CARTAS AO DESTINO | "Encontre-me se puder, Harry"
Harry está preso na casa dos Dursley durante o verão após seu encontro terrível com Voldemort no cemitério. Sem nenhuma informação do que está acontecendo em seu mundo e sendo atormentado constanteme...
Nesse exato momento eu estou no meu cursinho de ingles e editando cap pra vcs. Minha sorte é q meu professor gosta das coisas q eu escrevo Ksksksksks
Minha internet tbm tá um lixo, entãonão sei se vai sair no horário hj
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O sono de Harry andava tão perturbado e desregulado que ele acabou por dormir até o dia seguinte, seu organismo aproveitando o sono sem sonhos para descansar o máximo que podia. Mas o mundo estaria de cabeça para baixo se algum dos parentes do rapaz o deixasse em paz novamente.
As batidas brutas e os gritos escandalosos de Petúnia foram o que tiraram o moreno de seu sono tranquilo com um susto, perturbando até mesmo a coruja que zelava gentilmente pelo sono de seu humano. Piando raivosa, Edwiges desejou, não pela primeira vez, poder voar no rosto da mulher harpia e desfigura-lo com suas garras.
Piscando atordoado, o moreno buscou por seus óculos e acabou por esbarrar em alguns pedaços de pergaminho em sua busca. Com a armação redonda em seu rosto, Harry olhou para as cartas e suspirou lembrando dos acontecimentos turbulentos de ontem e desejou simplesmente poder voltar a dormir e só acordar novamente quando precisasse ir para Hogwarts. Entretanto, ele não tinha direito a esse luxo, mesmo estando – teoricamente – em sua própria casa.
Decidindo se levantar antes que sua tia resolvesse voltar, o adolescente de olhos verdes recolheu as cartas e as colocou de volta em seus envelopes, pronto para guarda-las. Contudo, quando foi guardar a carta de Sebastian no envelope ele acabou por perceber um pequeno relevo e, quando olhou dentro do pergaminho, um sorriso pequeno brotou em seus lábios enquanto ele retirava gentilmente a trufa perfeitamente embalada da sobrecarta. Colocando-a no bolso de sua calça, Harry guardou as duas cartas em seu baú e saiu de seu quarto.
- Finalmente! - exclamou Petúnia de forma impaciente - Vamos, comece a fazer o café da manhã! Depois vá fazer suas tarefas!
- Sim, tia Petúnia - respondeu entredentes, tentando ser agradável
Há anos ele deixou de considerar ela ou Valter como tios ou qualquer coisa relacionada a família, mas sabia que se a chamasse só pelo nome a mulher consideraria um desrespeito e então a coisa toda ficaria mil vezes pior. Tudo que ele podia fazer em relação a isso era pedir desculpas mentalmente para todas as tias que amavam seus sobrinhos.
Enquanto ele fritava o bacon, Valter e Duda desceram a escadas balançando levemente a estrutura frágil da casa uma vez que o adolescente gorducho pareceu desaprender a andar e passou a correr dentro de casa. Após servir o café da manhã, Harry esperou no canto da cozinha eles terminarem para ver se sobraria algo para si – o que ele duvidava muito, mas sempre haviam expectativas – e então lavar a louça. E enquanto ele aguardava, o moreno se deixou mergulhar em pensamentos sobre o remetente gentil.
