Capítulo 24

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⚠️ Contém violência ⚠️

Jeon Jungkook.

Eu amo meu marido de uma forma inexplicável, tudo nele me encanta.
O jeitinho que ele cuida de mim, com tanto carinho, apesar de tudo que eu fiz, ele me dá a segurança que eu preciso, me ensinando que devo cuidar dele da mesma forma, zelando sempre do seu bem estar, com isso reconstruindo a confiança que perdi ao mentir.

Mesmo com tudo que ele passou, não mudou sua essência, continua sendo doce e gentil.

O jeito suave que ele nos conduziu ao amor, tendo toda paciência em me explicar cada toque, cada carícia, me deixando totalmente à vontade para retribuir sem medo de estar fazendo algo errado, tornou tudo maravilhoso, me deixando ainda mais apaixonado, despertando meu instinto protetor.

Entramos na sala de espera do cárcere, onde encontramos Yerin e alguns guardas nos esperando ao lado dos prisioneiros, esses que quando percebem nossa presença se levantam imediatamente fazendo uma reverência.

— Antes mesmo de começarmos a acareação, quero deixar claro que esta é a última oportunidade de nos contarem a verdade — me sento ao lado do meu marido que fica em silêncio — Se o que nos contarem não fizer sentido, eu começarei a agir de uma forma que tenho certeza que lhes ajudará a entender que não estamos aqui para brincadeiras, é só um conselho, aceitem ou assumam às consequências. Quem vai começar?

Os três adultos se entreolham mas ninguém demonstra intenção de que vão falar, Helena, como sempre, apesar da sua condição, não perde a pose arrogante.

— Já que ninguém se manifestou, começarei a agir — me levanto indo direto ao alvo da minha irritação por tudo que ela fez meu amor passar, pego Helena pelos cabelos a levando até a mesa onde Yerin já deixou alguns instrumentos de tortura, escolhendo um dos muitos cutelos que estão dispostos, abro sua mão sobre a mesa e o guarda a segura para que ela não consiga puxar — Para cada pergunta não respondida será um dedo a menos nesta mão. Qual o motivo disso tudo?

Helena se debate tentando se soltar enquanto chora em desespero, perdendo toda a pose que trouxe até agora, o pavor nos rostos de seus pais é visível, mas Isadora não se abala, pelo contrário, demonstra estar satisfeita.

— Tragam a Isadora para mesa! — digo e dois guardas a pegam pelo braço a deixando na mesma posição, afinal aqui ninguém é inocente — Estou esperando a resposta.

— Quando você foi até a casa da Isadora, eu já sabia sobre o acordo, pois meu irmão havia comentado comigo que o Jimin era seu prometido — Arthur inicia totalmente desesperado pelos gritos da filha, ele só não contava que mesmo falando a verdade um dedo fosse cortado, só por chamar meu marido pelo seu nome sem qualquer formalidade — Estou falando a verdade.

— Não foi por isso, sempre que se referir ao meu marido quero que o chame de Majestade, pois ele é o Rei, autoridade suprema de Artemísia, cadê o respeito? — digo já com o cutelo pronto para agir mais uma vez — Continue...

Agora tem guardas segurando os pais para que não tentem tirá-la da posição.

— Por favor, majestade, me deixe no lugar dela... — Arthur implora me dando mais certeza que devo deixá-la exatamente onde está. Faço um gesto para que ele prossiga com a narrativa — Meu irmão sempre comentava comigo sobre o futuro do seu filho,  que ele estava sendo preparado para se casar com o Rei Jeon, que estava recebendo a melhor educação, tinha os melhores professores entre outras coisas, ele sempre elogiava o filho por seu comportamento exemplar e isso me causou inveja. Quando eu soube que vossa Majestade estava na casa de uma prostituta, vi alí uma oportunidade de virar o jogo, fazendo com que todos acreditassem que Isadora se casaria com o Rei, mas o tempo foi passando e minha esposa começou a desconfiar das minhas muitas viagens e começou a me pressionar, então eu me senti na obrigação de contar-lhe a verdade, falando do trato que eu tinha com Isadora, mas ela mudou os planos. Sarah me convenceu que melhor que Isadora seria nossa filha se casando com o Rei, pois que proveito teríamos se Isadora fosse a Rainha, certamente ela nos viraria as costas após o casamento, então, marquei um encontro com ela no meio da mata e sugeri que ela tomasse um chá para matar a criança em seu ventre, e como ela não aceitou a proposta feita por nós dois, eu a agredi matando a criança...

𝕮𝖆𝖙𝖎𝖛𝖆-𝖒𝖊 (𝔍𝔦𝔨𝔬𝔬𝔨)Onde histórias criam vida. Descubra agora