013

16.9K 1.3K 151
                                        

—Não adianta, eu vou com vocês — Bati o pé, ele me encarou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

—Não adianta, eu vou com vocês — Bati o pé, ele me encarou. 

—Não precisa, Camila —Ele suspirou — Nós temos voo às seis da manhã e agora é... Meia noite — Falou olhando as horas no celular. 

—Calma, eu sei o horário que a gente vai sair — Suspirei — Mas se ela precisar de ajuda, vai se sentir mais confortável com uma mulher. 

—Tá, você venceu — Ele suspirou também, passando a mão no rosto. 

Eu entrei no carro, Angela já estava lá. A coitada estava queimando de febre e chegava a se tremer de tanto frio. 

Foi mais uma experiência que eu não sabia se queria lembrar. Ele dirigia como um louco desvairado, não importava o quanto eu ou Angela reclamasse, ele só dizia que tinha que chegar rápido. 

Já no hospital, não sei como tinham descoberto, mas tinha uma porrada de gente carregando bandeira com o nome dele. 

—E agora? — Angela perguntou. 

—Vou com você, Angela — Falei abrindo a porta, ajudando-a a descer do carro — Dá um jeito de estacionar o carro e me encontra lá dentro quando conseguir entrar. 

Até Angela tinha o nome gritado pelo grupo de fãs que estava no local e ela queria parar pra falar com eles, quem não deixou fui eu. Era muito maluca mesmo. 

Demos entrada no pronto socorro e ela foi levada pra fazer alguns exames, sentei e fiquei esperando Lewis aparecer. 

—Não consegui escapar — Sentou ao meu lado no acolchoado — Precisei parar pra falar com elas. Onde levaram ela? 

—Vão fazer alguns exames, não sabem o que pode ser ainda — Bocejei, encostando no acolchoado. 

—Vou procurar saber — Ele levantou. 

Fiquei observando ele conversar com a atendente, sorrindo pra ela quando ela o reconheceu, assinando o jaleco da mulher, pegando as informações sobre a Angela e voltando pra sentar ao meu lado. 

—Ela vai ficar em observação — Falou fazendo a mesma coisa que eu, encostando no acolchoado e passando o braço pelo meu ombro, como se fosse a coisa mais natural do mundo. 

—Tá doido, a mulher da recepção te reconheceu — Falei tentando me afastar, mas ele me segurou pelo ombro. 

—Fica quieta, Sweetie — Revirou os olhos — Você precisa descansar, tá caindo de sono. 

—Eu tô bem — Falei, mas acabei me encostando nele. 

—Ela vai demorar um pouco pra sair, dorme um pouquinho — Ele disse, me olhando meio que de lado. 

—Mas e você? — Olhei pra ele de volta. 

—Não se preocupe comigo — Sorriu, eu apertei os olhos. 

𝐁𝐀𝐃 𝐓𝐇𝐈𝐍𝐆𝐒 • 𝐋𝐄𝐖𝐈𝐒 𝐇𝐀𝐌𝐈𝐋𝐓𝐎𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora