Capítulo Vinte e Um.
. Marcelle estava para entrar no quarto quando Cristiano a puxou pelo braço com tudo.
- Me solta seu idiota. - disse ela se debatendo.
- Olha pra mim e me escuta. - respondeu ele irritando-se.
- Eu não sou obrigada, me solta ou eu vou lhe dar um chute, seu idiota. - ela disse e ele a soltou.
- Já deu essa história de sentir raiva de mim, eu quero assumir meus filhos. - respondeu ele cruzando os braços.
- Quer assumir filhos faça vinte com a Verônica, por que os meus você não vai.
- Poxa Marcelle, isso envolve duas crianças, você não entende que eles podem precisar de mim mais pra frente?
- Lembrando que são duas crianças que mau sabem da sua existência na vida deles, e não você pode ter certeza que meus filhos nunca irão precisar de você.
- Como você pode ter tanta certeza? Você vê o futuro das pessoas, idiota?
- O único idiota aqui é você que não me deixa em paz.
- Eu quero os meus direitos de pai e tenho que ter isso.
- Não, você não tem que ter nada. Quer tanto ser pai que a hora que a vadia da sua noiva estava tentando asfixiar o seu próprio filho e sua ex estava batendo nela você fez questão de segurar a ex para não machucar tanto aquela assassina. Seu bosta. - disse irritada.
- Eu segurei para amenizar a situação.
Ela gargalha.
- Que situação? Eu estava batendo nela para defender meus filhos, coisa que você não fez, aliás nunca irá fazer. Cristiano você é um extorvo na minha vida e na vida dos meus filhos, não passa de um Zé Ninguém.
- Mas esse Zé Ninguém foi bom pra você naquela cidade, foi bom na hora do sexo, te deu dois filhos...
- E me abandonou! - ela interrompe. - Foi tão bom pra mim que me deixou grávida, falou coisas absurdas pra mim e chamou meus filhos de erro. Se lembra Cristiano? Claro que não lembra por que você só lembra do que lhe convém. - respondeu entrando no quarto e ele entra junto.
- É tão difícil assim você esquecer o que passou e focar no presente, no futuro dos nossos filhos ?
- Sim, é difícil. Tenho ódio de você. - cospiu as palavras.
- Onde tem ódio, tem amor. - ele diz aproximando-se dela.
- Engano seu, onde tem ódio existe vontade de matar. - tentou recuar, mas bateu na parede.
- Seria capaz de me matar Marcelle? - disse distruindo beijos molhados em seu pescoço.
- Teria. - respondeu tentando afastá-lo.
- Não se afaste de mim, você não quer e eu também não.- disse beijando seu queixo e quando ia beijar sua boca Alana chora, salva pelo gongo, ela o afasta.
- Idiota, imbecil. - ao dizer mirou uma bofetada em seu rosto e foi no quarto dos gêmeos.
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Amar em Dobro
RandomEla iria ser mãe e estava tão feliz por ser filho do amor da sua vida, mas, mal sabia ela que além de sofrer complicações com essa história toda não seria um, e sim dois filhos. Abandonada pelo paquera que era a tampa da sua panela, Marcelle vê sua...