|15. A força, vem de dentro|

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|CONTINENTE: PARIS, FRANÇA|

Ano:

1930

  Eram os primórdios dos anos trinta, todos estavam falando da queda da principal bolsa de valores da época, a de Nova Iorque. Era o assunto do momento, nem mesmo a primeira guerra, era mais lembrada com tanto impeto, quanto a queda da bolsa de Nova Iorque, que ocorreu em meados de setembro de 1929, acabando com a economia de muitos países das três Américas, não só apenas nos Estados Unidos, onde o prejuízo, sem dúvidas, foi maior. A Europa estava quase recuperada da primeira grande guerra e não dependia mais tanto, dos Estados Unidos, como aconteceu, logo que a guerra acabou. Somente uma segunda guerra faria com que, os Estados Unidos se recuperasse, mesmo que, as custas da falência do velho mundo, como era conhecido, boa parte do continente europeu, que fazia parte do hemisfério ocidental do planeta. Uma bela loira, de beleza e porte sensacionais, estava ao lado de um belo homem, que usava um terno sob medida, ambos tomavam chá, ao lado da torre Eiffel, parecendo um casal, de namorados, quando bem na verdade, estavam muito longe disso, em todos os sentidos, imagináveis, e inimagináveis, evidentemente.

  O nome da loira exuberante, era Lueji Romano, já o homem, muito elegante, pir sinal, esse se chamava Nicolas Montana, as pessoas mais ricas daquela Paris, que após a guerra, havia perdido um pouco do seu brilho natutal. Todos em Paris, o conheciam muito bem, tanto Lueji, quanto Nicolas, no entanto, ninguém tinha conhecimento da origem dos dois, só sabiam que, ambos trabalhavam juntos, em um dos hospitais mais importantes de Paris, que se chamava, Hospital Residencial, doutor Natanael Rossi de Montana, nome que em teoria, seria do avô de Nicolas.

- Que bom que não se atrasou, Lueji, gosto disso em você - Diz Nicolas, sem emoção - De sua pontualidade, que nunca me decepciona.

- Aposto que tem uma nova missão para mim - Diz ela, orgulhosa como sempre - Caso contrário, não estaria me bajulando tanto.

- Tenho sim, não vou negar - Mostra a foto de uma cientista - Essa bela morena se chama, Júlia Zaccarias, e uma de suas missões, é invadir o corpo dela, passando a viver como ela, antes mesmo que ela chegue ao Brasil, onde iniciará a sua carreira, como cientista, na Progenese, aquela rede de hospitais e clínicas, que temos  um certo interesse particular, desde sempre, como você bem sabe.

- Sim, eu sei - Vê a foto de Júlia, e lê rapidamente, as informações sobre ela, numa velocidade, mais do que, impressionante - Diz aqui, que ela tem descendência alemã, onde terminou o seu doutorado, e também o seu pós, em genética, de fato, até que, para uma relés humana, ela tem um currículo, deveras impressionante, meu caro Rowan.

- Por favor, me chame apenas de Nicolas, por enquanto - Ele usava um terno Armani autêntico - Afinal, esse é o meu novo nome, e além do mais, a sua outra missão também envolve alguém da Progenese - Mostra uma foto de Sócrates Mayer - Que é, seduzir esse homem, e prepara - lo para que, assim como você fará com a Júlia, eu ocupe o lugar dele, mais pra frente, acha que consegue fazer isso? Ou é demais, para você.

- Por favor, não me subestime, Nicolas, afinal - Sorri cinicamente, para o mesmo - Sem mim, você não seria metade do líder, que é, acho bom, que saiba disso, e nunca se esqueça, também...

- Não se preocupe, eu não vou me esquecer disso - A responde, no mesmo tom sarcástico dela - Assim, como, você também não deve esquecer, quem manda, de nós dois, para o seu próprio bem, minha bela, e  nem tão adorável, ragazza.

- Eu nunca me esqueço disso, pena que não posso dizer o mesmo do Adam - Adam era o nome de Ezequiel, nesse tempo - Que ao meu ver, não passa, de um inútil.

- Se eu não te conhecesse bem, Lueji, diria que você está tão apaixonada poe esse tolo - Ele começa a rir, de deboche e cinismo - Quanto, ele, por certo, está por você, cara mia.

Samira, a gêmea perdida...  Onde histórias criam vida. Descubra agora