CARTAS AO DESTINO | "Encontre-me se puder, Harry"
Harry está preso na casa dos Dursley durante o verão após seu encontro terrível com Voldemort no cemitério. Sem nenhuma informação do que está acontecendo em seu mundo e sendo atormentado constanteme...
Gente, vcs tem noção de q eu tô aqui no meio do mercado revisando e escrevendo esse textinho pra vcs só pra conseguirpostar na hr? Aiai, essa mini adrenalina é perfeita!
Fico feliz ao ver q vcs ainda continuam cmg 💖
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Seus olhos violetas liam preguiçosamente as palavras desbotadas do livro pelo que devia ser a vigésima vez. A maioria das pessoas provavelmente considerariam loucura ler o mesmo livro tantas vezes, mas Sebastian gostava de dizer para si mesmo que, cada vez que lia, ele descobria algo novo. Já seu companheiro dizia era por causa da magia negra que praticamente vazava do livro.
Seja o que fosse, aquele era apenas mais um dia tedioso de suas férias que ele nem mesmo podia aproveitar uma vez que estava sendo feito prisioneiro por seus próprios pais. Sebastian não se importava com a tendência superprotetora dos pais - de sua mãe, principalmente -, mas coisas como essa costumavam deixa-lo de mau-humor. O adolescente queria levar Luna com ele para usa loja de doces preferida, além de dar um passeio por Londres, mas graças a ameaça daquele Lorde das Trevas fajuto seus pais o forçaram a ficar em casa.
Sua única salvação da morte por tédio era trocar cartas com a loirinha excêntrica.
Sua loirinha mandou uma carta, a voz rouca e distorcida de seu companheiro sobrenatural chegou aos seus ouvidos, fazendo-o erguer os olhos de seu livro bem a tempo de avistar uma estranha coruja das neves em sua janela.
- Já disse que ela não é "minha", sabe muito bem que prefiro garotos - resmungou para a sombra, que revirou seus olhos vermelhos e demoníacos
Garotos, garotas, de que isso importa? Todos podem dar prazer.
- Vou fingir que não ouvi isso - ignorou a sombra, abrindo a janela para a coruja albina, que se sentou na beira da janela - Ei, isso é meu? - questionou com a testa franzida, até onde ele lembrava, Luna não possuía nenhuma coruja das neves e, definitivamente, ele também não conhecia outra pessoa com uma
A coruja piou em afirmação e estendeu a carta em suas patas para o humano de cabelos negros, que apenas pegou a carta com receio, olhando o selo mal feito e o garrancho quase ilegível devido a macha de água, conseguindo ler apenas as três últimas letras de seu sobrenome.
- Isso é realmente pra mim? - perguntou mais uma vez, se encolhendo com o olhar raivoso da coruja - Certo, certo. Por que não se serve de alguns petiscos? Tenho certeza que Corvus não importaria de compartilhar.
O olhar ultrajado que recebeu de seu corvo quase o fez rir, mas Sebastian não estava muito afim de ter que lidar com os cortes que o bico afiado de Corvus poderiam fazer, o garoto apenas desviou seus olhos violeta do animal e voltou a se concentrar na carta que tinha em mãos. Sua sombra não teve a mesma consideração e desatou a rir do corvo, que agora olhava para a coruja ao seu lado como se ela fosse explodir a qualquer momento.
