pernas antes de deitar a lateral da minha cabeça nos meus joelhos, mantenho essa linha de pensamento e então sorrio abertamente para Taehyung, adoravelmente, encontrando o que fingi estar procurando, até então: seu rosto.
Saio do personagem em meio a uma explosão de risadas e ele continua me olhando incrédulo, surpreso demais para fazer qualquer comentário imediatamente.
— Cara... – Colocou as mãos nas bochechas, me olhando derretido. – Eu quase morri de tanta fofura. Se você tivesse feito uma voz também, eu ia jurar que você era um!
— Claro que ia. – Digo em tom de brincadeira e ironia, entregando-o o dado do jogo que interrompemos anteriormente. – É a sua vez. – Ele fica em silêncio, pensativo. Sei que me ouviu, mas prontamente me ignorou. – Tae?
— Isso tudo me lembrou uma coisa. – Abandonou o dado sob o tabuleiro, introspectivo.
— O quê? – Me preocupo.
— Você conhece Age play?
— Hum... – Sou pego com a surpresa de sua pergunta, mas respondo mesmo assim: – Fiz pesquisas a respeito, mas nada muito aprofundado. Por quê?
— E você também nunca experimentou o BDSM na prática, não é?
— Não. – Começo a estranhar.
— Mas me disse que queria explorar os seus fetiches... – Divagou.
— Onde você quer chegar com isso?
— Eu não sei se você sabe, mas eu sou mentor também. Faço mentorias pra iniciantes de BDSM e Daddykink*. Ensino a parte teórica, tiro dúvidas e em alguns casos faço recomendações de dominadores e submissos.
Ok, mas:
— E?
Não compreendo o porque de ele estar me contando isso.
— E eu tenho um amigo dominador que está procurando um submisso pra Age Play. – Oh, então é isso. Ergo minhas sobrancelhas, interessado com o rumo da conversa. – Muitas pessoas se iniciam em práticas mais leves, como encenar. Não estaria interessado em começar com alguma coisa assim? Você é ótimo em interpretar papéis, sinceramente.
Penso um pouco. Nada me impede. Ou melhor, era exatamente o que eu estava procurando: algo novo.
— Na verdade, eu gostaria muito. – Sorrio, animado. – Mas, esse cara é de confiança? Um dos motivos que me fizeram não ter experimentado nada ainda é justamente não ter encontrado alguém em quem confie e saiba que tem experiência. – Explico, começando a ficar ansioso.
— Fico muito feliz de saber disso, Jimin. Existem muitas pessoas má intencionadas, tanto na internet quanto na vida real. E quando não são má intencionadas são ignorantes quanto ao fetiche, não pesquisam nada sobre, são irresponsáveis, só pensam em si mesmas e no próprio prazer. Não é simples, é preciso ser cuidadoso pra não acabar com algum dano físico ou psicológico. – Concordo com absolutamente tudo que ele diz. Sempre soube dos perigos. – Conheço Jeon há anos e já fui seu submisso de Age Play, inclusive, com ele escolhi interpretar um bebê. Eu pensava ser bom nisso, mas você...
Me sinto murchar consideravelmente.
Meu sorriso até se fecha.
— Bom, acho que temos um problema. Não tenho fetiche em fingir ser um bebê. – Confesso, desanimando. – Até sinto vontade de rir. É uma piada pra mim, honestamente, algo que não conseguiria fazer com naturalidade...
Em resposta, ele sorri simpático e paciente.
— Não se preocupe, Jimin, “bebê” é só modo de falar. O que você fez foi fingir inocência e é disso que se trata na maior parte das vezes, não sobre usar fralda, usar mamadeira e falar tudo errado. – Assegura, bem humorado. – Embora tenha quem goste e não exista nada de errado nisso. Bom, depois eu te explico melhor, mas você pode desistir a hora que quiser, caso descubra não ser a sua praia. – Garante, me dando confiança e tranquilidade. – No mais, pense que é sobre cuidado.
Absorvo o que ele diz, ficando atento e ainda mais curioso.
Cuidado.
Não sei bem o que ele quis dizer com isso.
Todo fetiche não é sexual? Onde cuidado acabaria por entrar nesses parâmetros?
Acho que tenho muitas perguntas a fazer.
— Você disse que o nome dele é Jeon... – Divago, vendo-o concordar com a cabeça. Seu olhar está cheio de expectativas. – Quando e como eu encontro ele?
Taehyung grita e sai da posição de índio para se pôr de joelhos, batendo palminhas no ar, feliz da vida.
— Então quer dizer que já posso informá-lo e marcar uma data?
Respiro fundo, entediado.
— Só se você jogar logo a merda do dado.
— Meu Deus, a sua primeira experiência! – Me ignora. – Estou emocionado.
Reviro os olhos, sem paciência alguma. O empurro pelo ombro e ele cai no chão, me xingando, antes de revidar e eu cair para o lado.
Preencho sua casa inteira com minhas altas gargalhadas, que são seguidas pelas dele que não resiste a mim.
Sinto minha barriga doer de tanto que rio, sem perceber que bagunçamos todas as peças do tabuleiro e precisamos recomeçar o jogo.
— Como ele é? – Pergunto quando retomo o fôlego, ainda com sensibilidade e fraqueza.
Ele não demora para me responder, com a resposta na ponta da língua, reorganizando o tabuleiro enquanto sorri:
— Muito profissional. – Diz em um tom que não parece ser muito positivo.
— O que isso quer dizer?
— Ele não fala da própria vida. Algumas coisas só fui saber anos depois sendo seu amigo e muitas eu não sei até hoje.
— Hm, que sexy. – Me empolgo, apoiando o cotovelo e a lateral do corpo no chão. – Ele é tipo aquele cara todo sério e misterioso dos filmes, então?
— Algo assim.
— Gostei. – Sorrio, fantasiando.
— Uma pena que ele não repita os submissos. – Ri, nostálgico. – É meio que uma regra pra ele isso de não passar de uma sessão.
— Ah. – Assinto, sem dar tanta importância.
Ainda não o conheço e não sei bem como é a prática, mas tenho quase certeza de que não vá ser um problema eventualmente, afinal, também não costumo passar de casualidade com as pessoas.
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• Daddykink: brincadeira fetichista de cuidado e controle. Quase a mesma coisa que Age Play, a diferença é que Age Play não se limita a uma encenação ou padrão de comportamento infantil, como é o caso do Daddykink.
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AGE PLAY •. Jikook
Fanfic"[...] Mãos que castigam Punem Te dão prazer Mãos que te fazem carinho Que cuidam de você Que te acalmam Te assustam Te machucam Que te curam Que fazem doer Mas que trazem alívio Mãos que sabem a maneira de te tocar Na intensidade que você busca Do...