Já estava pronta, desci e nem olhei para os lados, fui logo em direção à clareira. Seria mais rápido se eu me transformasse em loba, mas iria rasgar toda minha roupa e eu não queria isso. Me encontrava perto, ouvia o som da música alta, até que escutei alguém chamando meu nome.
— Lizzie. Fala Maia.
— Preciso falar com você.
— Maia, doce e linda Maia, não sabe como adorei te encontrar por aqui.
— Antes que queira me bater, preciso falar.
— Suas últimas palavras, justo.
— Lizzie, quero te pedir desculpas! Eu me arrependo todos os dias por ter ajudado naquele plano, por ter zoado de você. Fala chorando.
— E por tudo que eu fiz, agora estou sofrendo! Tempos depois daquilo, a Louise e o Harry me deixaram, ela é uma cobra, pior que eu, ela me trata como uma cachorra.
— Como se você não fosse.
— Lizzie, eu não sei se você sabe do Jacob, mas...
— Jacob?
— É, ele tá no hospital Lizzie, o Jacob tá morrendo! Fala se derretendo em lágrimas.
— Ele tava voltando de uma viajem e um carro desgovernado bateu nele, os médicos falaram que ele está entre a vida e a morte!
— Eu vou ajudá-lo, mas antes, você vai fazer um favorzinho pra mim. Falo me aproximando.
— Você vai pegar esse pacotinho e vai colocar na bebida, também vai beber um pouquinho, não pra matar, só pra não desconfiarem de você. Falo olhando diretamente em seus olhos(Controle da mente)
— Não gosto de você, mas você já tá sofrendo, é muito melhor do que te mata.
Fiquei de olho, vendo cada passo de todos, vi na hora que Maia colocou o veneno na bebida, agora era só questão de minutos.
Uns cinco minutos depois, todos estavam bebendo do barril, que estava envenenado. Não passou muito tempo, e eles se localizavam caídos no chão, vomitando, se contorcendo, tendo cala frios.
Em uma olhada rápida, vi meus dois alvos, estavam perto do caixa de som, seus olhos eram de assustados, fui até o encontro deles.— Que festa em, um clima de morte né.
— O que está fazendo aqui, veio ser mais humilhada? Fala Louise.
— Não, na verdade, vim atrás de vocês.
— Não consegue esquecer meus beijos, não é Lizzie. Fala Harry.
— Você vai ser o primeiro! Diga suas últimas palavras.
Nessa hora, meus olhos ficaram vermelhos e ao redor preto, meus cabelos brancos, sinto meu lado lobo se manifestar e garras começam a crescer.
Harry fica paralisado enquanto Louise tenta correr, mas a empeço, fazendo-a ficar imóvel.— Agora você vai, assistir à morte do seu doce e amado irmão!
Faço pressão em seu peito até sentir seu coração batendo em minha mão, em seguida puxo-o, mesmo com sua morte, arranco a traqueia com um sorrisinho em meu rosto.
— Se você quiser, eu lhe dou uns segundos de vantagem. Falo tirando a sua imobilidade.
— O quê? Fala ela, confusa e chorando.
— 1. Se liga e começa a correr.
— 2!. Aumento minha voz.
— 3!! Pronta ou não, aí vou eu!
Escuto seus passos de longe e continuo andando lentamente para aumentar a minha emoção! A noite estava quieta, oque me ajudava a escutar melhor seu rastro e seu coração palpitando rapidamente.
Um tempo depois, paro de ouvir o barulho de seus sapatos, é provável que tenha parado de tanto correr e se escondido, mas ainda continuo a escutar sua respiração
ofegante e seus batimentos.
Até que a encontrei.— Louise, nem me diverti direito, não sabe se esconder?
— Você acaba com toda a diversão, mas chega de brincar, vamos logo para o espetáculo!
Até que meu incômodo chega, na pior hora.
— Ei, você não quer fazer isso né? Não precisa matar ela!
— Preciso e vou, será que dá pra ir embora, você atrapalhou a melhor parte.
— Eu não vou deixar você matar mais alguém Lizzie, não está vendo o que está acontecendo? Você fez um massacre!
— Talvez.
— Olha, não é assim que as coisas se resolvem.
— É como eu resolvo.
— Lizzie, tem que ter alguma bondade ainda em você, eu sei que tem, se não houvesse, não teria deixado aquela Maia viva.
— Você não acha muito ousado vir aqui e querer me impedir, sabe que posso te matar.
— Mas não vai, porque se fosse pra me matar, já teria feito isso.
— Tá duvidando de mim?
— Se você vai me matar, então mate logo, não quero viver em um mundo com uma pessoa que não seja a Lizzie que conheço.
— Ok, seu pedido é uma ordem. Falo me aproximando.
O seguro pela garganta, prendendo-o em uma árvore, quando estou prestes a rasgar sua garganta...Não consigo! Porquê não consigo? Algo está me impedindo!
— Lizzie, volta pra mim. Fala ele, quase sem respirar.
Dou um descuido e ele consegui se soltar de minhas mãos, agarrando-me e me beijando...
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De Repente Companheiros
WerewolfImagine ser uma coisa que nem deveria existir, uma abominação da natureza, que todos tem pavor e ódio ao mesmo tempo. Pois bem, eu sou essa coisa, uma híbrida de lobo e demônio, criada de um amor proibido. O por quê de ser proibido é bem simples, lo...