Em lendas medievais do extremo oeste, um succubus é um demônio que toma a forma de uma mulher bonita para seduzir homens (especialmente monges), em sonhos, a fim de ter relações sexuais.
Taehyung
Eu podia escuta-los. Yoongi e Jimin, eu podia ouvi-los mas os meus olhos não os viam. Eu sentia os toques, o balançar do meu corpo e um calor, um calor incomum, toda a minha pele queimava algo estava acontecendo comigo; tudo o que os meus olhos traziam era a imagem de um lugar plano, completamente escuro, vazio. A silhueta fina de uma mulher se formando lentamente, era Lilith eu podia sentir o seu cheiro a quilômetros de distância. Jungkook aparecia logo depois, ele estava aflito, me procurava por todos os cantos, era impossível, eu estava bem na sua frente.
O desespero tomou conta do meu corpo junto as lágrimas que escorriam pelas bochechas rubras de Jeon, o puritano cansado e jogado ao chão, era acolhido por aquela mulher, a minha mãe.
—Fique longe dele.— meus lábios gritaram mesmo que quase imóveis, meu corpo estava quente, quente demais.—Eu te disse para ficar longe dele.—
Eu gritava para a mulher de fios negros que apenas me encarava com um sorriso calmo e acolhedor. Eu estava confuso, porque todas aquelas imagens, aquele cheiro forte, o calor e Jungkook. Que porra está acontecendo com você Lúcifer.
Como um impulso, usei a pouca força que ainda restava em meu corpo e tentei tocar a pele clara do loiro. O que apenas gerou mais angústia, antes que eu pudesse toca-lo Jungkook sumiu. Desapareceu na minha frente como se fosse apenas um grande morro de areia; Lilith ainda estava alí, de pé, me encarando como se eu fosse a última coisa que os seus olhos veriam no mundo. Era impossível não sentir o acolhimento que vivia naquele olhar, o sentimento de arrependimento e a vontade de uma segunda chance era tudo o que passava pela minha cabeça.
Começo a procurar pelo puritano olhando para todos os lados daquele vazio, meu olhos corriam por toda extensão vaga na tentativa de saciar o meu medo e encontrar o lindo par de olhos que o loiro tinha.
Meus tímpanos foram preenchidos por um grito agudo, tão alto que faziam os meus pelos se arrepiar. Tudo ao meu redor estava caindo, o chão se abria em um grande círculo e então, a queda eterna se posia de ante aos meus olhos.
O fogo ardente que eu conheci no dia do julgamento da que me gerou, os de asas de bronze que esperavam impaciente para receber aquele que cairia por eles; seria o meu fim, o fim de Lúcifer, o fim do inferno. Tudo seria deixado para trás, todos os demônios seriam libertos ou mortos deixando assim o céu sob todo o comando sendo o único existente.
Abri os meu olhos piscando lentamente para me acostumar com a luz forte, evitei todos que estavam em cima de mim e verifiquei o lugar, ainda estávamos na Galaxy.
Jimin dedilhava as minhas bochechas, deixando um carinho terno em minha têmpora. A preocupação em seu olhar me aflige, seus olhos carregavam uma melancolia verdadeira, talvez eu tenha ficado desacordo por um tempo maior do que eu imaginava; afastei os fios castanhos da testa que estava suada pressionando a mesma para tentar aliviar a falta de conforto presente. Segurei o olhar do meu irmão, esse loiro preocupado.
—Vem aqui.— abri os braços o chamando para um abraço, Jimin sempre fôra o mais sensível dos irmãos, sempre preocupado, esperançoso. Aconcheguei-o contra o meu peito, acariciando o topo da sua cabeça.—Eu estou bem, não há nada com que se preocupar, Minie.— senti suas mãos apertarem a minha roupa, talvez ele chorasse alí mesmo.—O diabo não morre, porque o medo, eu vou sobreviver por muitas eternidades.—
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Aonde o diabo se esconde
RomanceExistem diversas visões do inferno de acordo com as descrições humanas, camadas nomeadas livremente por mortais, círculos duvidosos e até mesmo uma bagunça total para outreros. Na contagem dos círculos ficamos com nove, o primeiro, Limbo, seria dest...