|13. Mariana|

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|CONTINENTE: SÃO PAULO, CASA DOS MONTENEGRO|

Ano 1982...

Velentim sabia demais, coisas surreiais, e inacreditáveis, envolvendo a Progenese, incluindo até mesmo, a existência de um neto vindo do futuro, chamado Valente. Aliás, alguém com um nome muito parecido com o seu, diga - se de passagem, nessa época, Marcelo tinha apenas sete anos de idade, e o Beto, eu filho mais novo, uns cinco. Dalva era a mulher, que ele mais amava, desde de sempre, quando ambos se conheceram no ensino fundamental. O futuro que lhe foi revelado, era doloroso demais, principalmente o de sua família, que através dos relatos de Valente tiveram um fim mais do que trágico. Valente não foi o único viajante do tempo, que Valentim conheceu, havia outro, seu nome era Órion, e ele era metade homem, e metade máquina. Os viajantes do tempo, o deixaram supreso, mas não mais do que, os pleiadianos, Acácio, Hirome, e Halley, que haviam lhe dado um disquete cheio de informações sobre o projeto DNA, o Ômega, dos reptilianos, além das descobertas, que o mesmo fez, e não colocou em seu disquete, por uma questão, de segurança.

Dalva não entendia os seus medos, e nem poderia, já que ela não sabia, nem a metade de todos os seus segredos, envolvendo, o passado, o presente e o futuro. Pois, para proteger a sua esposa, a mãe dos seus dois filhos, Valentim era capaz de tudo, até mesmo de, omitir algumas coisas, em relação as suas investigações, acerca da Progenese, que um dia, também seria investigada, pelos seus dois filhos. Dalva sentia no mais íntimo de seu ser, que, de alguma maneira, aquela seria a última vez, que veria o seu marido, que até champanhe para gelar, tinha colocado, naquela noite, que antes mesmo de começar, já tinha cara, de despedida.

- Essa noite me parece, tão perfeita, meu amor - Dalva começa, muito emocionada, nos braços de seu marido, Marcelo e Beto já estavam dormindo - Parece até, um sonho, de tão mágica.

- Eu chamaria isso, de um momento perfeito - Diz Valentim, entregando uma taça, de champanhe, a sua esposa, e ficando com outra - O que, me dá uma vontade enorme, de parar o tempo só para nós dois, para, que assim, essa noite não termine nunca, minha linda.

- Também queria que isso fosse possível, Valentim - Os dois estavam prestes a se beijar, ao som de uma linda canção italiana - E que esse, nosso momento perfeito, como você disse, durasse para sempre.

- E talvez, ele dure, Dalva - Encosta sua testa, na dela - Dure eternamente, e ao mesmo tempo, bem, não passe de apenas um par de horas, ou no instante, de um beijo.

Nisso, eles se beijam, como o começo, de uma despedida, que terminaria na cama, entre quatro paredes, e em, uma agridoce confusão, envolvendo, sedas, e cetins...

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|CENTRO DE SÃO PAULO: SEDE DO DEPECOM|

Dias atuais...

Átila Ferraz não gostava nem um pouco, da mudança repentina de seu ex - superior, Fredo Cavalcante, que por causa de sua paixão, pela agente Marta, já não acreditava mais no seu próprio lema, "mutante bom, é mutante morto". E mesmo queN Ferraz tivesse sido contaminado pelo vírus do vampirismo, pelo João Ricardo, antes do mesmo fugir do país, além de esconder isso de todos, ele ainda era o agente mais empenhado, na lei anti - mutante, mesmo que alguns agentes, fossem mutantes, assim, como o mesmo, era agora. Fredo parecia condizente com a ideia de que, humanos e mutante, poderiam viver, em paz e harmonia, e tudo graças, as ideias, que segundo Ferraz, eram absurdas, da agente, Marta Pureza. Isso sem contar, as insubordinação, de Miguel Ângelo, Aline, Hirome, Cláudia, dentre outros agentes, que trabalhavam diretamente com a agente Marta, assim como o Fredo estava fazendo, naquele momento.

Fredo, por sua vez, nem se importava mais, com as provocações, de Ferraz, já que localizar o Valente, sem que ninguém do DEPECOM soubessem, era a sua maior prioridade. Deletando alguns arquivos do projeto Ômega, Fredo quase foi pego no flagra, pelo seu maior desafeto no DEPECOM, Átila Ferraz, que mais uma vez, parecia disposto, a confronta - lo.

Samira, a gêmea perdida...  Onde histórias criam vida. Descubra agora