Capítulo 18

72 9 1
                                    

''- Why her?
- Why anyone else when she exists?'' – desconhecido.

Collin

Ótimo, agora Katherine acha que eu gosto da Sophia e não importa o que eu diga ou o que eu faça ela ainda continuará desconfiada sobre isso e eu estava me perguntando se mais pessoa não achariam o mesmo. Eu não gosto dela ou ao menos é o que repito para mim mesmo todos os dias quando meu cérebro insiste em pensar nela. Quer dizer, eu tinha feito uma escolha e agora estava em um relacionamento com Agatha e eu realmente gostava dela, ela era uma pessoa legal e ela claramente gostava de mim e talvez um pouco mais do que isso.

Agatha era o tipo de pessoa que precisava de atenção, ela gostava disso e as vezes eu não sei se era capaz de oferecer da maneira que ela gostaria e merecia, mas, eu estava tentando embora as vezes pensasse que não era capaz de ser a pessoa que ela queria eu fosse, alguém para cuidar, dar a ela carinho, palavras doces e confiança. E isso só se tornava ainda mais complicado quando do outro lado existia alguém como Sophia e seu alter ego, fazendo escolhas para todos e pensando apenas em si mesma, ela era um doce, mas, sabia quando não queria ser e isso era o que a tornava perigosa, seu alto controle.

E lá estava eu de novo pensando nela, não deveria ter a beijado em primeiro lugar, se não tivesse feito isso nada disso estaria acontecido. Eu poderia simplesmente ter conhecido Agatha através do aplicativo de relacionamentos e saído com ela sem por um segundo ter pensado se estava fazendo a escolha certa ou as coisas continuariam da mesma forma com a única diferença de que eu estaria pensando em como teria sido beijar Sophia o que agora eu sabia e isso era uma merda porque eu não tinha apenas beijado ela como feito outras coisas as quais eu não conseguia esquecer.

Porra.

Eu não gosto dela, pensei, mas eu gostava mesmo que eu soubesse que não podia porque eu era um tremendo de um babaca no fim das contas.

Guardei minhas coisas no armário da academia do campus e fui até a esteira, eu estava morto depois do treino do jogo, mas me recusava a voltar para casa àquela hora e começar pensar no que não deveria. Me matar um pouco mais com exercícios não faria mal e no final das contas eu estaria tão morto que conseguiria dormir em paz sem sonhar com nada ou ninguém como aconteceu na noite passada depois do show.

Peguei meu fone de ouvido o colocando sobre a minha cabeça e ouvidos, apertei o play no sentido aleatório e quando My Baby Blue tocou eu não pude deixar de rir de mim mesmo me dando conta de que não importava o quanto eu tentasse fugir dos meus malditos sentimentos ela sempre estaria lá, mesmo em meio a letra de uma maldita música.

OXYTOCIN *LANÇAMENTO*Onde histórias criam vida. Descubra agora