Eu não sabia como lidar com ela, pois tinha medo de fazer algo errado e prejudicar a criança. Vitória, talvez, estivesse com vergonha de sua pequena barriguinha, mas claro que isso era bobagem. Ela estava mais linda ainda.
Achei melhor ficar quieto e deixá-la se expressar. Deitamos um pouco, abraçados, e ela continuava quieta. Eu estava desesperado para tê-la, mas queria que ela pedisse. Não sabia explicar, mas eu precisava ouvir isso dela. Acabamos dormindo.
Ao acordarmos, já estava escurecendo. Deixei-a dormindo e fui preparar outra surpresa para ela. Um jantar seria o momento propício para acertarmos estes detalhes. Gravidez nunca foi caso de parar de fazer sexo. Por que estávamos agindo assim?
Depois de tudo pronto, fui até o quarto. Vitória sorriu quando me viu.
-- Daniel, amor, estou morta de fome!
-- Eu sei disso, minha flor! Venha comigo!
Peguei em suas mãos e ela parecia mais relaxada. Levei-a para fora da casa, onde eu tinha arrumado tudo no jardim, junto com Janete, que agora, trabalharia conosco.
-- Vitória, meu amor, espero que goste. É nossa primeira noite aqui na Riviera, então, achei melhor jantarmos aqui em casa mesmo. O que você acha?
-- Daniel, está lindo! Nossa, que mesa maravilhosa! Foi você que arrumou tudo?
-- Sim, querida, gostou? -- Mentirinha! -- Eu disse. Tive ajudante!
-- Ah, amor, você não existe! Eu te amo tanto! Está tudo fascinante!
-- Então, vamos comer!
A vista era linda! Não nos cansávamos de olhar para aquela natureza deslumbrante. Durante o jantar, Vitória estava com a expressão de quem queria perguntar algo, mas não estava sabendo como falar. Então, me adiantei.
-- Vitória, fale! Pode falar o que está acontecendo. O que se passa nessa cabecinha linda?
Ela abaixou os olhos sem jeito e depois olhou para mim.
-- Daniel, você ainda me ama?
-- Como assim, ainda? Claro que te amo e vou amar sempre! Por que esta pergunta?
-- Eu estou muito feia?
-- Querida, você sempre foi linda! Agora está mais ainda! O que está acontecendo?
Ela respirou fundo e resolveu falar:
-- Amor, por que você me deu banho e nem...
-- Ah, eu sabia que era isso! Eu também pensei como você. Não sabia como agir com uma grávida. Fiquei com medo de machucar o bebê. Achei que você estivesse cansada, e pensei que fosse melhor dormir um pouco, e depois do jantar... Bem... Você sabe!
-- É só isso, mesmo, ou você não sentiu nada por mim?
-- Amor, eu estava de pau duro e louco por você! Louco como estou agora!
-- Está mesmo, Daniel? Por favor, me diga! Eu estou colocando bobagens na minha cabeça!
-- Está, mesmo, flor, não fale mais nisso. É invenção da sua mente! Eu te adoro! Mesmo quando você estiver uma bolinha bem redonda!
-- Amor, te desejo! E agora estou te querendo demais!
-- E eu? Sabe o tamanho da vontade que estou nesse momento, de tê-la em meus braços, de beijar sua boca e de estar dentro de você?
-- Não, mas posso imaginar.
Levantei-me da cadeira e fui até ela. Abaixei, beijei sua boca, e em seguida passei a língua em seu ouvido, mordendo seu lóbulo. Ela gemeu, ficando com os olhos vidrados. Peguei a mão dela e levei em meu membro, colocando-a bem em cima dele. Estava tão duro, que ela arfou. Não conseguiu se controlar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Domínio
Roman d'amourDaniel LeBlanc, autor best-seller do The New York Times e dono da famosa Editora LeBlanc, vive praticamente excluso da sociedade, por ter uma vida secreta e desejos meio obscuros. Por isso, com seus 40 anos, não constituiu família. Mora sozinho. Par...