Samira, a gêmea perdida...

|07. O projeto DNA continua|

|CONTINENTE: CASA DOS MONTENEGRO|

Algumas semanas depois...

Tatiana não era uma criança normal, e o seu parto foi apenas um indício de como ela seria quando fosse ainda mais velha, Marcelo e Mabel se preocupavam muito com isso, e obviamente não eram os únicos. Dalva e Beto também se preocupavam bastante com o futuro cada vez mais incerto, da filha especial de Marcelo e Mabel, uma superdotada, tal como a doutora Júlia Zaccarias prometeu que ela seria, omitindo muitos detalhes importantes, acerca das habilidades especiais, que Tatiana Montenegro (Tati), teria ao nascer, ou até mesmo, antes disso. Marcelo e Mabel tiveram de voltar para o seu antigo apartamento, assim que Tati nasceu, pois sentiam que seria demais para a dona Dalva e o Beto, cuidarem de um bebê tão diferente, do que ambos conheciam, e ainda mais levando em conta que, somente aos cuidados de Mabel, e nos braços dela, Tati se sentia segura o bastante, para não explodir nada, e nem ficar levitando objetos, e até mesmo, pessoas. Mesmo seus poderes sendo controlado aos poucos, principalmente por conta da Mabel, já que Marcelo vivia em missões pela polícia Federal, pois, mesmo sendo apenas um novato, ele não vivia a sombra de seu pai, Valentim Montenegro, e ia além do que os demais policiais, sendo o melhor agente dp serviço de inteligência da polícia Federal. Sempre sendo muito elogiado, principalmente pelo seu superior, Micael Pedreira, que no passado, foi o parceiro de Valentim, na luta contra o crime. Micael tinha um disquete de computador, que Valentim deixou para os filhos, mas acabou perdendo, sem mais nem menos, quando mudou de apartamento, há mais de seis anos. E talvez fosse melhor assim, já que, justamente por conta dessa missão, Valentim acabou sumindo misteriosamente em sua última missão, que era tão secreta, que nem mesmo, Pedreira sabia do que, se tratava, e dado como morto para todos, principalmente pela sua família, seus filhos, Marcelo (Celo), e Roberto (Beto) e sua querida e amada esposa, Dalva Duarte Montenegro.

Em casa, já sem a presença de Marcelo, Mabel e Tati, há mais ou menos, uns dois meses, desde o nascimento de Tatiana, no Guarujá, numa das clínicas de reprodução da Progenese. Dona Dalva sentia muita falta, de conviver novamente com seu filho mais velho, e também, com a sua nora, e de ter ao seu lado, a sua netinha, tão amada, só que foi melhor assim, eles terem voltado para o seu apartamento. E não apenas, porque, os poderes de Tati poderiam agravar ainda mais, o problema de pressão alta de dona Dalva, mas também, porque, Beto continuava apaixonado por Mabel, a esposa de seu irmão mais velho, e mãe de sua única sobrinha, que nasceu recentemente, tão linda, quanto a mãe, sendo mais parecida com ela, do que, com o Marcelo. Só que, depois do nascimento da Tati, o Beto começou a sonhar com uma bela mulher, que usava preto o tempo todo, seus cabelos eram escuros, negros, como as roupas, que ela usava, e o seu rosto era tão lindo, delicado e com linhas tão suaves, e perfeitas, que mais parecia um anjo, do que, uma mulher, na realidade. Bem, na verdade, Beto sonhava com essa mulher desde criança, sempre presa em uma cela, como um animal, mas parou de sonhar com ela, assim que conheceu Mabel, um pouco antes do Marcelo, e acabou se apaixonando por ela. Só que, como aconteceu com a maioria de suas ex - namoradas, Mabel logo se apaixonou pelo Marcelo, assim que o conheceu, e vice versa, e os dois acabaram se envolvendo, namorando, se casando, e por fim, tendo uma linda menina especial, com habilidades surpreendentes, e surreais, uma superdotada, com poderes sobrenaturais, que a faziam ser, um bebê poltergeist.

- Sinto falta do Celo, da Tati, e principalmente da Mabel - Começa Beto, se lembrando de seus sonhos com a mulher de preto - Pois, eu percebi que, não estou mais apaoxonado pela Mabel, pelo menos, não como antes, eu tive um sonho muito estranho, com uma bela mulher de cabelos negros, olhos verdes, tão linda, que nem parecia real, mãe.

- Ah não... De novo não, meu filho, esses sonhos de novo - Ela parecia saber de algo, que Beto desconhecia, por completo - Você tinha sonhos assim, quando era criança, mas eles meio que pararam, quando você conheceu, a Mabel, Beto.