OXYTOCIN *LANÇAMENTO*

Capítulo 24

"Eu nunca vi algo parecido com você" – blind (Role Model).

Collin

Eu estava com tanta raiva dela, mas ainda assim todos os meus instintos tornavam aquela raiva em algo que era o completo oposto disso. Em todo aquele tempo sentia uma maldita falta de seus lábios sobre a minha pele, sua boca percorrendo o meu peito e a língua me provocando algo que ia além do prazer. Uma de suas mãos foi de encontro ao meu membro por cima da calça que eu usava me fazendo gemer enquanto devorava sua boca com a minha me deliciando com o sabor de cereja do seu protetor labial e o próprio sabor dos seus lábios nos meus.

Ela me deixou nu se ajoelhando a minha frente e eu não esperava que ela fizesse aquilo. Suas mãos esfregaram meu membro, e sua língua o tocou me fazendo parar por um segundo de respirar enquanto olhava para ela e ela olhava para mim levando sua boca a ponta e chupando levemente, porra.

Eu não sei se seria adequado dizer o quanto ela era linda naquele momento, mas, porra ela era. Sua mão subiu deslizando sobre meu abdômen enquanto ela continuava a me chupar me fazendo entrar em êxtase próximo de gozar na sua boca.

- Ei – chamei sua atenção sem fôlego passando minhas mão por cima da sua a pegando na minha a puxei para cima.

Sophia me olhou confusa, soltei os prendedores do seu macacão e girei ela contra o meu corpo levando suas costas de encontro com o armário com mais força do que pretendia, mas porra eu estava com muito tesão. Puxei seu macacão para baixo junto a sua calcinha e levantei suas pernas ao redor do meu quadril contra o armário fazendo com que ela se agarrasse nos meus ombros, o boquete esta incrível, mas nada nunca se compararia em estar dentro dela.

- Espero que não se importe – comentei antes de estar dentro dela, porque não tínhamos camisinha e aquilo implicava em alguns riscos que eu só tomaria se ela aceitasse e quisesse também.

Ela me beijou agarrando minha nuca enquanto eu a beijava de volta, agradeci mentalmente por ela sempre usar sutiã de renda quando usava porque isso permitia que eu tocasse a ponta de seus mamilos por debaixo da blusa curta que usava a fazendo gemer junto ao meu membro entrando dentro dela, caramba, também não consegui me conter. Me movimentei contra seu corpo, beijei seu pescoço e toda extensão da sua pele que conseguia visualizar enquanto a fodia com um pouco mais de força contra o armário na esperança de que ele não caísse com nós dois contra ele. Cheguei ao ápice do meu orgasmo antes mesmo dela e levei meus dedos ao meio de suas pernas para que ela o fizesse junto a mim, nossos corpos permaneceram agarrados um ao outro entre nossas respirações aceleradas com toda a adrenalina se esvaindo do meu corpo e nós dois olhando um para outro em silencio.

Sophia, ela era minha oxitocina.

- Collin – ela sussurrou como se estivesse cansada – Porra, nós... – ela soltou um suspiro exasperado, esperava ver seu sorriso, mas, ao invés disso ela mordeu o lábio inferior balançando a cabeça em negativa como se tentasse afastar pensamentos de sua cabeça – Não devíamos ter feito isso.

Ela se afastou de mim e eu deixei que seus pés tocassem o chão, havia algo em seus olhos que brilhavam como água dentro deles que eu não gostava nem um pouco.

- Sophia...

- Não... – ela me interrompeu pegando suas roupas do chão e as passando para o corpo rapidamente – Apenas... Me deixei ir... Eu preciso ir – ela caminhou a passos largos para longe de mim indo de encontro com a porta de saída do vestiário sem nem ao menos prender a alça esquerda de seu macacão jeans.

Pousei minha cabeça contra o armário frio em meio a um suspiro, ela havia esquecido da presilha preta sobre o chão aos meus pés, sorri comigo mesmo, não porque eu estava feliz, mas, porque me sentia estranhamente triste com a maneira que ela tinha ido embora com os olhos cheios de lágrimas. Queria sair daquele vestiário e correr atrás dela em meio ao corredor, porém não o faria porque ela pediu para que eu não fizesse.

Porra, acho que eu a amava, na verdade tinha plena consciência disso, mas, sabia que nem sempre amor era o suficiente.