Por Sophia
Após uma semana após a morte de Hugo, e a traição de Aline, tivemos que ir em um supermercado, já que a comida estava acabando. Como haviam duas pessoas a menos no grupo, Carlos, que agora estava no comando, falou para todos irem
Após aquela- que- não- deve- ser- nomeada, to brincando, falar para todos do zumbi que eu e Matheus matamos, tivemos que mostrar para eles onde ficava. De inicio, alguns ficaram meio assustados por ter uma prisão bem embaixo deles, mas logo se acostumaram
- Vamos de carro, todos nós- Carlos fala, com a ultima parte sendo dirigida a mim e eu faço uma careta.
Fomos até o supermercado e nos separamos, com duplas. Eu e Camilli ficamos "encarregadas" do primeiro setor. Muitas coisas já não tinham. Algumas vezes, tivemos que pegar um daqueles carrinhos que os carinhas gatos do supermercado usam, para tirarmos as caixas das altas prateleiras.
Hoje resolvemos pegar coisas para três meses, ou pelo menos as coisas que ainda não estavam vencidas, e com o carrinho em mãos, começamos a pegar as coisas.
- Agora só falta o...- Camilli começa a falar mas se interrompe após ouvirmos um barulho em meio a um amontoado de caixas. Ficamos em silêncio e sacamos nossas armas. Nos olhamos e andamos calmamente até as caixas. Levamos um susto quando um rato passa correndo por nós- Puta que pariu- Fala Camilli com a mão sobre o lado onde fica o coração, com um sorriso nos lábios
- Meu corpo tirou print- Falo com as sobrancelhas franzidas e com a mão do mesmo jeito da de Camilli. Nos olhamos e damos um sorriso. Voltamos a pegar a ultima coisa e passamos o radio para Carlos.
- Já pegamos tudo. Vamos guardar as coisas no carro e esperar vocês- Fala Camilli pelo walkie-talkie e fomos em direção a saída.
- Pronto?- Pergunto à Camilli após ela guardar tudo no nosso carro e ela assente. - Por que eu acho que dessa vez, não foi um rato?- Pergunto à ela após ouvirmos um barulho de passos.
- Tá com suas armas e uma faca?- Ela pergunta para mim e eu assinto. Ficamos em posição, com as armas prontas para atirarem e então vemos um homem com o cabelo meio grisalho, que parecia estar completamente vivo. Ele levanta sua mão, que estava segurando uma arma, e atira em nós, passando de raspão- Qual o seu problema cara?- Camilli pergunta e o homem não fala nada
- Você quer pegar comida? Pode ir. Ainda tem bastante- Eu falo preocupada em ele querer realmente nos matar. Ele anda novamente em nossa direção, atirando. Um desses tiros acaba pegando de raspão na perna de Camilli. Levanto minha arma, que eu havia abaixado quando escutei um pequeno grito vindo de Camilli- para ele também. Miro um pouco mais para o lado de seu braço e atiro. Isso não parece ter tido nenhum efeito sobre ele.
Íamos entrar no carro, mas ele atira em um dos pneus fazendo com que ele muche. Camilli se apoia em mim e começamos a correr.
Saímos pela parte de trás do supermercado que leva a uma antiga fábrica.
- Pega o walkie talkie- Falo para Camilli e ela o faz.
- Carlos, tem um cara atrás da gente- Camilli fala meio desesperada e Carlos logo responde
- Onde vocês estão?
- Indo para a fábrica que fica aqui de trás- Eu falo e Carlos responde com um "tá bom"
Com a adrenalina correndo pelo corpo de Camilli, ela vai parando de mancar. Ela se afasta de mim e corremos mais rápido.
Entramos na fábrica e nos encostamos em uma das várias pilhas de caixas. Eu e Camilli nos olhamos e juntamos nossas mãos. Vejo a coxa de Camilli sangrando muito. Rasgo uma tira de minha blusa e amarro na perna dela
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no fim do mundo 1 (Concluída)
Science-FictionE tudo começou quando duas turmas de uma escola estão indo para um acampamento, esse que na metade do caminho, eles descobrem estar com a passagem obstruída