Tinha um homem em sua cama. Amybeth sabia disso. Um homem que a deu um ótimo orgasmo ontem a noite e agora ela tinha que expulsa-lo de seu apartamento.Ela poderia ouvir a voz de seus pais agora, mais especificamente, a voz de sua mãe. Dizendo que quando jovem, era igual Amybeth, tendo um homem diferente em sua cama toda noite. Até que conheceu Derek e ser tornou a Sra.Shepherd.
Mas Amybeth não estava pronta para se casar, nem ao menos se sentia pronta para entrar em algum tipo de relacionamento. Preferia focar em sua carreira de fotógrafa, que estava só começando, e então, apenas quando estivesse bem sucedida, ela começaria a procurar por alguém.
Então, lentamente, Amybeth se levantou e bateu no ombro do homem e o viu se mover, acordando.
O homem ruivo de olhos escuros deu um sorriso sedutor para ela e se espreguiçou na cama, seus músculos em evidência.
É. Amybeth constatou mentalmente. Havia sido uma ótima transa. Mas somente isso e nada mais.
— Bom dia... — Ele murmurou com a voz grossa, seus olhos brilhando com outras intenções. — Quer uma outra rodada?
— Não. — Amybeth se levantou, começando a jogar a roupa dele encima da cama e pegou uma blusa larga para cobrir sua nudez. — Você tem que ir embora.
— O que? — O homem ruivo franziu as sobrancelhas, mas se levantou e começou a se vestir.
— Embora, vazar, dar no pé, bicar a mula, entendeu? — Levantou as sobrancelhas, saindo do quarto.
O homem a seguiu, seus sapatos em suas mãos, e Amybeth foi até a porta de entrada de seu apartamento e a abriu.
Quando o homem foi para o corredor, ele parou e a olhou.
— Você não quer ao menos...
— Não. — Disse e fechou a porta em sua cara. — Deus, qual a dificuldade dos homens em saber que quando os pegamos no bar e levamos para casa para ter sexo, não significa que haverá uma casa e filhos no futuro? — Murmurou, andando em direção a cafeteira e enchendo uma xícara com café.
Quando deu o primeiro gola, Amybeth soltou um bufo irritado ao ouvir seu celular tocar em algum canto da casa. Encontrou novamente em seu quarto e procurou pelo aparelho em sua pilha de roupas da noite passava, sorrindo vitoriosa quando o achou no bolso da calça.
Mãe.
— Oi, mãe. — Sorriu, mas o mesmo morreu quando ouviu um chiado do outro lado, seguido de um choro baixo. — Mãe? Mãe, o que aconteceu?!
— Amybeth... — A loira soluçou. — O seu pai morreu.
***
Amybeth dizia descontrolada pelas ruas de Seattle em direção a casa de seus pais.
Aquela ligação havia deixado-a desnorteada e muito, muito nervosa. Ele não poderia estar morto. Seu pai não poderia ter morrido assim do nada.
Na noite passada, quando ela foi visita-los, ele estava fazendo o quem fez por vinte e quatro anos, cuidando de sua mãe, já que ela estava grávida a ponto de mal conseguir andar e ele agora pegava tudo que ela pedia para não precisar fazer esforço.
Ela havia feito uma salada de frutas e assim que ele desceu as escadas após ajudar mamãe a se deitar, ele beijou sua testa, disse o quanto a amava e falou para mandar uma mensagem assim que chegasse no apartamento. Mas agora... agora ele poderia estar morto.
Estacionamento o carro de qualquer maneira no meio-fio, Amybeth saltou do banco do passageiro e entrou como um raio dentro de casa.
Seus irmãos estavam aflitos enquanto conversavam baixo. Já sua mãe, estava em lágrimas enquanto era consolada por Julie.
— O que diabos aconteceu? — Ela perguntou, vendo seus irmãos olharem para ela, mas Amybeth foi em direção a sua mãe.
— Oh, minha querida, querida menina. — Meredith chorou, se abraçando a Amybeth quando ela agachou a sua frente, a sua barriga impedindo um pouco a proximidade.
— O que aconteceu? — Amybeth perguntou preocupada.
— Ele... ele disse que apenas iria comprar donuts e agora... Deus, ele ainda não voltou. — Chorou ainda mais, sendo abraçada por Julie.
— Mãe, tá tudo bem. Olha para mim. — Pediu e Meredith o fez. — Vai ficar tudo bem, a gente vai encontrar ele, tá bom? Apenas... apenas sinta Hope chutar, ok? — Disse e levou sua mãe junto com a da mãe para a barriga, que se movia levemente com os chutes do bebê.
A loira concordou levemente e apoiou a cabeça no ombro de Julie enquanto acariciava sua barriga com ambas as mãos.
Amybeth se levantou e andou em direção a seus irmãos.
— O que aconteceu?
— Bom, eu não tenho ideia! — Luke exclamou. — Aparentemente, ele havia saído para comprar donuts para ela, mas não qualquer donut. Ela queria os do hospital.
— E ele foi, você sabe como nosso pai é. Ele faz tudo por ela. — Dylan continuou. — Mas não voltou até agora. Ela me ligou desesperada dizendo que ele fazia saído há quase duas horas e não voltou mais.
— O que resultou em eu também saindo da minha aula com a Julie para saber o que diabos tava acontecendo. — Luke falou, passando a mão pelos cabelos. — Tentamos tranquilizar ela, dizendo que ele provavelmente estava a caminho ou, não sei, na fila da cafeteria, mas...
— Ele não está atendendo nossas ligações. — Dylan falou, observando a mãe chorar. — Ligamos umas cinquentas vezes e até agora nada, até eu estou começando a ficar preocupado.
— Puta merda... — Amybeth suspirou. — Eu vou tentar ligar para ele, então.
Ela se afastou, indo para a cozinha, e digitou o número do pai.
— Vamos, pai. — Murmurou. — Atende logo. — Então caiu para a caixa-postal.
"Oi, aqui é Derek Shepherd. Eu não posso atender agora mas deixe uma mensagem e eu lhe respondo assim que possível. Obrigado."

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Pregnancy - merder
Fiksi PenggemarMeredith tem a vida perfeita. Com três filhos lindos e casada com o amor da sua vida há 24 anos, ela nunca imaginou nada melhor. Até que nos seus 44 anos, ela recebe a notícia de que está grávida novamente.