CARTAS AO DESTINO | "Encontre-me se puder, Harry"
Harry está preso na casa dos Dursley durante o verão após seu encontro terrível com Voldemort no cemitério. Sem nenhuma informação do que está acontecendo em seu mundo e sendo atormentado constanteme...
Aiai, gifizinho danado, quase q não acho um pra fazer o banner!
Bom, menines, preparem os lencinhos pq acho q vcsvão chorar. Atépq, eu chorei. Mas acho q vcs são menos emotivos do q eu ksksksksks
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sirius observou com o canto dos olhos seu afilhado deixar a cozinha. Algo parecia diferente em Harry, embora ele não pudesse dizer o que.
O adolescente estava distante, isso era algo que o homem podia apontar com clareza. Sua interação parecendo muito mais cautelosa e superficial do que das vezes anteriores, que também não foram muitas então o de olhos cinzas não poderia analisar com propriedade esses pequenos detalhes. Mas talvez fosse algo comum, afinal Harry havia testemunhado a volta de Voldemort e a morte de um amigo na mesma noite e coisas assim mudavam uma pessoa de forma permanente.
Isso não quer dizer que não incomodava que seu afilhado não o olhasse nos olhos ou mesmo tenha oferecido um de seus abraços calorosos que estavam sempre presentes em seus reencontros. Incomodava a leve distância que Jam- Harry, Sirius martelou com força em sua cabeça, colocava sutilmente entre eles.
O homem odiava a confusão em sua cabeça. Memórias do passado indo e voltando, se intrometendo em seu presente de forma desconfortável. Ele sabia que James, seu melhor amigo e irmão em tudo, menos em sangue, estava morto há anos. Sabia que o garoto de cabelos bagunçados e óculos era seu afilhado e sua própria pessoa, mas tinham dias em que tudo era um borrão. Dias em que ele tinha dezesseis anos novamente e aquele menino era seu irmão, mas logo os olhos verdes o puxavam de volta para realidade, embora não antes de ele confundir os nomes uma e outra vez.
Olhando ao redor, seus olhos encontraram Molly. Por Merlin, Sirius estava à beira de enfeitiçar a mulher até a loucura por cada merda que ela falava para ele, se intrometendo em sua casa, seus hábitos, seu afilhado e até as roupas que ele vestia. Era uma maldita mãe galinha achando que ele era mais um de seus filhos, esfregando na em sua cara todos os erros que cometia da mesma e repreendendo da exata maneira que fazia com os gêmeos. O homem não ficaria surpreso se o par de ruivos fugisse de casa no minuto em tivessem a oportunidade.
A mulher em questão estava abalada. As palavras de Harry parecendo tê-la acertado com força. Bem feito, ele pensou vingativo.
– Harry está certo, sabe – sua prima pronunciou após o resto dos adolescentes terem saído, sob a ordem de Molly – Já tínhamos definido o que seria dito a ele, Molly. Dumbledore disse que ele precisava saber o que estava acontecendo, então eu não entendo o porquê dessa briga boba.
– Eu sei... — a ruiva concordou trêmula – Mas ele é tão jovem...
– E já passou por coisas demais, além de ser uma das figuras principais na guerra – Bill interviu sutilmente – Você não pode protege-lo disso, mãe.
