"𝓝𝓪𝓲𝓵𝓼 𝓼𝓬𝓻𝓪𝓽𝓬𝓱 𝓸𝓷 𝓶𝔂 𝓫𝓪𝓬𝓴 𝓽𝓪𝓽𝓽"
Camila Espinosa não sabia onde estava se metendo quando aceitou ser Engenheira de Operações da Mercedes Petronas. Certo que ela amava carros e entendia bem deles, mas ver pessoas pilotando a 3...
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—Não adianta, eu vou com vocês — Bati o pé, ele me encarou.
—Não precisa, Camila —Ele suspirou — Nós temos voo às seis da manhã e agora é... Meia noite — Falou olhando as horas no celular.
—Calma, eu sei o horário que a gente vai sair — Suspirei — Mas se ela precisar de ajuda, vai se sentir mais confortável com uma mulher.
—Tá, você venceu — Ele suspirou também, passando a mão no rosto.
Eu entrei no carro, Angela já estava lá. A coitada estava queimando de febre e chegava a se tremer de tanto frio.
Foi mais uma experiência que eu não sabia se queria lembrar. Ele dirigia como um louco desvairado, não importava o quanto eu ou Angela reclamasse, ele só dizia que tinha que chegar rápido.
Já no hospital, não sei como tinham descoberto, mas tinha uma porrada de gente carregando bandeira com o nome dele.
—E agora? — Angela perguntou.
—Vou com você, Angela — Falei abrindo a porta, ajudando-a a descer do carro — Dá um jeito de estacionar o carro e me encontra lá dentro quando conseguir entrar.
Até Angela tinha o nome gritado pelo grupo de fãs que estava no local e ela queria parar pra falar com eles, quem não deixou fui eu. Era muito maluca mesmo.
Demos entrada no pronto socorro e ela foi levada pra fazer alguns exames, sentei e fiquei esperando Lewis aparecer.
—Não consegui escapar — Sentou ao meu lado no acolchoado — Precisei parar pra falar com elas. Onde levaram ela?
—Vão fazer alguns exames, não sabem o que pode ser ainda — Bocejei, encostando no acolchoado.
—Vou procurar saber — Ele levantou.
Fiquei observando ele conversar com a atendente, sorrindo pra ela quando ela o reconheceu, assinando o jaleco da mulher, pegando as informações sobre a Angela e voltando pra sentar ao meu lado.
—Ela vai ficar em observação — Falou fazendo a mesma coisa que eu, encostando no acolchoado e passando o braço pelo meu ombro, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
—Tá doido, a mulher da recepção te reconheceu — Falei tentando me afastar, mas ele me segurou pelo ombro.
—Fica quieta, Sweetie — Revirou os olhos — Você precisa descansar, tá caindo de sono.
—Eu tô bem — Falei, mas acabei me encostando nele.
—Ela vai demorar um pouco pra sair, dorme um pouquinho — Ele disse, me olhando meio que de lado.
—Mas e você? — Olhei pra ele de volta.
—Não se preocupe comigo — Sorriu, eu apertei os olhos.