# 𝐟𝐢𝐯𝐞

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não revisei, com preguiça
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Baji acordou com o celular tocando e quase desmaiou ao ver quem era, esfregou o rosto se sentando na cama.

— Chifuyu? — atendeu com a box ainda rouca pelo sono.

— Baji... — ele parecia choroso.

— Chifuyu, o que foi? — perguntou acordando imediatamente — Você está chorando?

— É o Yukine, Baji. — ele contou e sim, estava chorando — Ele acordou chorando de dor e ardendo de febre, eu trouxe ele pro Saint Denis e arrancaram ele de mim, eu não sei mais nada...

— Se acalma, estou indo. — Baji saltou da cama — Chego em cinco minutos.

Desligou o celular e agradeceu por ter tomado banho antes de dormir, vestiu-se rapidamente pegando apenas as coisas essenciais, enquanto dirigia não conseguia penar em mais nada além de Yukine, seu coração estava apertado ao ponto de dor. Ele sabia que em alguns dias algumas multas chegaria em sua casa, mas não se importava só precisava chegar logo.

Avançou pelos corredores correndo desesperado até a ala pediátrica e viu Chifuyu sentado na sala de espera.

— Onde ele está? — Baji perguntou e Chifuyu se levantou.

— Eu não sei. — Chifuyu estava lutando contra as lágrimas, Baji se aproximou dele, queria tocá-lo  e confeitá-lo, mas não sabia se era o melhor. Um médico adentrou a sala, os animais infantis bordados em seu jaleco indicavam que era um pediatra.

— São os pais do Yukine? — perguntou e Chifuyu passou por Baji para se colocar diante dele, quase que como um instinto protetor o moreno de colocou atrás do menor.

— O que aconteceu com o meu filho, doutor? — perguntou Baji.

— Yukine está com um quadro crítico de apendicite. — disse ele e Chifuyu arfou preocupado, Baji sentiu o peito doer — Ele já reclamou de dores?

— Só ontem à noite, mas ele sempre tem cólicas e disse ter passado. — Chifuyu parecia culpar-se por isso.

— Provavelmente aconteceram outras vezes e ele não disse. — o médico parecia compadecido — Ele foi sedado, mas a qualquer momento o apêndice pode estourar e isso é mais que perigoso, é letal. Precisamos fazer a cirurgia imediatamente.

— É mesmo necessário?— Baji perguntou e o médico assentiu — Eu assino.

Baji assinou dois papéis depois de lê-los rapidamente e logo o doutor saiu levando o coração de Baji com ele. Chifuyu levou uma mão até a boca e rompeu em um choro dolorido, Baji não resistiu e o abraçou com força o fazendo desabar ainda mais.

— Eu estou com medo, Baji. — sussurrou contra o peito de Baji. O moreno apertou ainda mais os braços em volta dele.

— Shhhi, ele vai ficar bem. — Baji sussurrou tentando esconder sua própria preocupação — Ele sempre fica, ele é forte.

Chifuyu pareceu ceder e aceitou o abraço de Baji, apertava as mãos em volta do casaco preto do maior como se temesse ter de soltar, o fato era que só eles se entendiam naquele momento.

— Chifuyu?

Baji praguejou antes mesmo que ver quem atrapalhava aquele momento  sentiu Chifuyu se mover para se soltar e o moreno largou o abraço virando-se para a entrada da sala de espera. O homem era alto, mas não tanto quanto Baji, tinha músculos aparentes mesmo sob as roupas sérias e o jaleco amassado, parecia cansado pelo tamanho das olheiras, mas desperto pois seus olhos escuros estavam vidrados em Chifuyu, tinha cabelos pretos desregrados e quando Chifuyu caminhou diretamente para o seu braço, Baji soube quem era. Mikey.

| 𝐘𝐎𝐔 𝐀𝐑𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄, bajifuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora