Capítulo sete

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POV Sarah

Hoje o dia tinha cara de ser um dos mais agitados. 

Além do meu compromisso com Juliette mais tarde, era também aniversário de uma das minhas melhores amigas. Kerline havia marcado um jantar em sua casa naquela noite e eu estava ansiosa de finalmente ter um tempo livre para me divertir com os meus amigos. 

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...

POV Narrador

— Vocês fecham tudo aqui hoje pra mim? Tenho um compromisso inadiável em meia hora.

— Claro, patroa. — Nanda garantiu à Sarah, lhe oferecendo um sorriso — Vai sem preocupação.

— Obrigada, Nanda. Até amanhã. Diga ao Gabriel que eu disse tchau.

Antes de sair, Sarah havia pego na prateleira mais um exemplar de Shakespeare, e com um sorriso, deixou a livraria.

Ela entrou em seu carro e respirou fundo algumas vezes antes de prender o cinto de segurança e colocar a chave na ignição. O motor fez o som costumeiro e o painel se iluminou, o grande relógio digital na tela lhe dizendo que faltavam alguns minutos para as cinco da tarde. Juliette havia dito que estaria livre a partir daquele horário, e pelo que Sarah se lembrava, o endereço do hotel não era muito longe de sua loja. Para matar o tempo, Sarah resolveu passar em uma floricultura.

A época do ano que estavam favorecia a variedade de flores que eram vendidas. O calendário marcava início de outubro e as lojas ferviam com clientes em busca das flores mais cheirosas e coloridas a fim de agradar pessoas queridas. Sarah não hesitou em escolher um pequeno ramo com dois girassóis, suas flores favoritas, e pequeninas margaridas, adornados por um papel de seda escuro e laço na mesma cor, deixando em evidência o amarelo da flor maior. 

 

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Primavera - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora