CARTAS AO DESTINO | "Encontre-me se puder, Harry"
Harry está preso na casa dos Dursley durante o verão após seu encontro terrível com Voldemort no cemitério. Sem nenhuma informação do que está acontecendo em seu mundo e sendo atormentado constanteme...
Eu estava super ansiosa e animada para escrever esse cap, ent minha musa foi e simplesmente me abandonou :(
Mas apesar disso, olá Corvos! Trago a vcs hj uma dose completa de serotonina, dopamina e td tipo de hormônio que trás felicidade.
Em total oposição ao seu antecessor, eu AMEI escrever esse cap (msm dps de ter sido largada pela minha musa no me pq eu pude colocar uma cena que eu estava LOUCA pra compartilhar com vcs.
E o fato de q essa cena foi uma das primeiras a surgir laaaaaa nos primórdios da fic, vcs podem entender pq eu tava ansiosa pra trazer ela pra vcs!
Espero que vcs amem tanto quanto eu! Cap totalmente sem revisão.
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Na opinião de Harry, trazer à tona uma noite de skin care foi a melhor coisa que ele poderia ter feito para tirar Gina de seu pé. Isso a manteria segurando sua curiosidade até a noite, onde ela poderia interrogá-lo por horas e arrancar deles todos os segredos que queria dele – se ele estivesse disposto a compartilhar. E o pobre Neville não fazia ideia do que o aguardava está noite e Harry não estava disposto a estragar a surpresa dele.
Graças a isso, ele passou a manhã em relativa paz com sua xícara de chá. Pelo menos até o momento em que Sebastian – Izar – se virou para olhar em sua direção no mesmo instante em que o moreno se permitiu voltar a encará-lo e apreciar as pequenas semelhanças que as duas personas tinham em comum.
No momento em que seus olhos se encontraram, mesmo com a distância entre as mesas, foi como se o tempo tivesse parado por alguns segundos e só eles dois existissem naquela minúscula janela de tempo. O sorriso aberto e carinhoso de Sebastian fez o ar escapar de seus pulmões e encheu seu coração com um calor tão bom que Harry pensou que seu peito fosse explodir ali mesmo, encarado por olhos castanhos cheios de felicidade e afeição.
E é claro que ele se sentiu um idiota porque tudo que conseguiu fazer em troca foi sorrir torto e começar a corar estupidamente sob os olhares vigilantes de uma Gina perigosamente curiosa e um Neville devidamente intrigado.
Sua graça salvadora desse constrangimento veio na forma de uma Angelina determinada e prontíssima para agarrar seu pescoço e torcê-lo se Harry ousasse dar a resposta que ela não queria ouvir. O que, graças a Merlin, não aconteceu porque o moreno estava livre naquela tarde para treinar junto com o time. E quando questionou quem tinha ficado com a vaga de goleiro, o nome de Ron veio com uma surpresa agradável e o rapaz parecia uma mistura de constrangido-orgulhoso-surpreso quando Harry lhe deu um empurrãozinho no ombro e o parabenizou com um sorriso.
Apesar de não se sentir mais tão conectado com Ron e Hermione, cada um por motivos diferentes, eles ainda tinham sido seus primeiros amigos. Ron principalmente. Foi ele quem apresentou o mundo mágico para Harry, quem ficou ao lado dele, o defendeu e embarcou junto com o moreno em diversas loucuras que poderiam ter-lhe custado a vida e isso não era uma coisa que o rapaz de olhos verdes poderia descartar com tanta facilidade. Foram quatro anos de aventuras e experiências de quase morte, quatro anos de amizade que foram construídos aos trancos e barrancos. Quatro anos que Harry valorizava intensamente.
Então mesmo que a conexão entre eles tenha falhado um pouco, o moreno não hesitaria em parabenizar o ruivo e comemorar com ele essa pequena vitória. E também não hesitaria em se divertir com Ron dentro do campo, como as vezes faziam no quintal d’A Toca, enquanto Gina sofria com Astoria Greengrass para fazer seu trabalho de Runas e Neville passava um tempo com a Professora Sprout nas estufas.
