# 𝐬𝐢𝐱

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Chifuyu sentou-se na escada ainda inerte com o que tinha acontecido, levou a mão até os lábios os sentindo inchados e provavelmente vermelhos, estavam formigando e Chifuyu estava atônito. A eletricidade ainda corria por suas veias e ele se odiou por isso, aquela com certeza era a boca errada, mas tinha desmontado com Chifuyu completamente.

Fechou os olhos lembrando de como as coisas costumavam ser entre ele no início, tudo muito intrínseco e o ar de flerte já era presente entre os dois, mas nunca se esqueceria quando a eletricidade finalmente os alcançou.

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Chifuyu fechou o envelope com as quatrocentas páginas e suspirou se encostando na cadeira, olhou o celular e viu uma mensagem de Baji avisando que estava chegando pra buscar o manuscrito. Não resistiu e precisou tomar um banho rápido, colocou roupas confortáveis, mas bonitas afinal Baji estava chegando.

O loiro tinha interesse, claro que tinha, Baji era atraente arrogante, era inteligente com uma pitada de narcisismo, além de ser gostoso pra caralho. Os dois viviam flertando, mas nunca aconteceu nada entre eles, talvez Baji só gostasse de brincar.

A campainha soou e Chifuyu passou os dedos pelo cabelo molhado indo atender, abriu a porta sorrindo pro Keisuke que estava ainda mais bonito naquele dia, fazia frio no final do outono, ele usava roupas formais, mas uma jaqueta de couro preta por cima, bem no estilo dele.

— Oi, baixinho. — encostou-se na porta — Acho que você tem me dar alguma coisa.

— Sim, eu tenho. — Chifuyu sorriu malicioso e saiu da frente da porta — Entra, senhor Keisuke, vou dar o que você quer.

— Se você soubesse... — ele murmurou entrando e Chifuyu fechou a porta — Conseguiu terminar?

— Sim, com todas as modificações que prescreveu, Keisuke. — Chifuyu cruzou os braços — Você quer um café? Eu vou fazer pra mim, então...

— Nesse frio é bom, quero sim. — disse Baji Chifuyu andou até a cozinha sendo seguido por Baji, ligou a cafeteira colocando tudo o que era necessário. Abriu o armário de cima e precisou ficar na pontas dos pés pra conseguir pegar duas canecas e ouviu Baji rir, virou-se para ele fechando a cara — Seus pais também tem um metro e meio?

— Pra começo de conversa, eu tenho um metro e sessenta e sete. — ele inflou as bochechas colocando as xícaras sobre o balcão — E não, minha mãe tem minha altura, meu pai e meu irmão mais velho são bem mais altos que eu. Eu sou o menor Seishu, satisfeito?

— Seishu? — Baji se aproximou parando na frente de Chifuyu — Você assina e se apresenta como Chifuyu 'Matsuno'.

— Meu pai é famoso em Nova Iorque, ele tem uma imensa empresa no ramo industrial, então eu teria certa predileção se usasse o nome dele, não quero isso, por isso uso o nome do meio e o nome de solteiro da minha mãe. — disse o loiro encostando as costas no balcão.

— Muito inteligente e corajoso. — Baji parou diante de Chifuyu colocando uma mão cada lado do corpo do menor, Chifuyu gostou da proximidade e levantou o olhar esverdeado pata o meior — Você combina mais com esse nome.

— Você acha, Baji? — perguntou com uma voz inocente. O maior afagou o rosto de Chifuyu, Baji mordeu o lábio inferior e o loiro quase gozou só olhando, estava duro e não era pouco.

— Acho, meu anjo. — Baji entrelaçou os dedos nos cabelos dourados de Chifuyu — Quanto tempo mais vamos flertar e parar por isso mesmo?

Chifuyu subiu a mão pelo peito do maior agarrando a jaqueta.

| 𝐘𝐎𝐔 𝐀𝐑𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄, bajifuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora