01 - Carta Perdida

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Ei Loves, dps de mto tempo sem atualizar essa fic eu resolvi voltar com algo totalmente novo

Além do design ter mudado completamente, todos os capítulos estão em processo de reescrita. Mas não se preocupem, a essência da história ainda  é a msm, q com uns detalhes diferentes e uma escrita mil vezes melhor.

Espero q vcs me acompanhem nessa nova jornada.
Agr, sem mais enrolação, vamos pro capítulo!

As duas palavras que mais poderiam descrever o estado emocional de Harry naquele momento eram frustração e aflição

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As duas palavras que mais poderiam descrever o estado emocional de Harry naquele momento eram frustração e aflição. 

Os eventos traumáticos que o atormentavam pouco antes do final do ano letivo o seguiram até seu pequeno quarto na Rua dos Alfeneiros e continuaram o atormentando dia após dia. A morte de Cedrico pela mesma luz verde que tirou dele seus pais; a faca de Pettigrew deslizando por seu braço e deixando para trás uma fina cicatriz sob a pele; o caldeirão borbulhando e o sangue do traidor jorrando do cotoco que um dia foi sua mão; o som que Nagine fazia ao deslizar pela terra do cemitério e seus sibilados que ansiavam por sangue; o pânico que ainda preenchia seu coração quando o grotesco bebê Voldemort era jogado no caldeirão apenas para ressurgir como o pesadelo vivo de qualquer ser vivo.

Outra coisa que não deixava de persegui-lo era a dúvida. Uma que não podia ser saciada pelas notícias que tentava ouvir pelo lado de fora da janela da sala ou pelos jornais que pegava nas latas de lixo; duvidas que pareciam persegui-lo sempre que deitava a cabeça no travesseiro. Coisas que a maioria das pessoas não daria uma hora do dia para se preocupar com, mas que ele, como o Menino-Que-Sobreviveu – que mal tinha completado quinze anos –, tinha que se preocupar se alguém já havia sido morto, se algum ataque estava acontecendo ou se Lorde Voldemort já havia feito algum grande movimento para oficializar seu retorno ao mundo vivos. São essas preocupações que tendem a perturbar ainda mais seus sono já perturbado. 

Harry olhou a carta em suas mãos e franziu a testa em raiva pelas palavras vazias de seus amigos, antes de esmagar o pergaminho em sua mão e jogá-lo em algum canto de seu pequeno quarto.

Ele estava cansado das palavras de Ron e Hermione que nada diziam, além da quantidade escassa de cartas que havia recebido desde que se separaram em King Cross três semanas atrás. Ele podia contar nos dedos de uma mão quantas cartas havia recebido durante aquele período e o de olhos verdes não estava nada feliz. Você pensaria que após quatro anos de amizade, seus melhores amigos se importariam mais com sua saúde mental depois de você assistir um amigo morrer na sua frente no mesmo dia em que o cara que matou seus pais tentou te matar pela quarta vez.

Mas aparentemente esse não era o caso.

Ninguém estava se importando muito, se o fato de Harry estar na casa de seus tios fosse alguma indicação. Não havia lugar no mundo em que o moreno mais odiava estar do que a casa de seus tios e pensou que havia se livrado disso quando entrou para o mundo mágico, mas aqui estava ele. Novamente preso na Rua dos Alfeneiros, sendo feito de empregado e sem nenhuma notícia de seu mundo.

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