Amar em Dobro

Capítulo Quinze.

Capitulo Quinze.

. Em quanto Marcelle foi buscar seu café, André entrou no quarto onde estava Cristiano.
- Olá Cristiano. - falou o senhor.
- Olá André, como vai? - perguntou.
- Preocupado com minha pequena. - olhou pra Alana.
- Creio que ela vai ficar bem. - o sorriso de Cristiano passou segurança para André.
- Cristiano, podemos conversar um pouco?
- Claro, sente-se. - disse Cristiano sentando na poltrona e o senhor na cadeira que o deixava reto e sem riscos de ter uma dor nas costas.
- De onde você conhece minha filha? - perguntou e Cristiano engoliu em seco, não sabia o que dizer, foi quando seu celular tocou.
- Preciso atender, desculpas. - disse ele indo pra mais longe do quarto, olhou o celular e era Verônica.
- Fala Veronica. - disse em um tom arrogante.
- O que você está fazendo nesse hospital sendo que esse bastardos nem filhos seu são? - perguntou nervosa.
- Estou por que quero e não por que não são meus filhos. - respondeu friamente.
- Venha pra casa,estou com saudades de você. - abaixou o tom.
- Não! Irei ficar no hospital, não vou pra casa.
- Então eu vou até você, meu sonho é transar no hospital. - fez uma voz enjoada.
- Mas o meu não, então não venha se for com segundas intenções, não quero transar com você parece que não se toca. Depois conversamos. - disse e desligou, voltou para a poltrona e André o olhava espantado.
- Desculpe por isso. - bufou o jovem.
- Verônica dando problema de novo? - perguntou.
- Sim, acho que ela tem medo de me perder pra sua filha. - risos.
- Mal sabe ela que minha filha não te quer nem por decreto não é?- arqueou a sobrancelha.
- Sim. - respondeu tirando o sorriso do rosto.
- Podemos voltar ao nosso assunto?
- Sim, o que você tinha me perguntado mesmo? -fez-se de esquecido.
- De onde você conhece minha filha. - tornou a repetir.
- Bom, em uma das viagens que fiz a conheci, ela foi uma ótima amiga comigo e viramos amigos, por quê? - respondeu com outra pergunta.
- Minha filha não disse isso, ela me disse que você a fez muito mal... - respirou fundo. - Que mal é esse Cristiano, que ela tanto diz?
- Por quê o senhor não pergunta pra ela, André?
- E você acha que já não perguntei? Ela me disse que não se sente pronta pra contar, mas eu sou um velho muito curioso. - disse com um sorriso e esticou as pernas mais a frente e encostou-se no encosto da cadeira.
- Deixe que ela te conte então, não devo ser a melhor pessoa para isso. - tentou fugir do assunto.
- Claro que é, nada melhor do que o próprio causador das feridas para me contar o que fez. - cruzou os braços e bocejou.
- É uma história longa. - respondeu Cristiano.
- Tempo é o que não me falta. - rebateu.
- OK, vou te contar... Foi assim...