(Este capítulo contêm tortura explícita, e menção a estrupo. Caso você seja sensível a algum destes tópicos recomendo que não leia esse capítulo.)
Izuku retirou o boné que colocou a algumas quadras atrás. Ele olhou para os lados, vendo apenas os vilões e alguns drogados. O esverdeado não perdeu tempo e abriu a porta que estava a sua frente. O corredor extenso e escuro era o que estava após à porta, ele andou sem pressa alguma para atravessar o corredor. Assim que atravessou aquele percurso, que para o esverdeado era longo, ele tocou a sua frente procurando pela maçaneta e abriu a porta, ele fechou os olhos quando a claridade atingiu seu rosto.
- Olá Erin, como está minha agenda? - Midoriya perguntou a garota.
- Olá Devil's nurse, vou checar para o senhor. - ela disse enquanto digitava no teclado.
Erin Kate, a garota do caso 17 tiros. Ela torturou e matou 23 pessoas, especificamente, estrupadores e pedófilos. Após sua irmã ter sido estrupada e morta por seu padrasto. Erin percebeu que a garotinha não teria justiça, ela decidiu que faria por si só o que ninguém havia feito. Casip, o seu padrasto, foi sua primeira vítima, ela o torturou por horas, e no final deu 17 tiros no homem.
E assim se foi, mais e mais daquela escória foram sendo assassinados. Quando Erin se descuidou e acabou deixando digitais, acabou por fugir do país com passaporte falso, a peruca mal penteada, e os olhos irritados por conta das lente de contato. Ela sem ter para onde ir, vagou por semanas pela cidade de Musutafu, até que encontrou Izuku Midoriya, ou melhor dizendo devil's nurse, matando um herói em um beco qualquer.
Naquela noite ela teve sua primeira conversa depois de tanto tempo. Com um corpo morto no chão e as mãos sujas de sangue, eles fecharam um contrato.
"Trabalhará comigo, me ajudará no que eu precisar, seja devota a mim. E eu serei aquele que te estenderá a mão. Eu sou o Deus do caos, eu sou Devil's nurse."
- Você tem que entrevistar duas pessoas hoje. E amanhã 14, depois de amanhã 7 e... - ela ia continuar a falar, porém Izuku interrompeu sua divagação.
- Ok eu já entendi. eu atenderei 7 pessoas amanhã pessoalmente, já o resto, peço que avise para irem até Giran, farei a entrevista online. Eu tenho uma vida lá fora que eu preciso viver para manter essa farsa de senhor bonzinho. - Izuku disse enquanto abria a porta do seu escritório, ele ouviu passos vindo do corredor. Erin colocou a máscara cirúrgica preta que contrastou com a pele pálida, colocou a peruca grisalha, agora bem penteada, escondendo os cabelos curtos castanhos.
Izuku colocou a máscara cirúrgica, e arrumou os cabelos esverdeados para colocar a peruca de tom escuro, podia dizer um preto. Os olhos jade se tornando completamente brancos, mesmo que não estivesse usando a individualidade no momento.
Midoriya andou pela sala mediana e mal iluminada, sendo sua única luz um abajur que estava em cima da mesa.
- Devil's nurse? - uma voz masculina perguntou.
- Sente-se. - Izuku mandou, e ele se sentou ao mesmo tempo que o esverdeado, agora moreno por conta da peruca, na cadeira típica de escritório.
O esverdeado mal conseguia ver o homem a sua frente, então empurrou um pouco mais para frente o abajur e visualizou aquele que estava sentando na cadeira.
O homem a sua frente tinha os cabelos lisos em um tom loiro escuro, ele tinha algumas cicatrizes no rosto, e Izuku se perguntou o que aconteceu com ele. Os olhos azuis escuros pareciam brilhar por estar naquele escritório.
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Devil's Nurse
FanficEm um mundo onde 80% da população possui uma individualidade, poder ou como queira chamar, se tornou comum com o passar dos anos, também se tornou um lugar onde os heróis puderam surgir para salvar as pessoas dos vilões que começaram a surgir com o...