Popular e Arrogante, eram as duas palavras que me definiam antes de uma tragédia deixar cair o meu destino diretamente nas mãos da morte em pessoa.
Sabendo que a minha ida ao Inferno é inevitável, eu faço um acordo para tentar redimir os meus pecado...
Fazer pressão é a melhor maneira de obrigar alguém fazer algo por ti. Principalmente se ela te deve algo. Como o pressionado não tem escolha, acaba fazendo qualquer coisa, literalmente, não importa o quão macabro for, porque é assim que o instinto de sobrevivência humano funciona quase sempre.
Então as palavras que devem ser levadas em conta neste capítulo são: Precoce e Pressão.
- Do que estás à espera, novata? - perguntou Naomi - Vai!
- Naomi, não sejas assim - Rose tentou acalma-la, mas não deu em nada.
- Eu não irei cometer o mesmo erro duas vezes e confiar a minha retaguarda para uma retardada que não sabe fazer nada, por isso... - meteu a sua arma sobre a mesa - Se não mostrares do que és capaz, mando-te de volta ao sítio de onde saíste.
Engoli seco, e tinha as mãos a tremer. Sinceramente, eu nunca e nem queria atirar em alguém, mas era isso ou passar toda a eternidade queimando lá em baixo, então levantei sem dizer uma única palavra e caminhei lentamente ao balcão do restaurante, onde o gerente estava falando com um funcionário.
- Em que posso ajudá-la, menina? - perguntou tranquilamente - Quer fazer um pedido?
- Eu...eu...me desculpe - saquei a arma e tentei mirar bem na cara dele, mas ele foi mais rápido e agarrou no cano da pistola, me fazendo atirar no teto. Este ato assustou todos os clientes, que fugiram para fora ficando apenas o trio de caçadores sentado.
- Sr. Tawa, o que se...- disse assustado um dos trabalhadores se afastando lentamente de nós.
- Saí daqui e evacua todos os empregados, eu irei manter ela ocupada - alertou o gerente e quando o seu empregado se afastou o suficiente, olhou para mim - Com que então vocês me acharam, mas nunca irão conseguir me pegar.
Em um movimento rápido, ele agarra na minha mão e me puxa para o seu lado do balcão, fazendo eu embater violentamente contra a parede e caio de cara no chão, tento levantar, mas não consigo
- Vem aqui que ainda não acabei contigo, sua vadiazinha - ele me agarra nos cabelos e me arrasta até a cozinha, onde todo mundo já tinha sido evacuado - Parece que temos o espaço só para nós dois.
Atirou-me contra uma mesa cheia de comida, mas no final consigo aterrar em pé e tento ataca-lo em seguida com a faca, mas falho miseravelmente. Ele pega na lâmina com uma mão e agarra na minha cabeça com a outra mão fazendo ela embater com uma outra mesa e passa um lado da minha face em uma chapa quente cheia de óleo.
- Caralho! - gritava de dor, e era muita e parece que perdi a visão no olho esquerdo, não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo, mas a dor desapareceu em um estalar de dedos, seria uma habilidade única dos caçadores?
- Você parece uma novata pelo jeito que tenta lutar, então vou te dar um bom presente de boas-vindas - me encostou contra a mesa e meteu as minhas mãos atrás das costas como se estivesse me algemando, e no final levantou a minha saia - Se prepara, que eu não serei brando.
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