Eu ainda estava em choque, mais que Vitória, que encarou de uma forma firme e segura, como ela era.
Respirei o ar de mal jeito, pois estava envergonhado. Fiquei olhando para a janela e não sabia o que fazer quando eu tivesse que virar e encarar Vitória em meus braços. Aquela cena não saía da minha cabeça, que ardia em febre, de tanto ódio.Ela sentou e ficou olhando para mim, esperando alguma reação depois de tudo que lhe contei. Dei um leve sorriso e passei o dedo em seu queixo. Eu amava demais minha mulher! Vitória levantou de repente e pulou em cima de mim, me agarrando e beijando minha boca. Ah, que delícia! Ela pediu passagem com sua língua quente e doce. Minha doce flor! Meu furacão!
Ela era um misto de sensações que eu estava louco e pronto para atender aos seus pedidos.
-- Venha, amor, venha ver uma coisa!
Sentou-se numa cadeira e eu vi deslumbrado o que ela me mostrava. Que mulher! Estava com meias de seda preta e quando abriu as pernas, vi uma calcinha tentadora na minha frente, que até então, eu, perdido em pensamentos cruéis, não tinha reparado em sua roupa.
-- Ah, Vitória, você está gostosa demais! Deixa eu passar a mão em você! Abra essas pernas, minha flor!
Eu comecei a massagear seu sexo, já sentindo sua umidade através do tecido rendado. Estava molhada, como sempre. Ela começou a se contorcer. Eu gemendo, ali, em pé, cada vez mais excitado.
-- Daniel, adoro os seus carinhos! São intensos, amor! Continue! Meu clitóris está a ponto de explodir!
-- Sinal de que devemos ir para a cama! Tirarmos toda esta roupa e foder com vontade. Quero matar meus desejos dentro de você! Vamos para aquele quarto, onde ficamos mais excitados!
-- Vamos, estou te querendo todo para mim! Hoje, nos dois dominamos!
Ela se deitou na cama e eu tirei a camisola que vestia. Nesta altura, meus olhos eram outros. Estavam nublados de tanto tesão. Ao olhar Vitória, fui em sua direção, me deitando sobre ela. Estávamos gemendo e respirando o mesmo ar, o mesmo mundo de luxúria. Queria só sentir seu corpo e gozar. Nada de chicotes, algemas ou vendas, por hoje. Não quero me lembrar do que aconteceu. Quero só sentir minha mulher.
Ela abriu a boca e eu passei meus dedos em seus lábios, fazendo-a soltar um gemido. Senti seu calor sair através dos seus delírios. Que mulher maravilhosa! Chupava os meus dedos como se fosse o meu pau, duro e pulsante.
-- Flor, flor, sabe o que eu sinto quando chupa os meus dedos, não sabe?
-- Sei, mas hoje não vou chupar o seu pau, meu amor!
-- Não? E o que vai fazer, meu anjo?
-- Ah, Daniel, seu membro está duro demais, e é assim que eu o quero dentro de mim. Ela sentou-se e se encaixou rapidamente, já se movimentando determinada a gozar. Cavalgava prazerosamente sobre mim, arrancando meus suspiros mais loucos.
Nossos gemidos eram abafados sempre pelos nossos beijos. Minha boca se abria e recebia a dela, entre um delírio e outro. Eu estava quase gozando, mas a virei de posição.
-- Florzinha, fique de lado! Vou te comer!
Agarrei o seu corpo e a penetrei de uma vez. Minhas investidas eram fortes, com o mesmo sabor do desejo que eu estava sentindo e da ânsia louca de gozar dentro dela. Enquanto a fodia de forma animal, segurava seus seios com uma mão, e com a outra, segurava o seu pescoço, deixando-a indefesa e só minha. Ela era minha, de mais ninguém!
Terminamos essa loucura num orgasmo embriagador e com aquela sensação de quero mais. Eu não me fartava dela e nem ela de mim, por isso fomos feitos um para o outro. Gozamos intensamente, gritando e exalando pela casa nosso aroma de amor. Juntos, fazíamos um temporal ameaçador e culminávamos num auge delirante.
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Domínio
RomanceDaniel LeBlanc, autor best-seller do The New York Times e dono da famosa Editora LeBlanc, vive praticamente excluso da sociedade, por ter uma vida secreta e desejos meio obscuros. Por isso, com seus 40 anos, não constituiu família. Mora sozinho. Par...