6# - Deadly Ivy - Parte 1: A Nostalgia

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Trauma. Algo inesperado que acontece na nossa vida e nos afeta de um jeito negativo e marca a nossa mente e alma para sempre. Sendo sincera, eu nunca tive algum trauma na vida.

Mas se eu me metesse no lugar desta minha primeira presa, eu me sentiria com nojo de mim mesma, mas chega de enrolação...

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- Tens a certeza, que estás preparada, podes vir noutro dia...

- Alfred, se eu disse que consigo, então irei entrar - com a força de vontade no máximo, abri a porta da escola que estava há 2 semanas sem frequentar, tive de treinar nesse tempo e esperar que Alfred me inserisse devidamente no sistema da escola sem que ninguém desse por isso.

Quando eu entro, havia um monte de gente circulando pelo corredor, e parece que estava decorrendo um festival de literatura, olhei para a Alfred com uma cara séria.

- O que foi, eu pensei que viria pouca gente, já que são só livros - apontei para a placa onde avisava que esse ano teriam também mangas ocidentais e orientais - Oh, a criatividade desta escola impressiona a cada dia que passa, não achas?

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- O que foi, eu pensei que viria pouca gente, já que são só livros - apontei para a placa onde avisava que esse ano teriam também mangas ocidentais e orientais - Oh, a criatividade desta escola impressiona a cada dia que passa, não achas?

- E se mandasse você ir se fuder, também seria impressionante?

- Às vezes me esqueço do quão imatura você é, mas deixarei passar dessa vez, pirralha...

- Pagando pra ver... - mostrei a língua pra ele e depois olhei para frente e suspirei - Então, vais andar comigo ou...

- Infelizmente tenho um compromisso com a Rose, perdi uma aposta e terei de levá-la ao parque aquático - respondeu olhando para o relógio - Mas a Naomi está por aqui, então mantenham o contacto e tentem não se matar, daqui a umas 5 horas estarei de volta, então se cuida.

Passou a mão nos meus cabelos e saiu, então tinha ficado por minha conta.

- Parece que só me resta explorar, e só espero não encontrar aquela vadia, senão chutarei a bunda dela com vontade - Comecei a andar, sem falar com ninguém que conhecia na vida passada, porque tinha medo de que as coisas que Pedro tinha dito sejam verdadeiras.

Não demorou muito para eu encontrar o mural em minha honra, e pela popularidade que eu tinha, a quantidade de flores era surreal.

E perto da minha incrível foto no centro estava uma estátua da Virgem Maria e uma vela acesa ao contrário de todas as outras que já tinham apagado há muito tempo.

- Aham, isto é sem dúvidas daquela fanática da Alicia - peguei na estatueta - Desculpa amiga, mas nem a tua devoção conseguiram me salvar...

- Aluna nova? - Alicia apareceu do nada atrás de mim.

- Puta que... - quase que deixava cair a estatueta, mas seguirei firme nela - Ufa, mas quantas vezes eu já te avisei para não aparecer assim, sua fanática desgra...

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