Apaixonada por um Uchiha

1 - Voltando pra casa

— Papai, porque está me mandando pra tão longe ? - pergunta entre choros. Alisa não queria ir embora e ficar sozinha em um lugar que ela nem conhece.

— Quero que você cresça lá, sabe que sua mãe também queria isso.

— Mas ela nem me amava...

— Está na hora de crescer Alisa, superar isso - diz firme e sério — Se arrume, suas malas já estão prontas, você partirá daqui 30 minutos - a garota encara seu pai confusa.

— Mas não dará tempo de eu me despedir dos irmãos...

— Assim será melhor, vai deixar eles desfocados em seus estudos.

— Mas pai...

— Isso se encerra aqui!! - se exalta assustando a garota.

— Sim senhor - abaixa sau cabeça.

.

14 anos depois

Recebi uma mensagem de um homem de que vovô está doente, aquele velho foi o único que se importou comigo e não ligou por eu ser gorda, ele e meus irmãos... Aquelas palavras de minha mãe mandando eu emagrecer era terrível. Hoje em dia eu estou magra, quase não como pra não engordar, acho que fiquei até irreconhecível.

As meninas padrão do Japão são bem magras, isso me afetou muito e fiquei padrão que nem elas, a única diferença é que eu tenho um pouco de corpo. Ficava sem comer por dias só pra perde peso. Sofri muito aqui, mas agora eu não vou ser tão fraca assim, vou enfrentar meu pai e voltar pra casa. Ele não pode me prender aqui pra sempre.

Faço uma pequena mala e olho pra janela, vejo os guardas que meu pai havia mandado quando vim pra cá, eles estão na porta da minha casa, como sempre. Precisava arrumar uma distração pra ir embora e eu sabia exatamente o que fazer.

– Kevin!!! Socorro!!! Tem uma barata aqui!!! - grito pro segurança que saiu correndo lá de baixo e chegou em questões de segundos no meu quarto.

— O que ouve?? - pergunta ele nervosa me olhando preocupado.

— Tem uma barata!!!! - grito escandalosamente.

— Onde??? - ele se aproxima.

— Ali!! Ali!! - aponto pro closet, ele vai até lá e saio da cama fechando o closet e o trancando ele lá dentro.

— Abre isso Alisa!! - diz batendo na porta.

— Desculpa Kevin, nada contra você mas você trabalha pro meu pai e... eu não posso ficar mais aqui, espero que quando eu voltar podemos nos reconciliar - sorri e pego minha mochila com a minha passagem.

— Alisa!!! - grita ele.

Apenas ignoro e saio do carro. Faltava mais três. Deixo minha mochila atrás do vaso de flor que fica no correr. Penso em algo que me deixou muito mal e começo a chorar, respiro bem fundo e do um tapa forte no meu rosto, havia doido muito, do mais três tapas pra ficar bem marcado, como se alguém tivesse dado esse tapa em mim. Faço um pequeno rasgo na minha blusa e guardo a tesoura.

— Bob!! Leo!!! Henrique!!! - os três subiram desesperados e me encarando. Começo a chorar desesperadamente .

— O que houve com você?? Quem fez isso?? - pergunta Henrique.