UshiIwa: Camas anti o quê?

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Hey! Fiz essa história na época das olimpíadas, decidi colocar ela aqui também pra completar a coletânea. Tenham uma boa leitura! Lembrem sempre de votar e comentar bastante pra dar aquela força

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Ushijima adorava estar no colo de seu treinador como fazia agora, enlaçando a cintura alheia com suas pernas grossas, beijando-o da maneira mais necessitada possível, acariciando os músculos do braço alheio, rígidos por sustentar o seu peso. Iwaizumi sempre era forte o suficiente para erguê-lo com certa facilidade, embora às vezes cambaleasse.

Antes que perdesse sua compostura, jogou o namorado na cama olímpica de cobertores azuis, encarando-o com certo desejo enquanto tirava a própria blusa, com o joelho apoiado no colchão.

— Espero que não esteja mesmo pensando nisso — engoliu em seco, vendo o treinador retirar o cinto de forma que simplesmente não era capaz de desviar seu olhar de seu baixo-ventre.

— Nisso o quê? — sussurrou o outro, já que Koutarou dormia há uns 3 metros dali.

O jogador saiu de seu pequeno transe de completa admiração da desenvoltura de seu treinador e Hajime se curvou para o mais alto, beijando sua bochecha e pescoço enquanto firmava as mãos próximas à cabeça alheia. Wakatoshi estremeceu.

— Digo, essa não é a cama de papelão? — engoliu e seco.

O treinador atlético abriu o sorriso e afundou-se no pescoço alheio para não gargalhar de modo sonoro, o sono de Bokuto era extremamente pesado, mas aquele homem não iria brincar com a sorte e tentava rir de forma mais silenciosa possível, o que era bem difícil, seu namorado era um bobinho adorável. Obviamente o atacante ficou com um enorme ponto de interrogação em sua mente.

O outro se recompôs e juntou mais os dois corpos, apoiando-se completamente no colchão. Ushijima se encolheu, rezando para todos os deuses que sequer acreditava para que a cama não desabasse.

Iwaizumi soltou outra risadinha baixa e mordeu a orelha alheia com o único fim de arrepiá-lo e relaxá-lo. Funcionou em partes, o camisa número 1 era sensitivo demais.

— Você sabe que essa cama aguenta até 200kg, não sabe? — murmurou, subindo a mão boba pelo abdômen do namorado.

O outro respirou um pouco mais e esboçou um som breve de dúvida.

— Está tudo bem, amor — beijou a bochecha rosada de Ushijima, chegando à sua boca novamente.

A carícia em seus cabelos verdes era tudo o que precisava para juntar a coragem para descer as calças de Hajime e apertar suas nádegas por baixo da roupa íntima. Porém, ao separar o beijo, o homem ainda tinha dúvidas:

— Se quebrar o que a gente faz?

— Eu assumo a responsabilidade como seu treinador, tudo bem? — disse, baixinho, acariciando seu rosto com uma mão enquanto a outra descia seus shorts vermelhos de jogador — E se não quebrar eu digo no Twitter que eu testei e que é mentira.

Wakatoshi corou.

— Você não acreditou que eu ia postar, né? — o treinador, disse, por fim.

— Não. — Ushijima manteve a expressão séria, que culminou em um sorriso leve do outro, aqueles sorrisos que Iwaizumi só mostrava para o namorado.

Levemente contrariado, Wakatoshi virou seu treinador na cama, invertendo as posições e ficando por cima, deu-lhe o melhor beijo que sua língua poderia dar.

É, aquelas notícias de camas anti-sexo eram mentira, afinal.

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Até a próxima! Já votaram na fanfic?

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