69 | vivian

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Bryce estava radiante quando voltamos para Los Angeles, mesmo depois de uma hora dentro do carro gelado

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Bryce estava radiante quando voltamos para Los Angeles, mesmo depois de uma hora dentro do carro gelado.

Ele e Kio se encontraram dois dias antes de voltarmos para LA, e me lembro de que Hall chorou até dormir quando chegou na casa da família de Jaden. Chorou de alívio e felicidade, pelo que sei. Os dois estavam bem de novo, depois de tantos anos.

Embora eu não tivesse recebido um pedido oficial, Bryce e eu estávamos juntos agora. Eu passava mais tempo com ele do que com nossos amigos, ou minha própria mãe – e posso dizer o quanto Tay ficou feliz com isso: nada.

No geral, as coisas estavam indo muito bem.

Minhas aulas começaram no dia seguinte em que cheguei em casa, e tudo correu perfeitamente bem por um mês inteiro.

Taylor e Cale estavam juntos agora, com pedido fofo e aliança cara. Anth e Nailea estavam do mesmo jeito, mas eu suspeitava que Anth estava armando alguma coisa para a minha amiga de coração duro.

Até minha mãe tinha alguém – aquele mesmo cara que ela disse estar saindo assim que terminou com Bryce. Era o relacionamento mais duradouro que ela estava tendo em anos, e eu esperava que permanecesse assim.

Eu estava muito feliz, até que começaram as primeiras contrações.

Eu tinha acabado de entrar no oitavo mês quando tive a primeira delas. As dores íam e vinham, sem tempo definido de pausa.

Ainda lembro da cara de Bryce quando senti as malditas pontadas dentro do carro. Ele quase nos fez bater em um poste, de tão desesperado que estava.

Na minha última consulta, o médico disse que eu estaria pronta para dar a luz entre o dia quinze e trinta de março, em um mês. Mas, agora, eu sinto que meu bebê pode escorregar a qualquer momento.

─ Para de ser paranóica, Veronica! ─ Charli diz, quebrando um kit kat e jogando na boca. ─ Como que a criança vai cair dentro do vaso sanitário? É impossível!

─ Eu já vi casos assim, ok? ─ cruzo os braços.

É claro que eu sei que meu bebê não vai cair se eu abaixar pra fazer xixi, mas isso não me impede de ter medo de acontecer algo do tipo.

─ Sete a cada dez crianças nascem prematuramente, sabia? O Vince pode nascer a qualquer momento, e certamente não vai se importar se vai ser na merda do vaso sanitário! ─ Charli me encara em silêncio por alguns segundos antes de começar a rir. ─ O que?

─ Você tá certa, ele pode nascer a qualquer momento. ─ ela ergue o dedo. ─ Mas não basta ele querer nascer. Você tem que forçar ele pra sair, ou então você só vai sentir dor, mas ele vai continuar aí dentro.

Antes que eu respondesse, dona Vanessa aparece na sala, com sua roupa de academia e o cabelo preso.

─ Do que estão falando? ─ ela pergunta, tirando o celular do suporte do braço e, provavelmente, checando o aplicativo que mostrava por quanto tempo e a distância que ela correu.

𝗠𝗢𝗠'𝗦 𝗕𝗢𝗬𝗙𝗥𝗜𝗘𝗡𝗗. Onde histórias criam vida. Descubra agora