|19. Valente, o viajante do tempo|

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|CONTINENTE: EM ALGUM LUGAR REMOTO DE SÃO PAULO|

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Em algum lugar do futuro...

São Paulo já não era mais a mesma, humanos e mutantes viviam em uma guerra constante, pelo menos, o que sobrou dos ONGM (Organismos Não Geneticamente Modoficados) tentava se manter firme. Enquanto algums OGM (Organismos Geneticamente Modoficados) tentava não serem controlados pelos reptilianos. A liga do bem, quase não existia mais, as irmãs Mayer haviam se sacrificado, juntamente com os irmãos Montenegro, para que os reptilianos fossem derrotados há alguns anos. Tati havia sido assassinada bem diante de sua filha, Mabel, e de seu marido, Eugênio, para protegê - los dos inimigos poderosos, que haviam se tornado, os reptilianos. Mabel acabou enlouquecendo com a morte de sua mãe, e até mesmo tentou matar, João Miguel, Samirinha, Valente e Naty, os sobrinhos de sua mãe. Para proteger os irmãos mais jovens, Samirinha e João tiveram de se tornar, Lady Halley e Sentinela, mas nem isso, pôde salvar suas vidas, pois, ambos tiveram de se sacrificar, quando o sol quase foi destruído, pelos reptilianos. Eugênio era um dos poucos sobreviventes da liga do bem, e como tal, previsava mandar Órion e Valente para o passado, para que, esse futuro, em que eles viviam, fosse completamente apagado. Mas Valente havia perdido sua motivação, quando perdeu o grande amor de sua vida, Naty, de modo que, o mesmo hesitou, por alguns instantes, quando foi a sua vez, de entrar na maquina do tempo, para ser enviado, ao passado.

Valente não queria ir para o passado, pois, seria o mesmo que, uma traição, para com a Naty, a abandonando, por uma segunda vez, quase como se, de muitas maneiras, a mesma não fosse importante para ele. Eugênio havia perdido muita coisa, mas mesmo assim, era o mais racional dos dois, e em parte, isso era devido, a sua mutação, que o fazia ser bem mais inteligente, que um humano normal, e boa parte dos mutantes.

- A minha filha se tornou uma escrava dos reptilianos, depois que, ela enlouqueceu, com a morte da minha esposa, meu jovem - Começa Eugênio, usando a razão, ao invés de sua emoção, como sempre - Meus irmãos, pais, a minha esposa, todos que eu mais amava, ou estão mortos, ou foram escravizados pelos reptilianos, por isso, o Órion e você precisam voltar para o passado, para impedir que esse futuro aconteça, o apagando, para sempre, da lousa do tempo.

- Eu sei que tenho, que te ouvir, Eugênio - Suspira - Mas mesmo assim, me sinto como se, estivesse traindo a Naty, e tudo que vivi com ela, por tantos anos.

- Entendo - O mira bem nos olhos, bastante compreensivo - Mas apagando esse passado, você não está traindo a Naty, muito pelo contrário, você está, a salvando, Valente.

- Sim, você me convenceu - Entra na máquina do tempo - Pode me enviar, ao passado agora, Eugênio...

Alguns instantes antes da máquina do tempo se fechar, Valente viu Eugênio ser atingido no braço, por um reptiliano. Depois disso, a máquina do tempo foi ligada, e Valente não viu mais nada, além de uma escuridão, que parecia, não ter fim...

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Dias atuais...

A noite...

Órion sentia que enquanto sonhava, Valente se lembrava do motivo, pelo qual, os dois estavam ali, o que era bom, assim, ambos comseguiriam impedir, a distribuição de uma falsa cura, de mutações violentas. Mas isso também era ruim, para Órion, que logo teria de, se afastar de Gabriela, por quem, quase que, sem querer, o mesmo começou a se apaixonar, e ser correspondido, por ela. E, mesmo sabendo que, Valente e Gabriela, meio que acabaram tendo um caso, no Rio de Janeiro, Órion não pôde evitar, sentir o que estava sentindo, por ela, naquele exato momento. Amar Gabriela não fazia parte dos planos de Órion, mas acabou acontecendo, a médica era linda, e encantadora demais, para ser ignorada. O mesmo aconteceu com Gabriela, em relação, ao Órion, que em teoria, era o único elo, entre Valente, seu paciente, com o passado dele. Enquanto Velente dormia, se lembrando, da tragédia, que havia se tornado, o futuro, que era o presente deles, Órion se lembrava do dia onze de setembro de 2001, quando as torres gêmeas foram destruídas, a mando dos reptilianos, já que o mesmo estava por lá, naqueles tempos, era o principal alvo, dos alienígenas, que desejavam destruir a Terra, desde muito antes, da mesma, ser formada. Foi nesse atentado, nos Estados que, Órion quase morreu, mas como já era metade máquina, além de ser, metade humano, logo não foi nada difícil, dele sobreviver, ao atentado, em si. Pena que, ele não poderia dizer o mesmo, dos inocentes que morrerram, naquele atentado, sendo que, nenhuma delas, deveria ter morrido, naquele dia fatídico.

Samira, a gêmea perdida...  Onde histórias criam vida. Descubra agora