CARTAS AO DESTINO | "Encontre-me se puder, Harry"
Harry está preso na casa dos Dursley durante o verão após seu encontro terrível com Voldemort no cemitério. Sem nenhuma informação do que está acontecendo em seu mundo e sendo atormentado constanteme...
Oi, oi, pequenos corvos Um dia dps, estou aqui com o cap nove (incrível q msm o cap estando adiantado, eu consegui me atrasarpra postar)
Essa pessoinha aí na mídia é a Gina. Pq embora eu ame a atriz q interpreta ela nos filmes, os gifs são uma coisa se chorar. Então nessa fic, Gina Weasley será representada por Sadie Sink
Sem mais enrolação, bora pro cap!
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Felizmente, Harry sobreviveu ao café da manhã, mesmo que Ron e Hermione o estivessem interrogando sobre para onde ele foi durante a manhã. Não que ele tenha dado uma resposta direta, apenas comentou que acordou cedo e saiu para explorar e acabou recebendo um sermão da Sra. Weasley para ter cuidado pois a casa estava cheia de criaturas.
Foi um café da manhã tenso, na verdade. Todos olhando para o moreno por cima do prato como se a qualquer momento o garoto fosse surtar e gritar por respostas que não foram entregues na noite passada. Contudo, ele permaneceu em silêncio. Não cobrou nada ou mesmo comentou, Harry já tinha uma ideia base do que estava acontecendo e provavelmente tinha uma informação que os outro não tinham. Ele duvidava que eles soubessem que o Departamento de Mistério tinha suspeitas de espionagem do lado de Voldemort.
Entretanto eles deveriam saber o porquê o cara de cobra estava interessado naquele Departamento em específico. Honestamente, Harry nem sabia o que eles faziam lá.
Quando todos acabaram de comer, a Sra. Weasley intimou todos para a sala de visitas para que todos ajudassem a se livrar de umas fadas mordentes(?), uma vez que o local estava infestado e Harry olhou em volta desesperado por uma saída. Ficando para trás de todos os outros que caminhavam desanimados atrás da matriarca ruiva, ele recebeu olhares estranhos de Ron e Hermione que foram totalmente ignorados. Talvez fosse um pouco mesquinho, mas o moreno ainda estava chateado com a dupla e definitivamente não estava com humor o suficiente para ficar entre as brigas sem noção que eles tinham.
O adolescente mais baixo andou o mais lento possível até o ponto em que estava longe da vista dos outros e discretamente chamou Monstro, que prontamente apareceu com uma reverência antes de leva-lo para biblioteca novamente em um estalo. O alívio que Harry sentiu por estar escondido na biblioteca longe das tentativas de faxina que a ruiva mais velha estava impondo nos mais novos foi esmagador. Qualquer coisa para ele que envolvesse a palavra “limpeza” ou “faxina” se tornava automaticamente uma dor de cabeça que o moreno preferia evitar.
Logo, o rapaz de olhos verdes se permitiu mergulhar nas estantes grandes e cheias de variações de livros que ele mal podia esperar para ler e comentar com Sebastian ou simplesmente fazer perguntas sobre as coisas que não entendia. Essa era uma liberdade que ele tinha com o outro garoto que Harry nunca teria com seus outros amigos. Se ele fizesse uma pergunta sobre algo relacionado ao mundo mágico que ele não sabia, Hermione o olharia com repreensão como se fosse uma obrigação dele pesquisar e saber de tudo; já Ron o olharia estranho e tentaria explicar de um jeito que a coisa toda se tornaria ainda mais confusa.
