O voluntário

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BangChan estava dormindo, como iria trabalhar não tinha necessidade de levantar cedo, na noite anterior ele desligou o despertador aquilo foi bem esperto, na parte da tarde teria que sair, pois, teria que ir ao hospital então precisava descansar bem, quando finalmente acordou o moreno levantou um pouco devagar, mas saiu, ele pegou a toalha e seguiu para o banheiro que ficava do lado de fora do quarto, pois ele tinha um compromisso na parte da tarde e não poderia faltar, todas as quartas e domingos ele fazia isso, seus pais e irmão estavam indo para a cozinha porque a hora do almoço se aproximavam, a senhora Bang retiraria todas as panelas da geladeira apenas para esquentar, sua filha decidiu a ajudar o mais velho ficou esperando a refeição ser terminada, o tempo passou e Bang Chan chegou na cozinha e sentou ao redor da mesa, então cumprimentou a família e se serviu.

- Vai trabalhar de tarde hoje? (Sungjae)

- Não Appa, esqueceu que hoje sou voluntario no hospital do câncer? (BangChan)

- É mesmo, você faz tanta coisa que nem sei quais as suas atividades, mas fico feliz pelo homem maravilhoso que se tornou. (Sungjae)

- Channie, o que você faz lá em? (Tzuyu)

- Eu participo de um projeto na ala infantil, então minha equipe faz de tudo, toca música, faz teatrinho, essas coisas, sabe. (BangChan)

- Nossa quando eu crescer, vou querer ser como você maninho. (Tzuyu)

- Não é para tanto, eu tenho que terminar logo, porque vou me encontrar com o grupo. (BangChan)

Ele permaneceu lá por alguns minutos, então quando terminou foi logo levantando, recolheu o prato, colocou na pia depois se despediu sair rápido da residência, BangChan chegou no hospital com toda a equipe e seguiram para o vestiário reservados para eles, tinham psicólogos, alguns médicos pediatras, fisioterapeutas, mas também alguns alunos universitários, bom a função deles era exclusivamente dar alegria aos pacientes da ala infantil.

Quando finalmente chegaram no lugar, mulheres de homens ficaram separados, Chan estava bastante animado, ele terminou de colocar o jaleco, o nariz vermelho de palhaço, o violão e alguns adereços, então todos saíram dali caminhando pelos corredores, eles começavam a chamar atenção até dos médicos e enfermeiros de plantão, a atividade ira se iniciar, o grupo se dividiu então foram para alas diferentes, naquele hospital também estava tendo aulas práticas com professores e alguns residentes do curso de medicina nada fora do comum se não fosse por uma questão, era a turma do Kim Seungmin, talvez fosse ironia do destino, a programação seguiu normalmente.

Enquanto isso o tempo passava e BangChan estava na sala onde tinham alguns adolescentes, carecas e acamados, todas às vezes quando as visitas acontecia o ambiente se transformava de um triste para alegre, o moreno tocava musicas e também brincava com todos ali ou por onde passava, sempre colocava seu melhor sorriso nos lábios tanto que as covinhas apareciam, ele estava bem distraído quando alguns professores entraram no ambiente ao lado dos alunos, os olhares se cruzaram imediatamente.

O Kim se espantou ao perceber que a pessoa que tanto senta raiva estava ali também e suspirou pesadamente, um colega percebeu seu comportamento e perguntou baixinho o motivo, mas o Kim deu respostas vagas, o grupo da alegria resolveu sair porque não queria atrapalhar a visita dos outros profissionais e seguira para outro lugar imediatamente, Seungmin saiu bem de mansinho para que os professores não vissem então seguiu o moreno, demorou um pouco porque não poderia correr, mas alcançou e puxou meio sem jeito o jaleco dele, Chan virou apenas o rosto e inclinou a cabeça confuso.

- O que faz aqui, deveria, está prestando atenção na aula dos seus professores, que tipo de médico vai ser no futuro não se dedicar aos estudos? (BangChan)

- Eu quero saber o que você está fazendo aqui? (Seungmin)

- Não está obvio? Eu sou voluntário na equipe da alegria, eu tenho que ir Tchau já demorei demais aqui conversando com você. (BangChan)

- Agora não, eu quero saber se anda me espionando, o Jungwon contou que te encontrou na cafeteria preferida dele, te conheci na boate, quem é você de verdade um espiam ou louco? (Seungmin)

- Caso não saiba isso se chama trabalho, agora preciso ir embora as crianças estão me esperando.(BangChan)

Narração - Ele esperou seu braço ser solto então se virou e seguiu o caminho de antes deixando um Kim furioso para trás, só não entendia o motivo de toda aquela irritação, sem ter mais o que fazer ali voltou para a sala de uma forma discreta ela não queria ser pego, BangChan se juntou a sua equipe e deu continuidade as atividades, uma colega explicava os casos para ele no cantinho discreto então depois das informações passadas começou a fazer as coisas, agora brincava com as crianças que gritavam, aplaudiam e também dançavam, algumas tinham medicações de soro nas veias, outras permaneciam na cama.

- Titio, titio, eu posso apertar esse seu nariz vermelho? (Jimin)

- Tem certeza e se doer? (BangChan)

- Eu faço com carinho, deixa vai? (Jimin)

Ele fez uma carinha fofa e sorriu seus olhos sumiram então a resposta veio imediatamente.

- Claro que pode. (BangChan)

Narração - O moreno pegou a criança nos braços então seu nariz foi apertado, saiu um som engraçado, rosada aumentou depois daquele pequeno gesto, ele colocou o pequeno no chão novamente, depois foi dar atenção aos outros pacientes do lugar, as horas passaram então Bang Chan e a equipe precisou voltar para as suas casas, ele saiu do prédio já vestido com suas roupas simples de antes, e com a cara limpa, então foi para a parada de ônibus, o moreno precisava descansar um pouco porque ainda iria para a universidade, quando sentou no banco, mas um carro parou em sua frente, o vidro baixou então o motorista se pronunciou.

- Vai para casa, quer uma carona? (Seungmin)

- Porque eu deveria aceitar? (BangChan)

- Não sei, só queria saber se iria para casa agora. (Seungmin)

- Eu vou esperar o ônibus obrigado mesmo assim.(BangChan)

- Entra aí, deixa de ser chato. (Seungmin)

Narração - O moreno levantou bem devagar e se aproximou do veículo, quando colocou a mão na maçaneta o ônibus chegou, ele olhou na direção oposta e se levantou.

- Vai embora mesmo? (Seungmin)

- Eu não quero te incomodar. (BangChan)

- Por favor aceite minha carona, não posso ficar aqui. (Seungmin)

- Tudo bem, eu vou com você.(BangChan)

Narração - Ele abre a porta, entra e fecha novamente, coloca o cinto de segurança então a viagem começa.

- Me desculpe, eu fui grosso mais cedo. você.(Seungmin)

- Tudo bem, só não faz de novo. (BangChan)

- Obrigado. (Seungmin)

Narração - Eles chegaram no endereço da família Bang, Seungmin olhou um tanto assustado, a casa parecia sem simples assim como o moreno, mas não falou nada, porem uma voz foi ouvida e sim era do Chan.

- Está espantado pela minha casa? Pois é não sou rico como vê, bom espero que tenha uma ótima noite, obrigado pela carona. (BangChan)

- Espe... e foi embora. (Seungmin)

Chan saiu rapidamente do carro em ao menos esperar resposta do Kim, sem mais demora ele entrou em casa e o outro foi embora também!

Quebra tempo

BangChan foi para a universidade para mais um dia de aula, ele ficava mais revigorado quando ia nos hospitais com o grupo da alegria, foi bem agitado, mas recompensador, cada um que contava de suas experiências, situações e até momentos divertidos fazia refletir sobre o modo que seguia com a dele, o que deixou mais impressionado foi o encontro com o Seungmin, nada de tão diferente não é, ele iria se esforçar a cada dia porque tinha um objetivo na vida, o de ser bem-sucedido, sem ter que depender de ninguém, estava no caminho certo quanto a isso, só precisava continuar, e sobre o Kim, quem sabe algo acontecer né!

Os opostos se atraem - SeungchanOnde histórias criam vida. Descubra agora