"Voltei, galera, voltei. Voltei pra te arrasar, voltei pra te arrasar, tá entendendo?"
Eu sei, eu sei que mereço apanhar pela demora e nem tenho como me defender, mas juro que o próximo cap não vai demorar quase cinco meses como esse ok? Desculpinha
Enfim, ótima leitura e comenta se quiser tá bão?
Leiam as notas finais 💘
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Íngremes e silenciosos são os rompantes do tempo. Uma singela escolha tornará tudo diferente, como o bonde a embarcar ou levar ou não o guarda-chuva. Como ter dito uma palavra específica ou reproduzido uma espécie de olhar.
Nada é tão indomável e infalível quanto o que acontece nesse minuto.
E é por isso, que ainda penso em tudo o que poderia ter acontecido aquela noite, naquela em que estávamos prestes a sair de casa para encontrarmos o senhor Kang, se a lembrança de ter esquecido meu celular não houvesse nos paralisado logo na porta de saída.
Milésimos de segundos, e então eu teria entendido tudo. Segundos que me custaram massivamente. Eu veria o rosto dele e, quem sabe, por conta disso, os dois resolvessem me contar tudo aquela noite?
Pois enquanto me perguntava onde o aparelho poderia estar e se a impressão que tive de ser o mesmo e único Kang que conhecia em todo o país era fidedigna, ouço Jeon ao longe comentando sobre um carro estacionando em frente a casa.
A segurança do bairro era excelente, não precisávamos nos preocupar com tentativas de furto, fotógrafos midiáticos ou algo parecido, por isso, ele apenas parece desconfiado e eu apenas ignoro suas observações de fundo.
Finalmente encontro o meu celular e me viro apressado para fazer o caminho de volta, quando um Jeon baqueado e... assustado, estava em seu lugar, obstruindo a porta.
Podia ser qualquer pessoa no mundo, qualquer uma mesmo, mas só havia um nome capaz de transportar suas reações e sentimentos para um estado tão caótico quanto esse. E eu sabia qual era.
Mas tinha uma coisa que eu não sabia: como o ciúmes arranca a identidade e infere, na medida certa para uma fusão desastrosa, a mistura entre a tristeza amarga e a raiva disparate.
Quando vi, estava forçando a minha saída do cômodo, sendo contido pelos braços insistentes do meu dominador.
— Eu não sei porque ele veio, mas eu preciso que fique aqui e não saia... – Me segurava pela cintura, procurando meu rosto com certo desespero. – Precisa me prometer que não vai lá!
Lembranças de Jeon chorando na minha frente quando estávamos com Namjoon, no carro quando estávamos a sós e nas madrugadas em casa, se repetiam uma atrás da outra em aceleração.
Sungwoon foi o causador de tudo isso.
— E por que eu ficaria aqui?
— Quer parar com isso? – Dessa vez, Jeon me segura pelos ombros e chega próximo do meu rosto, anulando a minha tentativa. – Está tentando se machucar?
Ofegante, afasto algumas mechas de cabelo dos meus olhos.
— Já estamos atrasados. Não vou deixar ele atrapalhar os nossos planos. – Pensando ter passado firmeza o bastante, tento contorná-lo sem luta corporal dessa vez, mas é óbvio que não consigo.
— Park Jimin, chega! Olhe para mim. – Segura meu rosto com as duas mãos, insistindo que eu parasse de tentar me esquivar ou afastá-ló. – Tudo o que eu quero é ter uma conversa civilizada e pedir que ele vá embora. Sungwoon está no passado e mesmo que não estivesse, eu jamais desrespeitaria você como meu submisso tendo qualquer tipo de contato com outra pessoa na mesma casa.
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AGE PLAY •. Jikook
Fanfic"[...] Mãos que castigam Punem Te dão prazer Mãos que te fazem carinho Que cuidam de você Que te acalmam Te assustam Te machucam Que te curam Que fazem doer Mas que trazem alívio Mãos que sabem a maneira de te tocar Na intensidade que você busca Do...