Continuava parado diante do armário, olhando peça por peça, sem saber o que fazer e ainda por cima, sem saber o que dizer à ela. Como fazer amor daquela forma? Eu tinha vergonha de Vitória. Tinha vergonha que ela visse o que eu fui e o que eu fazia, pois chego a me envergonhar de mim mesmo. De repente, Vitória gritou:
-- Daniel, o que está acontecendo? Que demora é essa?
Eu não tinha outra saída. Tinha que ser honesto e falar com ela o que eu estava sentindo no momento, e a minha dificuldade em mostrar o meu passado sujo, insano e sem noção. Sentei-me e comecei a expor o que se passava pela minha cabeça:
-- Você precisa disso? Quer mesmo fazer este tipo de amor?
-- Qual seria o problema, Daniel?
-- Vitória, quando você achou as fotos, disse ser coisa suja, insana, e... Eu estou lutando muito para sair de tudo isso e ser para você um homem normal. Agora você me pede para voltar a ser o que eu era. Tenho medo disso. Medo de encarar esse passado novamente. Na verdade, vergonha de fazer com você, as coisas que eu fazia com outros tipos de mulheres. Nem sei como começar.-- Tudo bem, Daniel, eu entendo, mas confesso que estou curiosa e cheia de tesão para realizar essas fantasias com você. Façamos o seguinte, use coisas bem leves e eu verei se gosto e como vou me sentir. Se der certo, quem sabe, não é...? Eu posso gostar ou não. Você logo vai perceber.
-- E se você não gostar, resolver me abandonar e procurar o seu tipo de homem?
-- Fique tranquilo, isso não vai acontecer. Gosto demais de você! O máximo, seria eu pedir para que voltássemos a ser como antes. Certo?
Abaixei a cabeça. Eu tinha me apegado muito à ela em poucos dias, e era tanto, que as lágrimas começaram a rolar pela minha face e não pude segurar, rolavam automaticamente. Eu estava amedrontado e inseguro, não podia imaginar minha vida sem ela, caso me deixasse.
Vitória me abraçou, secou minhas lágrimas com suas mãos macias, levantou meu queixo e beijou minha boca suavemente, dizendo:
-- Não fique assim, meu querido, eu te quero demais, nada vai mudar. Só tenho vontade de viver essas fantasias com você. Quem sabe será até melhor? Pense bem e pare com isso, pois não somos mais crianças. Se eu não gostar, vou te falar e voltamos como antes.
-- Sim, aceito, mas não sei começar a fazer isso com você!
-- Se o seu problema todo é esse, já está resolvido. Eu sei como começar.
Vitória foi desabotoando sua blusa, botão por botão e jogando-a no chão. Tirou o seu sutiã bem devagar, deixando-o cair sobre a blusa. Eu fui ficando tenso, aflito e com a respiração ofegante, porque sabia que não conseguiria resistir a ela. Ela se levantou e tirou a bermuda, deslizando junto com a calcinha. Colocou-se na minha frente toda nua, linda e deliciosa, com aquele corpo que me deixou cheio de um tesão louco.
Eu já estava excitado demais, quando ela me pegou pelas mãos, fez eu me levantar e abraçou meu corpo. Sentindo minha ereção já bem firme e dura, ela suspirou em meu ouvido:
-- Estou te querendo demais, vamos tirar essa roupa?
-- Tire-a você, minha flor!
Neste instante eu já estava como antes. Sem pudor e sem regras. Deixei-a fazer tudo o que quisesse comigo. Ela tirou minha camisa, desabotoou a minha calça e puxou-a para baixo com tudo. Ficamos nus, corpo a corpo. Puxei-a para mim, fazendo com que ela sentisse meu pau já bem duro, apertando-se ao seu corpo. Nossa, que tortura era aquela, tão gostosa, que ela estava me proporcionando?
Vitória desceu suas mãos lentamente pelo meu corpo, acariciando parte a parte e segurou o meu pau bem firme, ajoelhoelhando-se diante de mim e começando a chupá-lo com vontade, com uma volúpia incandescente, que me acendeu por inteiro.
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Domínio
Roman d'amourDaniel LeBlanc, autor best-seller do The New York Times e dono da famosa Editora LeBlanc, vive praticamente excluso da sociedade, por ter uma vida secreta e desejos meio obscuros. Por isso, com seus 40 anos, não constituiu família. Mora sozinho. Par...