A tia Senju é a mamãe?

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Gosto de ler os comentários de vocês! Não está revisado por problemas de preguiça extrema da Autora.

Baji sentia o corpo dolorido, era como se tivesse corrido uma maratona e depois feito 500 abdominais, respirar era difícil e até mesmo doloroso, a claridade machucou os olhos sensíveis pelo tempo que passaram fechado, quanto tempo se passou?

Olhou em volta vendo Chifuyu e Kokonoi em um canto do quarto hospitalar, sua garganta estava seca e por isso não conseguiu chama-los, optou por gemer e isso já foi mais que o suficiente para os dois se aproximarem da cama com suas expressões preocupadas.

— Baji, pode me ouvir? — Kokonoi perguntou e Baji assentiu minimamente — Você ainda vai me matar de susto, seu idiota, já não sou um garoto.

Baji sentiu um calor delicado passar pelo corpo e quando olhou viu que Chifuyu segurava sua mão, o loiro parecia cansado e preocupado, mas o "biquinho" em seus lábios mostrava  alívio.

— À-Àgua... — Baji murmurou e Chifuyu prontamente atendeu. Pegou o copo de plástico levando o canudo à boca de Baji ainda deitado, beber água era incrível, Baji o faria mais vezes pois tinha devolvido o poder da fala — O que... a-aconteceu?

— Um derrame pleural. — respondeu Chifuyu — Seus pulmões encheram de líquido e você não conseguiu respirar, seis canais respiratórios sangraram pela força que teve que fazer pra respirar.

— Aí colocaram esse dreno direto nos seus pulmões. — Kokonoi indicou e Baji o seguiu como os olhos. A dor vinha que um cano transparente que estava as costelas de Baji — Drenaram mais de um litro e meio de fluidos do seu pulmão, mas parou há mais de duas horas.

— Quanto tempo fiquei apagado?— perguntou de forma arrastada, Kokonoi olhou o relógio e Baji a janela, já estava de dia, provavelmente já há muito tempo.

— Sai duas horas da tarde agora. — disse Kokonoi — Umas treze horas.

— Yukine... ele... ? — começou Baji.

— Ele está bem, ele não viu, mas acordou assustado. — disse Chifuyu o acalmando — Inui e meus pais estão com ele, não se preocupe.

— Na verdade você deve se preocupar, mas não com isso. — Kokonoi coçou a nuca — Liguei pra mamãe, sua deve estar chegando.

— Por que, caralharos, você fez isso? — indagou Baji sentindo uma pontada de dor no lugar do dreno.

— As coisas se complicaram, Baji, eu tive que ligar e ela não pareceu nada feliz. — disse Kokonoi fechando a cara — Você sabe ser bem ingrato sabia?

— Desculpe. — Baji fechou os olhos, as cânulas em seu nariz incomodavam, mas não era pior dos incômodos.

— Eu preciso de um banho. — Kokonoi estalou as costas — Fica com ele até eu voltar, Chifuyu?

— Claro. — respondeu o loiro e Kokonoi saiu do quarto fechando a porta.

Chifuyu levantou a mão acariciando os cabelos de Baji, o moreno se atentou a expressão cansada de preocupada, ele tinha lágrimas nos olhos e estava as segurando.

— Está tudo bem agora. — sussurrou Baji.

— Eu fiquei com muito medo. — segredou baixinho, uma lágrima escapou, mas ele a secou rapidamente — Meu deus, acho que nunca senti tanto medo na minha vida! E se o que eu fiz na segunda...

— Não. — Baji o interrompeu — Não se culpe, meu amor, eu amei cada segundo daquela noite e eu duvido que isso tenha influenciado em algo, não é culpa sua.

| 𝐘𝐎𝐔 𝐀𝐑𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄, bajifuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora