capítulo 11

6.6K 707 818
                                    

[Pov S/n]

Meu coração estava acelerado, estava com a sensação de estar sendo seguida, meu corpo inteiro se estremeceu após eu escutar "ei mocinha".

Não dei muita atenção e comecei a caminhar mais rápido, péssima hora para eu ter recusado a carona do Harry, porque eu tinha que ser tão tímida?

Mas os rapazes atrás de mim não pararam, e continuaram a me seguir e a me chamar, até que viram que eu estava um pouco nervosa e começaram a me perseguir de verdade, andando mais rápido para me alcançar.

Desesperada, começo a correr, e consequentemente eles também, rindo e me chamando, falando coisa do tipo "você não escapa" "vai devagar, delicinha" "hoje a noite vai ser longa".

Começo a correr, pelas ruas vazias de Nova Iorque, até que eu viro em uma rua, porém, não sabia que estava me metendo em uma furada... era uma rua sem saída, vou correndo até o meio dela praticamente, e vejo os homens aparecerem no começo dela, com um sorriso nojento.

Minha respiração fica pesada, e nessa hora eu penso "pronto, fudeu, vou morrer".

- Me-meu pai é policial, acho melhor vocês ficarem longe de mim - eu digo com a voz falha, tremendo de medo enquanto eles andavam lentamente em minha direção.

- Hum... e por acaso ele está aqui? Para te ajudar agora? - um homem, diz.

E eu sem saber o que responder fico calada, enquanto eles riam.

Um deles vem chegado perto de mim, enquanto os outros ficam um pouco mais atrás.

- Calma bonequinha, se você relutar, vai ser pior.

Ele chegou mais perto, até que em um ato de medo ou fúria, pego minha bolsa e acerto no lado de sua cabeça.

E escuto os outros homens fazerem um som parecido com "wuuh".

E só aí, percebo a burrada que eu fiz.

O cara olha para mim novamente e vem andando em minha direção, com uma feição nada boa.

Vou andando de costas para trás, até que sem querer acabo encostando em um carro velho que tinha atrás de mim, acabo me machucando e vejo um pequeno corte na minha perna por conta da batida.

Respiro fundo e tento continuar a andar, mas minha perna doía muito.

Quando de repente, sinto um vulto atrás de mim, como se alguém tivesse estivesse acabado de cair lá.

Olho para trás na mesma hora e o vejo.

Era o homem-aranha.

Solto um suspiro, e escuto um homem dizer.

- O que esse inseto está fazendo aqui? - eles começam a rir.

- Esse "inseto" está aqui para dar uma lição em vocês - o homem aranha fala e eles continuam a rir.

Eu, ainda anestesiada, não percebi muito bem o que o homem aranha fazia, mas ele lutava contra eles, e por alguns momentos conseguia dar um suspiro de alívio, pois via o homem aranha conseguindo dar uma bela lição neles.

Logo depois, alguns homens correram e um ficou desmaiado no chão.

O homem aranha para, e respira.

Eu olho de boca aberta vendo aquilo todo, era surreal o herói da cidade ter me ajudado nessa situação.

- Ufa, prontinho - ele diz batendo as palmas como se estivesse as limpando.

- A-ah é... er... co-como assim - digo nervosa vendo ele a minha frente.

The Amazing Peter Parker - Andrew Garfield | ImagineOnde histórias criam vida. Descubra agora