Capítulo 28

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"Se eu pintar o céu para você, você diria que me ama também? E se eu aprendesse a tocar guitarra, você me enviaria três emojis de coração? E diga quanto tempo isso vai levar para se tornar o seu erro favorito." Boy on tv (Gerry).

Collin

Nós dançamos pelo resto da noite como se não houvesse um amanhã. Eu geralmente não dançava, mas eu queria tanto estar ao seu lado que pouco me importei. Na verdade, toda aquela sensação de dançarmos, rirmos, cantar juntos era de longe a coisa mais inebriante e confortável que já tinha feito em toda minha vida nos últimos meses.

O'donnel se juntou a nós e Nina também enquanto Mark continuava com seu excelente trabalho como DJ, nós bebemos alguns copinhos a mais de sangue falso que Dean insistia em pegar e entregar para as garotas, um seguido do outro e outro. Eu não deveria beber daquela maneira, mas quando me dei conta já era tarde demais e precisaria me recompor de alguma forma para poder dirigir de volta para casa.

De qualquer forma não sei exatamente como aconteceu, mas acabamos embriagados no sofá e agora eu estava deitado com Sophia de costas para mim com seu maldito traseiro praticamente pressionado no meu pau enquanto Dean adormecia encolhido feito um bebe na outra ponta.

Merda.

Ela se pressionou para trás um pouco enquanto se ajeitava.

- Você deveria parar de fazer isso – alertei, minha mente estava tomada pelo álcool um pouco sonolenta e desperta ao mesmo tempo se é que isso era possível.

- Fazer o que? – ela perguntou fazendo de novo enquanto eu inspirava o cheiro bom do seu cabelo.

- Não se faça de desentendida – resmunguei sendo obrigado a levar minha mão ao seu quadril – Você sabe exatamente o que está fazendo.

- Estou apenas tentando achar uma maneira de dormir – ela resmungou de volta com o tom de voz dengoso.

- Se esfregando em mim? – questionei contendo uma risada.

- Sabe se está tão incomodado deveria sair de trás de mim e ir embora achar outro lugar para dormir – e lá estávamos nós de novo retrucando um ao outro com implicâncias.

- Não acho que você queira que eu faça isso – comentei notando que ela não havia se afastado nem por um só segundo.

- Então o que acha que eu quero que você faça? – ela questionou os lábios tocando a pele do meu braço em qual ela estava com o rosto deitado por cima.

- Eu não sei, me diga você fada? – a provoquei deslizando meus dedos sobre a pele exposta de suas pernas.

Sophia conteve uma risada divertida se pressionando contra mim mais uma vez, mas dessa vez ela praticamente rebolou. Porra, aquilo tinha me provocado um tesão incontrolável.

A festa já tinha praticamente acabado as únicas pessoas que restavam na sala em que estávamos se encontravam completamente apagados pelo sono e cansaço e eu estava pensando em dormir como eles, mas estava pensando em saciar o tesão entre mim e Sophia também.

Metaforicamente falando eu não fazia a mínima ideia do que estávamos fazendo ou o que aquilo significava ainda assim levei minha mão pelas suas pernas, ela não protestou pelo contrário parecia gostar a levar em conta os gemidos baixinhos que emitia, enquanto meus dedos subiam afastando o tecido fino de sua saia de fada até chegarem em sua calcinha úmida.

- Sabe realmente gostaria de estar fodendo você nessa maldita fantasia de fada no meio do meu quarto agora – sussurrei para que apenas ela ouvisse.

- Que tipo de fetiche é esse? – ela questionou em meio a uma risada abafada ainda pressionada em mim.

- Eu não sei – beijei seu pescoço – Eu apenas acho que você está incrivelmente gostosa essa noite.

Sophia se esfregou um pouco mais em mim, toquei ela e ela aceitou todos os toques. Como eu disse a ela, desejei poder fazer muito mais do que apenas aquilo, queria poder sair dali e leva-la para o meu carro e foder ela o resto da noite inteira, mas já tinha sido driblado pelo álcool a um bom tempo. Senti seu corpo estremecer junto ao meu enquanto ela apertava as cochas contra a minha mão no meio delas, Sophia mordeu o meu braço levemente afim de abafar o gemido do orgasmo que tinha acabado de ter e eu relaxei logo em seguida satisfeito sendo embalado pelo sono.


Mark me acordou algumas horas depois, era praticamente quase manhã, cinco ou quatro horas algo assim, me desvencilhei de Sophia a deixando dormir por mais alguns minutos no sofá enquanto fui ao banheiro e quando voltei me aproximei de onde ela estava me agachando em frente ao sofá onde agora ela estava encolhida sozinha com as asas de arco íris ao lado sobre o chão refletindo a luz do globo em meio ao teto enquanto O'donnel despertava ao do outro lado do sofá.

Afastei seu cabelo do seu rosto e a chamei pelo seu nome tocando os seus ombros levemente a despertando, ela se virou lentamente na minha direção.

- Oi fada – sorri para ela que estreitava os olhos voltados para o meu rosto.

- Oi... Onde... – sua voz soou embargada enquanto seus olhos se voltavam contra o ambiente – O que estamos fazendo aqui ainda? Nós... – ela começou a questionar, mas parou logo em seguida com seus olhos voltados contra os meus como se desse conta pela primeira vez dos acontecimentos da festa.

Contive uma risada me levantando.

- Vamos é hora de irmos para casa – falei estendendo uma mão para ela – Acho que exageramos nos copinhos de sangue.

- É tudo culpa do Dean – ela disse se equilibrando no meu ombro, talvez o álcool não tivesse se dispersado do seu corpo por completo ainda.

- Isso não é verdade Sininho – ele retrucou nos fazendo rir enquanto ela colocava as asas de volta nas costas.

Enquanto isso do outro lado Mark finalmente havia conseguido despertar Nina que caminhava a sua frente praticamente de olhos fechados, nos despedimos do amigo de Sophia que também tinha acabado de acordar e fomos para nossos carros.

- Então quem vai me levar até o meu alojamento na universidade? – Sophia perguntou ainda um pouco sonolenta olhando entre os dois carros.

- O que? De jeito nenhum – Nina protestou empurrando a amiga em direção ao carro do namorado – Você vem comigo para a casa dos rapazes e quando acordarmos voltamos para o campus, agora vamos.

Ela praticamente empurrou Sophia desajeitada contra a porta do carro aberta.

- Espere minhas asas – Sophia resmungou com a amiga, não realmente não tinha entendido o porquê ela tinha as colocado de volta quando sabia que teríamos que entrar no carro.

- Aqui me deixe ajudar – me aproximei dela levando meus dedos a alça que as segurava nos seus ombros e as puxei levemente enquanto ela deixava que eu as deslizasse para trás de seus braços.

- Obrigada – ela agradeceu se voltando para mim.

- Não a de que fada – sorri para ela entregando as asas em suas mãos.

- Legal, agora parem de flertar vocês dois e vamos embora eu realmente preciso dormir um pouco mais – resmungou Dean atrás de mim praticamente debruçado sobre o capo do meu carro.

- Cala a boca Peter Pan nós não estamos flertando – Sophia voltou sua atenção para ele revirando os olhos e os voltou para mim por breves segundos antes de abrir a porta e entrar no banco de trás do carro de Mark.

Fechei a porta para ela e voltei para o meu carro, nós não estávamos flertando repeti para mim mesmo na minha mente sabendo que tínhamos feito coisas que iam além de um simples flerte aquela noite.

OXYTOCIN *LANÇAMENTO*Onde histórias criam vida. Descubra agora