Capítulo dez

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Celular Juliette

Celular Juliette

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POV Narrador 

Sarah foi a primeira a acordar com o som do despertador em seu celular. Sem abrir os olhos, ela resmungou e esticou o braço até a mesa de cabeceira ao seu lado, puxando o aparelho que apitava insistentemente. Abriu um dos olhos, se acostumando à claridade, e apertou para desligar o despertador, já eram sete horas e ela precisava se levantar e se aprontar para o dia.

Um olhar para o lado da cama, ela viu os longos cabelos escuros que caíam pelas costas nuas e se espalhavam na fronha do travesseiro. A mulher ressonava baixinho e sua respiração era calma, aparentemente o despertador não havia causado efeito nenhum nela. Sarah sorriu e deixou o celular de volta na mesinha antes de aproximar seu corpo cuidadosamente da outra e passar um braço pela cintura coberta pelo lençol, depositando leves beijos pelos ombros e costas.

Juliette resmungou algo e se mexeu, mas não abriu os olhos. Sarah riu com a manha matinal dela e continuou sua tarefa de deixar beijos delicados na pele bronzeada.

— Ju? Acorda, linda. — murmurou perto do ouvido dela.

— Cinco minutos. — a atriz retrucou, sonolenta. Ela odiava acordar cedo.

— Eu vou tomar banho, deixo esse tempinho pra você ir despertando, linda. — com mais um beijo depositado no ombro, Sarah se levantou, se espreguiçou e rumou para fora do quarto.

Antes de ir ao banheiro, foi dar bom dia ao seu filho, encher o pote de ração e abastecer a vasilha de água fresca, afagando as orelhas caninas quando Bisteca veio correndo ao escutar a dona na cozinha. Em seguida passou pela sala e riu ao constatar a bagunça de roupas espalhadas, juntando tudo para levar até seu quarto.

O banho não foi longo, usou aquele tempo para se perder nas memórias da noite que tivera, e sem perceber um sorriso preenchia seus lábios. Havia sido maravilhoso estar com Juliette, ela era uma pessoa incrível e, melhor ainda, tinha se dado bem com seus amigos. Sabia que a atriz estava na cidade à trabalho e que, provavelmente, em breve voltaria para casa, mas Sarah queria aproveitar o tempo que tivesse com ela, não sentia que era coisa de uma só noite e acabou, queria estar com Juliette em outros momentos também. Só esperava que a atriz pensasse como ela.

Cerca de quinze minutos depois ela voltou ao quarto vestida em um roupão e observou Juliette ainda dormindo, ela havia se virado na cama e estava abraçada ao seu travesseiro. Isso levou um sorriso aos lábios da loira e ela se aproximou da cama, fazendo carinho nos cabelos e bochecha da mulher.

— Ju. — chamou outra vez — Acorda, linda.

Dessa vez Juliette abriu os olhos, uma leve carranca em sua expressão, e ela se virou para olhar Sarah, se espreguiçando longamente ao soltar um bocejo.

— Que horas são?

— 7:28. Eu vou pra loja umas oito horas, por isso te chamei. Acredito que tenha compromisso tamb-

Primavera - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora