Capítulo Cinquenta.

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                             Capítulo Cinquenta.

. Chegando ao hospital, Marcelle com seus filhos foram atendidos rapidamente e como sempre Letícia não pôde entrar, estava angustiada na sala de espera quando um dos bombeiros que a socorreu entrou e foi para perto da moça.

- Acalme-se moça, vai ficar tudo bem. – disse o bombeiro.

- E se não ficar?Ela é minha melhor amiga cara, estou sentindo uma dor insuportável por vê-la nesse estado. – ela diz com lágrimas nos olhos e quando vê já está nos braços do bombeiro, ele estava consolando-a.

- Sei como é dificil mas agora você terá que ser forte por você, por ela e pelas duas crianças que estavam com ela. – ele diz acariciando seu cabelo.

- Foi por culpa daquele idiota, eu juro que se ela morrer seu bombeiro eu irei matá-lo com uma morte tão dolorosa que eu vou pegar prisão perpétua para corrigir o meu crime. – ela diz fungando, ele cheirava bem.

- Não se precipite, você vai ver...tudo irá ficar bem, ela não pode morrer. – disse ele.

- Todos um dia morre. – ela diz chorando.

- Não é a hora da sua amiga morrer ainda, tente pensar positivo...daqui há uns dias vocês poderão estar juntas e irem se divertir. – brincou.

- Deus te ouça bombeiro, Deus te ouça. – ela diz o abraçando mais forte aproveitando-se da situação.

- Graciano é o meu nome, moça.

- E o meu é Leticia. – ela diz apertando sua mão e sentando-se no banco para esperar respostas.

   . Depois de um tempo, Cristiano chegou com os olhos inchados de tanto chorar, entrou à sala de espera e encontrou Leticia mordendo os lábios de puro nervosismo.

- Como ela está?

- Você se importa agora? – perguntou olhando sério pra ele.

- Eu sempre me preocupei Leticia. – bufou.

- Para a sua informação nós ainda não temos nenhuma noticia dela.

- E os meus filhos?

- Muito menos! – respondeu e uma senhora tossiu como se estivesse incomodada com aquela conversa.

             02 horas depois.

. Passaram-se uma hora e cinquenta e nove segundos que Letícia, Graciano e Cristiano estavam aflitos na sala de espera sem nenhuma notícia até que então um doutor que aparentava ter seus cinquenta anos apareceu à sala e foi ao encontro de Letícia.

- Como eles estão doutor? – perguntou todos de uma vez em únissono.

- Tenha calma... As crianças se encontram bem, só com alguns arranhões parece que na hora do acidente Marcelle cobriu os dois com o corpo e atingiu mais ela do que as crianças. Eles já acordaram e estão brincando com os pediatras na pediatria. – disse o doutor com um sorriso fraco.

- E a minha amiga, doutor? – perguntou Letícia com lágrimas nos olhos.

- Ela já é um caso mais complicado moça... Ela teve um traumatismo craniano e entrou em coma induzido talvez ela não consiga mais acordar e se sobreviver poderá ficar com sequelas. – respondeu ele com pesar.

- Quais tipos de sequelas? – perguntou já chorando.

- Ela pode ficar sem ouvir, sem falar ou também pode perder o movimento do corpo... o acidente foi muito grave ,ela praticamente deu a vida para salvar os filhos que graças ao nosso Deus está bem, agora teremos que rezar/orar para quê a sua amiga, sobreviva. – ele diz e Letícia caí sentada na cadeira aos prantos, seu maior medo era de perder a amiga, a pessoa que ela mais amava nesse mundo todo. Cristiano estava sem chão e quando tudo estava querendo se ajeitar, uma enfermeira chega correndo perto do doutor e diz:

- Doutor, venha comigo...a Marcelle está tendo uma parada cardíaca. – e assim o doutor saiu às pressas.

Amar em DobroOnde histórias criam vida. Descubra agora