Capítulo 32

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Depois de arrumar seu cabelo, sair de casa e ir no mercado. Tenten estava caminhando tranquilamente pelas ruas até a casa de seu pai, era um pouco longe mais gostava de caminhar durante o dia ouvir os pássaros, as árvores balançar, o vento bater no rosto. Minutos depois chegou até a casa de seu pai, não era onde seu dojo ficava e sim uma casinha simples mais aconchegante que passou durante treze anos, abriu o portão antes de entrar tirou seu calçado abriu a porta e encontrou seu pai na sala tomando chá.

- eu cheguei...

O homem olhou para a menina e sorriu antes de colocar o copo de volta na mesinha de centro.

- Tenten que bom que chegou, bem vinda em casa

- por favor pai... Juntou as sobrancelhas - faz tempo que não moro mais aqui. Caminhou até a cozinha. Eu trouxe algumas coisa vou fazer um almoço delicioso para o senhor. A mesma sorri descontraída.

- oh! Puxa eu vou adorar comer sua comida.

- espere um pouco, eu vou fazer tudo bem rapidinho assim poderemos conversar depois.

Como conhecia bem cada canto daquele lugar não demorou muito, pegou um avental colocou sobre sua roupa, começou a cortar os legumes e vegetais, ligou o fogo colocando sal, óleo e colorau. A carne estava na frigideira fritando, enquanto ela fazia uma massa com a batata antes de levar ao forno por quinze minutos... Cortou algumas verduras quando tudo estava pronto e colocou por cima da massa de batata e do arroz.

- que cheiro maravilhoso, minha filha parece ter puxado meus dotes culinários. Brinca um pouco.

A mesma rir um pouco antes de sentar na frente de seu pai, com seus almoços pronto. - eu fiz o arroz que tanto gosta, achei que a carne com canudo de batata seria uma boa combinação e se quiser tenho um molho vermelho para colocar em cima.

- tudo parece está delicioso. Olha para mesa. Quero um pouco de tudo...

Ela pegou um "prato" onde colocou o arroz dentro com os hashi pegou um pedaço de carne com o canudo da batata e colocou no prato, também enchendo seu copo de chá.

- obrigado Tenten. O homem fecha os olhos e junta as mãos. Espero que não tenha esquecido de fazer as oração.

- não, eu não esqueci... Mais desde quando você virou alguém religioso.

O mesmo rir. - alguns costumes nunca mudam, agora faça a oração.

A mesma apenas juntou as mãos, fechou os olhos e fez sua oração mentalmente... Ao terminar desfez o jeito com as mãos e abriu os olhos.

- vamos comer. Pegou os hashi e se pós a comer o arroz recém-preparado.

Os dois comeram em silêncio desfrutando da companhia um do outro, até que o homem coloca a cumbuca (pote pequeno e fundo) em cima da mesa.

- Tenten o que eu tenho para dizer e que sua vó virá visitá-la em dois dias...

De repente. Ela parou por um momento de comer e ergueu a cabeça, olhou para seu pai com os olhos um pouco arregalados.

- porque... Agora tão de repente ela virá me ver

Disse apertando os hashi em sua mão com força, olhando para o nada.

- sua mãe não desistirá tão fácil assim. Suspira minha filha... Acho que está na hora de parar você já lutou bastante talvez seja hora d-

- por que está dizendo essas coisas tão de repente?! Olha para baixo. - eu já lutei tanto por isso não posso apenas desistir no meio do caminho agora! Nunca.

- Tenten! Você não consegue entender sua vó não desistirá assim com sua mãe também não, você tem metade do sangue Sashi... Você é uma herdeira querendo ou não. Sua família menospreza falhas e como pode ver eu sou uma falha.

- covarde..

O homem se surpreendeu ao ouvir dela, a viu levantar o rosto com lágrimas escorrendo por toda sua face até o queixo.

- covarde! Tudo que está me dizendo agora! Não passa de palavras de um homem covarde, sem honra depois de tudo que me ensinou agora quer andar para trás... Eu não posso aceitar! T-tão fácil.

- está é uma guerra perdida agora. Ele levantou e caminhou para sua sala de descanso onde sempre treinava seu corpo e mente.

- droga!! A mesma coloca a mão no rosto tampando completamente sua visão a deixando na escuridão. Enquanto estava assim pensava em sua cabeça eu não vou desistir, eu não vou desistir repetiu diversas vezes antes de levantar da mesa, causar seus sapatos e sair da casa de seu pai. Seu dia agora tinha se transformado em um completo desastre, afinal sua vó a chefe da sua casa, a senhorita Xó. Para esquecer dos problemas ou apenas para chegar em casa logo se pois a correr pelas ruas um pouco movimentadas de Tóquio, com a respiração descompassada por ter corrido, caminhou até o banheiro ligando o registro, molhando toda sua roupa, com os dentes serrados e os punhos cerrados começou a socar a parede na sua frente uma, duas, três, quatro, cinco vezes... Até seus dedos começarem a doer.

• • • • • • ~ 🍃 Sakura 🍃 ~ • • • • • •

- Sakura! Não vai descer para comer, o almoço está pronto.

Suspirei pesadamente. A única coisa que eu queria fazer era ficar o dia inteiro trancada no quarto com livros...

- já vou descer mãe!

Gritei de volta enquanto pegava meu chinelo perto da cama, me pus a descer a escada e entrei na cozinha vendo ela sentada sozinha na mesa. Estranho... Papai deveria está aqui uma hora dessas.

- vamos querida a comida vai esfriar sente-se.

Faço como ela pede sentando em sua frente. Pego os Hashi bato contra a mesa. Esse sabor eu não consigo sentir seu gosto direito...

- mãe onde está o papai.

- ele não chegou ainda, acho que vai demorar para chegar. Vejo ela sorri de um jeito triste, deve ser muito difícil para ela ter que ficar dias longes as vezes semanas. - mas como estão as aulas e os trabalhos? Já escolheu uma faculdade que vai fazer.

Tcs... Eu odeio quando tocam no assunto "faculdade" me sinto pressionada como se eu fosse a única que não fosse me inscrever ou perde a vaga. - sobre isso ainda não escolhi uma, m-mais chegaram algumas propostas para me inscrever também estou selecionando algumas.

- sua vó ficaria muito orgulhosa por saber que está realizando o sonho dela. Sorri - bom eu tenho uma ótima notícia para lhe dar querida...

Eu parei de comer e prestei atenção ao seus olhos e boca. Imagino que seja algo importante pela empolgação toda.

- lembra quando eu disse que seu pai havia feito negócios com a empresa Uchiha?! De novo essa família. - então seu pai resolveu convidar o senhor Fugaku e sua família para um jantar de negócio amanhã a noite, não é de mais. Olhos brilhantes.

- o que?! Eu simplesmente não consegui me controlar e acabei derrubando os hashi nos chão, estava tão chocada que agora por causa de uma possível parceira, eu verei Sasuke mais do que o habitual. - eu não poderei ficar amanhã, vou sair com minhas amigas.

- sinto muito mais não vai! Sakura isso é importante para seu pai, deixe de ser egoísta e pensar só em você.

Ma-as eu não quero ver o Sasuke não quero ver aquele sorriso debochado que ele faz toda vez que me vê, nem seus olhos negros!

- Que inferno! Grito o mais alto que posso sem me importar se ela me reprovaria ou não, levantei da mesa em passos pesados eu subi as escadas, ouvi meu nome ser chamado várias vezes mais não dei importância, entrei no meu quarto batendo a porta corri pro banheiro antes de vomitar toda a comida no vaso, passei alguns minutos sentada perto da parede olhei minha mão ela... Estava trêmula assim como todo meu braço direito, olhei para pia vi alguns remédios, me levantei com dificuldade até a pia abri a tampa do remédio tirando duas pílulas, colocando na boca engolindo seco, lavei o rosto e sai do banheiro me deitando na cama vinte minutos depois, meus olhos foram ficando pesados e lentamente fui fechando.

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