Capitulo Sete.

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Capitulo Sete.

. O dia seguinte chegou, Marcelle acordou com o choro de Raí.

- Ô meu pequeno, não chora. – acariciou a cabecinha dele e levantou, respirou fundo e foi para o banheiro encher a banheira para dar um banho no mesmo. – Agora, nós iremos tomar um banho bem delicioso. – brincou com o filho, o deixou na cama e foi para o banheiro, desligou e voltou. Arrancou suas roupas e deu banho nele, acabou ficando toda molhada por que ele ficava batendo os pés dentro da água.

- Você está ficando muito sapeca, meu príncipe. – beijou sua barriga com amor.

   . Depois de já trocado, ela o amamentou, até que então alguém bateu na porta.

- Pode entrar. – disse tampando os seios com uma fralda de pano, quem entrou foi Cristiano, ela revira os olhos e continua a amamentar.

- Bom dia. – ele falou olhando para o bebê que estava mamando, depois correu os olhos para Alana que dormia de bruços do mesmo jeito que ele dormia, seu coração encheu-se de um sentimento que até então, ele não sabia que sentira.

- O que você quer? – perguntou.

- O seu pai, está te chamando, no escritório. – falou ele ainda olhando pra Alana.

- Já vou, só irei terminar de amamentar o Raí. – respondeu ela como se fosse óbvio.

- Ela dorme igual a mim. – falou ele com lágrimas nos olhos.

- Eu já disse que já vou, pode sair agora, por favor, Cristiano? – perguntou.

- Eu estou fazendo um comentário. – respondeu ele olhando fundo em seus olhos.

- Dispenso os seus comentários, vá, por favor! – disse com um tom de voz mais alterado.

- Ok. – ele diz e saí, fechando a porta por detrás de si.

  . Marcelle tratou de acalmar seu coração que batia de forma descompassada pela presença daquele idiota, olhou pra Alana e realmente a garotinha dormira igual ao pai. Terminou de amamentar seu filho, penteou seus cabelos, cercou a cama com um monte de travesseiros para que Alana não caísse, e saiu do quarto a procura do escritório, logo conseguiu chegar.

- Posso entrar pai?- perguntou.

- Claro filha. – respondeu André, dócil.

- O Cristiano disse que o senhor estava precisando falar comigo. – disse.

- Sim, estou... Tome isso aqui. – ele entrega um cartão de crédito.

- Para quê isso, pai? – perguntou.

- Vá para o centro e compre tudo que precisar para os meus netos. – falou.

- Pai. – deu um sorriso fraco. – Eu queria mas, não posso aceitar. Não quero que pense que eu sou uma filha aproveitadora. – disse trocando o Raí para o outro braço.

- Eu não estarei pensando nada querida, aceite como um presente de ter sido tão ausente na sua vida. – disse tristonho.

- Ok pai, eu aceito então. – falou apertando o cartão com um pouco mais de força.

- Você quer que eu peça para o Cristiano te acompanhar nas compras? Essas horas, Verônica está em algum SPA com as amigas, pago por mim, claro. – revirou os olhos.

- Não precisa pai, desde que tive meus filhos eu me viro sozinha, eu acabei aprendendo com isso. – deu um sorriso. – Eu não preciso de homem nenhum pra me ajudar, muitos poderão achar que ele é o pai... – respirou fundo.

- E você sabe quem é o pai dos seus filhos, minha querida? – perguntou ele.

- Conheço, mas pra mim e para os meus filhos ele está morto e enterrado... – disse seriamente.

- Ele deve ter feito algo muito ruim contigo, para você achar isso. – falou.

- Você não tem noção, pai. – disse com lágrimas nos olhos, respirou fundo. – Pai, você está muito ocupado? – perguntou ela.

- Pra você, eu nunca estou. – respondeu.

- É que eu queria que você ficasse com os gêmeos, em quanto eu vou comprar as coisas, eles dão um pouco de trabalho. – deu um sorriso fraco.

- Claro que fico querida, não deve ser tão difícil cuidar deles. – falou com um sorriso.

- A Alana deve estar dormindo ainda, então o senhor terá que ficar de olho nela, por que ela é uma garota muito sapeca. Os dois são quietinhos, só resmungam quando estão sujos ou com fome, prometo que não demoro. – disse ela.

- Ok, eu vou descer... A hora que você sair os deixa comigo na sala. – pediu.

-Ok pai, obrigada. – ela beija sua testa e sai.

   . Minutos depois, a moça já estava pronta e com os dois filhos nos braços, quando foi sair deu de topa com Cristiano saindo de seu quarto, deu um pulo.

- Nossa que susto. – disse ela engolindo em seco.

- Eu não fiquei feio de um tempo pra cá. – disse rindo.

- Tem razão, ficou ridículo. – disse e desceu.

- Pai, não deixa o Cristiano pegar meus filhos, ok? – pediu.

- Por que querida?

- Por que eu não gosto dele, isso basta. – deu um sorriso forçado. – Qualquer coisa me liga amo vocês. – entregou os filhos, deu um beijo em cada um e saiu.

Amar em DobroOnde histórias criam vida. Descubra agora