This is my fault 3 (Final)

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Ao mesmo tempo...

Pete

Estava claro como água, eles estavam brigando... e feio. Mesmo estando longe já que a porta dele abafava o som, mas podia ter certeza de que aquela situação era perfeita para mim. Sorte minha os guardas do Tin me amarem.

- Isso briguem mais, joguem coisas uns nos outros, mas não acerte o meu Tin. Meu sorriso só crescia mais.

Até que... um grito agudo... silêncio....

Ah não...

- Tin, não me diga que... Corro até o lugar onde ele esconde a chave reserva e entro no na casa. - Tin... Arregalei os olhos boquiaberto. Tin estava ensanguentado, com uma faca suja de sangue e um olhar assustador.

- P-pete! Não é o que está pensando!!

Sangue... era só isso que eu via.... o corpo do Can caído no chão, sem se mexer...

- V-você matou ele?! Não... não era assim que eu planejei.

- Do que está falando?

- Fui eu tá legal! Eu que fiz você e o Can brigarem!! Confessei, afinal, não tinha como desfazer. - Eu clonei seu celular pra mandar coisas pro Can, não só pra ele como pra todas as suas pretendentes. Tin ficou parado por uns instantes, mas logo retomou e me olhou estranho.

- Então foi sua culpa... foi sua culpa Can ter morrido. Ele abaixa a cabeça e começa a rir baixo. - Você precisa esconder o corpo e a arma do crime. Ele avança devagar e pega minha mão e põe a faca nela.

Crime...

- T-ta, mas e você?

- Eu vou me livrar desse sangue, enrolar o corpo e ligar pros meus contatos. Eu assenti e fiz o que tinha que ser feito, mas antes tive que tomar um ar lá fora.

(...)

Quase tudo pronto, o corpo estava enrolado em um saco preto, e eu me esforcei ao máximo para colocar no porta-malas do meu carro, como Tin mandou. Até que ele aparece do nada ao meu lado.

- Ai que susto. Coloquei a mão no peito.

- Assustador não é? Omitir um crime que você cometeu.

- N-não me acuse tão abertamente, você o matou! Indaguei confuso e furioso.

- Será mesmo? Vejamos, você tem digitais no corpo e arma do crime, está tentando sumir com o corpo que está no seu carro, e finalmente você tem um motivo, todos sabem que você tem inveja da minha relação com Can, além de desejar vingança a seu ex-amigo que o demitiu. Tocante, sinceramente. Ele sorri maligno e caio de joelhos, abalado com esse lado do Tin.

- Não pense que irá se safar de tudo tão facilmente. O olhei semi cerrado com ódio.

- Ah mas eu já me safei. Ele estala os dedos e uma figura sai de trás de um pilar do estacionamento... era o... Ae? - Meu amigo aqui gravou sua ação e fará a denuncia anônima enquanto eu farei o papel do tolo e inconsolável namorado de luto. Os encarei, ambos sorriam simples, como se o acontecimento não os afetasse.

- Eu te avisei Pete, pra não prejudicar eles, mas você não me escuta, agora sofra as consequências.

- E então? Tin se pronuncia.

- Sua consciência vai pesar, uma hora ou outra. Mordi o lábio, segurando meu choro de raiva.

- Duvido muito. Antes de se entregar a polícia, preciso que faça uma coisa por mim. Pediu ele, se aproximando.
- Peça desculpas ao Can.

- O-o que?

- Peça!! Ele se exalta. Já eu, levei uns segundos para processar seu pedido.

- D-esculpa Can, eu fui um idiota invejoso. Minha voz já fraquejava de medo e tristeza. - F-foi minha culpa você ter morrido. E eu desabo em lágrimas de cabeça baixa.

- Acredito que ele aprendeu a lição. Ae comenta.

- Concordo.

- Não achei que ele fosse abrir o bico tão rápido. Outra voz fala irônico, mas era uma voz conhecida, era...

- Can! Digo vendo o dono da voz com o moletom ensanguentado. - M-mas como que.... eu tenho certeza que te...

- É incrível o que uma boa atuação e um pouco de sangue falso não façam. Ele me corta esticando as roupas.

- Então era tudo falso, mas como você sabia que eu estava lá?

- Não achou fácil demais os guardas terem te deixado passar? Tin comentou dando um meio sorriso.

- E o meu plano de separa-los, você contou não é Ae?

- Eu não ia deixar você prejudicar meus amigos assim e sair ileso. Ele da de ombros e eu arrumo meus cabelos soltando um pequeno sorriso. - Você poderia ter me amado Pete, mas escolheu seguir sua inveja. Ah, antes que pense em algo, não, eu não abusei de uma mulher. E o sorriso some.

- Espera você o que? Tin pergunta sem entender o olhando.

- Longa história, outra hora te conto.

- No fim, só você vai cair Pete. Can me ameaça.

- Esse é o preço por mexer no que me pertence...

THE END
































Narrador

Can aceitou o pedido de namoro do Tin, ele está muito feliz com seu novo relacionamento, mesmo com todos os altos e baixos. Sua mãe finalmente pode sair do hospital e agora vive uma vida normal.



















Tin assumiu a mídia que está comprometido com Can, o povo foi a loucura e todos torcem para que esse relacionamento dure muito, e Tin já pensa em sua proposta de casamento. Seu irmão Tom voltou para parabeniza-lo, mas dessa vez sem segundas intenções, pelo menos é o que ele diz.

















Ae se dedica mais e mais no trabalho, principalmente com seus novos melhores amigos, apesar de ficar de vela muitas vezes, mas o futuro é incerto e ele não tem noção do que pode acontecer até lá. Quem sabe um novo casal não surge...














Pete foi preso e sobre diversas acusações, e atualmente se encontra na cadeia, onde sua sede de vingança cresce a cada dia. Não sabemos até quando ele vai se segurar...

AutumnOnde histórias criam vida. Descubra agora