CARTAS AO DESTINO | "Encontre-me se puder, Harry"
Harry está preso na casa dos Dursley durante o verão após seu encontro terrível com Voldemort no cemitério. Sem nenhuma informação do que está acontecendo em seu mundo e sendo atormentado constanteme...
Oioi meus queridos corvos! Como estão vcs? Eu tô exausta! Usando famosa frase "o estresse tá me matando!"
Terceiro ano do ensinomédionão é fácil, galera, não é fácil Pra melhorar, eu perdi a base do banner dos cap bônus junto com a capa de algumas outras fics q eu estava planejando (q são várias) e to tendo q refazer
Mas assim, tudo numa boa. Aproveitem o cap!
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Os passos de Noir eram pesados contra o chão de pedra do castelo, satisfação sombria cobria sua face enquanto ele se retirava da aula de Defesa Contra Artes das Trevas. O vermelho de humilhação e raiva serviu muito bem na cara de sapo de Dolores Umbriged e a lembrança disso fez a satisfação do adolescente aumentar ainda mais.
Era uma ocasião rara deixar Izar Noir com raiva, da mesma forma que era raro ver Sebastian Black levantar a voz para alguém. Ambos tinham um controle muito rígido de suas emoções para serem levados pela raiva ou para serem consumidos por ela, mas isso não os impedia de senti-la como uma coceira forte e intensa por baixo da pele quando provocada. Os olhos, que piscavam ocasionalmente entre marrom e roxo, analisaram as marcas sangrentas em formato de meia lua nas palmas da mão; um resquício de uma tentativa pobre de manter todas as maldições que conhecia para si.
Assistir aquela mulher maldita e detestável provocar e tentar instigar a raiva de Harry foi o suficiente para trazer sua própria raiva para fora, a detenção sendo o estopim para jogar toda a cautela ao vento e colocar aquela pobre desculpa de uma bruxa em seu lugar. Também não ajudou que os outros alunos pareciam muito mais interessados em jogar todo o trabalho nos ombros do grifinório e lavar as mãos da situação.
Achei que tinha parado com isso, Asrael comentou despreocupado, olhando sutilmente para as marcas sangrentas.
– E eu parei – o rapaz deu de ombros, lançando um feitiço de limpeza no as sangue e enfiando as mãos nos bolsos da calça social
Eu vejo, a criatura respondeu enquanto recuava mais fundo nas sombras.
Ambos podiam reconhecer a mentira na afirmação feita, mas nenhum deles se sentia confortável para iniciar esse assunto novamente depois de anos. Era como um acordo tácito entre eles que as pequenas tendências auto destrutivas de Sebastian estavam fora de qualquer linha de discussão que eles pudessem ter, desde que o rapaz não colocasse sua vida em perigo.
Agora, encostado na parede ao lado da sala de feitiços, o corvino pegou o pergaminho de dentro do bolso e leu, um sorriso debochado estampando seu rosto conforme ele lia a caligrafia organizada e pouco elegante. Seria algo para rir posteriormente enquanto conversava com seu chefe de casa.
