Samira, a gêmea perdida...

|09. Segredos do passado|

|CONTINENTE - SÃO PAULO: SEDE DA LIGA BANDIDA|

Muitos meses depois...

O escândalo dos mutantes foi tal qual, todos imaginavam, levou a falência da Progenese, e por consequência, da família Mayer, e vasculhando as coisas da Amália, um disquete que pertenceu ao pai de Marcelo, Valentim Montenegro. A quem Gor conheceu na infância, juntamente com Metamorfo, que fugiu da concentração, lhe dando, um beijo, o que a deixou muito irritada, e também com Meduso, seu suposto irmão, e com a ajuda de Eugênio, a quem Telê e Draco conseguriam sequestrar, antes do previsto, juntamente com a mutante da cura, que seria útil para eles. Mas além de construir a bomba, para destruir a avenida Paulista, também cabia ao Eugênio, desvendar os códigos do disquete, que eram três, ao todo. Pois, agora mais do que nunca, com a morte de Meduso, que não pôde ser salvo a tempo, pela mutante da cura, que acabou fugindo, sem que o Draco e o Telê pudessem fazer nada, e apenas com a Ângela ali, sendo usada, para fazer com que Eugênio os ajudasse, de live, e espontânea, pressão, Gór queria saber quem eram seus pais, o que segundo Valemtim, estava no disquete. Valentim vivia na mesma cela de Mariana, e acabou morrendo de fome e sede, mas não, sem contudo, revelar a mesma, que ela tinha um filho mais novo, além das gêmeas, Samira e Maria. No disquete também havia, a origem de outros mutantes, como por exemplo, do Metamorfo, Draco, Telê, e até mesmo da Samira, a gêmea perdida e esquecida, da Maria Mayer. Ao descobrir que não era irmã de Meduso, mas sim, de Cléo, Regina, Toni, Danilo e Rodrigo, sendo uma filha ilegítima de Irman e Aristóteles Mayer, e também descobrindo as origens de Metamorfo. Que na verdade, também era um Mayer, sendo filho biológico, de Sócrates, e Mariana, Mayer, Gór acabou decidindo sabotar a bomba que seria colocada estrategicamente, em plena avenida paulista, tornando Eugênio de seu controle mental, o vendo como um aliado, e não mais, como um inimigo, que ele estava bem longe, de ser, bem na realidade. Mas antes disso, Gór precisava conversar a sós, com o Metamorfo, e de preferência, sem a presença do Draco e do Telê, principalmente do segundo, que poderia ler pensamentos. Achando mais prático, Gór passou as informações do disquete de Valentim Montenegro, para dois pendrives diferentes, para que assim, um ficasse com ela, e outro com ele, por segurança, já que se tratando dos reptilianos, todo cuidado era pouco demais, principalmente se tratando da Júlia, que muito em breve, se tornaria Julie de Trevi, graças à um elixir da juventude, que também estava anexado aos altos do disquete de Valentim Montenegro.

Longe do QG da liga bandida, em plena avenida paulista, Gór e Metamorfo de roupas e óculos escuros, já com seus pendrives em mão, cortesia de Eugênio, que já não estava mais sob o efeito dos poderes hipnóticos da Gór.

- Isso é loucura demais, Gór, logo eu, um Mayer - Ele estava com um sorriso Mayer - E mais herdeiro do que os metidos e dondocas da mansão, que também é minha, doideira.

- Foco Meta - Suspira, meio cansada das infertilidades dele - Você precisa voltar para a ilha, salvar a Maria, e toda a liga do bem, sem eles, não conseguiremos derrotar os reptilianos, e também a liga bandida, de um modo estratégico, sem tantas perdas, e danos.

- Ah Gór, agora que sei que sou um Mayer também, assim como você, priminha - Brinca com isso - Bem, que poderíamos aproveitar a herança deixada pelo velho Mayer, o meu pai, ainda não acredito nisso...

- Agora não é o momento certo para isso, porque além de sermos procurados pelo DEPECOM - Tenta não alterar seu tom de voz, para que não chamar atenção desnecessária, para eles - Não somos, Mayers legítimos, caso você não tenha percebido isso ainda, Meta.

- Tudo bem, farei como você me pede, afinal, somos um time - Sorri malicioso - Aliás, somos muito mais, do que, isso...

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