# 𝐨𝐧𝐞

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voltando ela, desculpe-me por remover

••Chifuyu não era uma pessoa matinal, mas nos últimos meses o sono não tem feito parte de sua rotina como costumava fazer, olhou o relógio sobre o criado mudo e notou que estava quase na hora de levantar e acordar seu único motivo pra sorrir, perm...

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Chifuyu não era uma pessoa matinal, mas nos últimos meses o sono não tem feito parte de sua rotina como costumava fazer, olhou o relógio sobre o criado mudo e notou que estava quase na hora de levantar e acordar seu único motivo pra sorrir, permitiu-se ficar só mais alguns minutos deitado pois o dia seria cheio e para completar quando a noite chegasse seria obrigado a vê-lo.

Virou-se de bruços bufando contra os lençóis escuros que não importa o quanto foram lavados ainda tinham o cheiro amadeirado dele. Amaldiçoou-o silenciosamente sentido os olhos esquentarem e sentiu-se ridículo, era inconcebível que mesmo depois de 10 meses ainda chorasse todas as manhãs, mas chorava, nem que fossem uma ou duas lágrimas traidores.

Ouviu a porta se abrir e secou as lágrimas rapidamente, virou o rosto de lado fechando os olhos para fingir que estava dormindo pois sabia que seu menininho adorava aquele jogo. Ouviu quando escalou a cama com certa dificuldade e se segurou para não rir, sentiu quando ele se enfiou sob a coberta e começou a se arrastar no colchão até juntar-se ao pai de forma aconchegante.

— Papai? — sussurrou colocando as mãozinhas em seu rosto. — Ainda tá dormindo?

— Sim. — Chifuyu sussurrou ainda de olhos fechados.

— Mas tá falando, papai. — acusou e Chifuyu abriu os olhos o abraçando e o fazendo rir, insistiu em cócegas em sua barriga o fazendo gargalhar. — 'Pala' papai!

Ele ainda enrolava as palavras trocando o 'r' pelo 'l' muitas vezes, mas tinha uma dicção incrível para um garotinho de 4 anos. O maior parou de cutucar a criança e beijou-lhe todo o rosto.

— Bom dia, filho. — sorriu com doçura.

Yukine tinha os seus olhos e isso enchia Chifuyu de orgulho, mas tirando isso, os cabelos e o sorriso eram idênticos aos do outro pai, todas as manhãs o filho o lembrava de Baji.

— Bom dia, papai. — respondeu sorridente, mas logo fez beicinho. — Minha barriguinha tá roncando de fome!

— Ah é? — perguntou fingindo surpresa. — Me deixa ouvir?

Abaixou o corpo encostando o ouvido na barriga do filho que riu da atitude boba  levantou-se com uma expressão pensativa.

— Tem razão! — exclamou. — E sabe o que mais eu ouvi? Desejo de panquecas!

— Panquecas! — gritou Yukine animado, Chifuyu riu.

— Mas primeiro, pro banheiro lavar esse rosto, mocinho! — disse Chifuyu espantando todo o cansaço e tomando o filho nos braços. Geralmente o deixava ir até o banheiro dele onde toda uma estrutura pedagoga estava montada para que alcançasse a pia, mas naquela manhã cinzenta optou por fazer do modo tradicional.

Foram para o banheiro do maior e Chifuyu o sentou o garotinho na pia, lavou primeiro o próprio rosto e depois ajudou o filho. Enquanto a banheira para o banho de Yukine enchia, Chifuyu resolveu fazer a massa das panquecas e o suco de fruta, tudo sob os olhos do pequeno moreno. 

| 𝐘𝐎𝐔 𝐀𝐑𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄, bajifuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora