💙Capítulo: 27💙

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-- Venha, eu te seguro, flor!

Ela jogou o seu corpo sobre o meu, deixando a cabeça tombar em meu ombro, onde me deliciei com o seu perfume inebriante. Vitória tinha um aroma doce, que saía da sua pele macia. Era indescritível!

Seus cabelos balançavam ao som da música e eu a beijava, dizendo coisas obscenas em seu ouvido. Ela se largava em meus braços, já sem noção, rindo à toa e dizendo coisas sem nexo.

-- Daniel, meu amor, estou tão feliz! Por favor, coloque aquela aliança no meu dedo. Me deixa sentir mais este prazer que você está me proporcionando.

Fui bucar lá na caixinha e coloquei-a em seu dedo. Ela esticou a mão, olhou e beijou aquela joia. Vi que estava muito feliz, e a felicidade dela era a minha. Vitória estava grogue! Pelo jeito, acho que ela ia deitar e dormir. Eu ia dançar sozinho, adeus sexo! De repente, ela falou alegre, toda envolvida na música:

-- Amor...

-- O que foi, minha flor?

-- Vamos ao quarto?

Bom, as coisas começavam a melhorar!

-- Claro, com todo prazer!

-- Daniel, quero fazer uma surpresa para você, pois merece tudo, hoje! Quero ser muito sua e o quero muito para mim!

Não sei o que ela quis dizer com aquele muito sua e muito para mim, mas, enfim... Eu ia pagar para ver.

-- Flor, mas você está bem?

Ela se virou e me encarando, murmurou:

-- Quando eu não estou bem, para trepar com você?

Trepar? Nossa, a coisa estava feia. Ela não usa essa palavra, nunca!

-- Flor, você quer o quê, amor?
-- Foder bem gostoso com você, meu homem delicioso! Não sabe o que é isso?

-- Claro que sei, só, quê...

-- Então, vamos ao quarto... Você verá!

-- Sim, mas antes você vai entrar embaixo de uma ducha gelada. Não vou foder você assim. Te quero lúcida!

-- Daniel, seu bobo, estou lúcida! Sei exatamente o que eu quero fazer com você e o que estou falando! Se bem que um banho, me fará bem! Vamos ao banho, então!

-- Venha comigo!

Ela devia estar bem, pelo menos andou normal, sem esbarrar em nada e nem cambalear. Ela tinha o direito de estar feliz e comemorar.

-- Entre, tome um banho. Eu te espero na cama.

-- Pronto, estou ótima! Você vai ver! Só quero um tempo para me arrumar para você!

Estarei lá fora. Quando estiver pronta, me chame!

Fiquei olhando o céu e pensando em tudo. Em minha vida com ela e como eu era feliz. Que sorte eu tive! Consegui uma mulher maravilhosa, praticamente com idade para ser minha filha, e me livrei da cretina da Verônica, ou seja, Aléxia!

Depois de um tempo, ali, pensando, Vitória me chamou, tirando-me dos devaneios que eu estava envolvido. Fui até o quarto e ela estava deitada na cama. Meus olhos estavam me enganando, ou era real o que eu estava vendo?

Ela estava um deslumbre de linda e eu cheio de fogo por dentro, já querendo me queimar. Segurei-me no portal para não cair. Acho que Vitória estava melhor do que eu, pois para se produzir daquele jeito, devia estar em plena forma e consciência.

-- Não gostou, amor? Vai ficar parado aí, só olhando?

-- Flor, você quer me matar?

-- Sim, hoje quero te matar de tesão!

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