capítulo 01

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➤ NATALIE ➤

__ Você colocou um maior mafioso do Rio de Janeiro na cadeia, você precisa de proteção Natalie smith __ estava a mais de 15 minutos ouvindo meu pai tentar me convencer a aceitar sua ideia de ter um guarda costa pra andar na minha cola.

__ Quantas vezes em sua carreira você teve que andar colado com um guarda costa? __ perguntei encarando o homem , já impaciente por ele me tratar como alguém incapaz de se defender só. __ As armas que uso servem pra quê ,senão pra me proteger de pessoas como essas?

__ Não esqueça que você estava armada quando foi baleada , e a sua arma não protegeu você. __ ele retrucou.

__ Eu fui pega a traição, você sabe muito bem disso __ respondo entrendentes.

Me envergonhava de tal fracasso.

__ Mesmo assim, você precisa ter alguém com você. __ ele insiste, e eu reviro os olhos sem acreditar que ele iria insistir naquilo , se meu pai era teimoso, eu era mais ainda

__ Não senhor Leandro! Já decidi. Eu não quero ninguém na minha cola. __ apanhei minha bolsa sobre a mesa. __ Esqueça isso! __ dou meu ultimato depositando um beijo no rosto do homem e com a certeza de que eu não precisaria de ninguém pra me proteger me retiro da sua casa, dirigindo até meu apartamento.

10 minutos de trajeto e sinto – me como se estivesse sendo seguida.__ expulso meus pensamentos pra longe, ignorando meu pressentimento __ devia ser a pressão que meu pai colocou em mim sobre esse negócio de segurança particular __ eu, uma policial renomada não precisaria de segurança algum __ eu mesma seria minha própria segurança, e meu próprio escudo.

Entro na cobertura do meu apartamento, e guardo meu carro em segurança, colocando o alarme no mesmo. __ jogo minha bolsa sobre o sofá __ abro a geladeira alcançando uma água para molhar minha garganta seca __ subo para meu quarto, colocando a água pra aquecer e preencher aquela banheira __ volto pra cozinha e coloco minha comida no micro-ondas para que fosse esquentada __ comidas requentada fazia parte da rotina de uma policial que sempre tinha problemas para resolver dentro e fora da delegacia.

Removo a roupa do meu corpo e entro na banheira. Relaxo deitando meu corpo e esquivando o mesmo em sentido deitado para que a água tocasse até meu pescoço __ em meu celular uma música de Demi lovatto era tocada __ respiro lentamente testando meus pulmões __ fecho meus olhos e encaminho uma de minhas mãos para o meio de minhas pernas ,abrindo – as para que eu pudesse me tocar ali. __ meu cansaço era retirado assim, com um bom orgasmo alcançado no fim do dia após um dia exaustivo no trabalho.

__ Tô indo. __ falo ao descer as escadas e a campainha tocar. __ abro a porta, e sou surpreendida com uma arma sendo posta sobre minha testa __ encaro o olhar do homem com gorro preto cobrindo seu rosto. __ levanto minhas mãos me sujeitando aos movimentos que ele me obrigava a fazer , me empurrando lentamente pra dentro do meu apartamento.

De início, nenhuma palavra foi diferida á mim __ tenteu decifrar seus próximos passos __ eu não estava com medo ,só pensando no que fazer pra ficar por cima dele

__ Larga ela ou eu atiro! __ anuncia uma voz feminina vindo diretamente da porta de entrada. O homem me agarra por trás e agora eu poderia ver melhor aquela mulher que aparecera ali de surpresa __ ela estava vestida com uma calça de cor preta e uma jaqueta, seus cabelos eram um pouco amarelos e estavam presos em um coque perfeito, e seu rosto até então estava coberto por um lenço, deixando apenas seus olhos de fora.

__ Mais um passo e eu estouro o miolos da cabeça dela. __ mumurra o homem pressionando o revólver contra minha cabeça. __ a loira ignora o aviso e dar passos lentos ocupando mais espaço , fazendo o homem girar o corpo comigo. __ Eu falei pra ficar parada! __ ele repetiu em um tom mais bravo, e eu sentia sua força toda colocada naquela arma __ mais uma teimosia daquela mulher ,ele realmente me mataria.

uma guarda-costa na minha vida ( NATIESE)Onde histórias criam vida. Descubra agora