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Owen Santa Cruz

Finalmente fui ao médico e o maldito conseguiu oque tanto queria, me ver usar óculos. Mas para a minha sorte eu tenho uma irmã especialista em moda que me ajudou a escolher os óculos  perfeitos para mim e não fiquei parecendo nerd.

Mas mesmo assim não gosto, é estranho e confuso, tão confuso como a minha sala nesse momento e a gritaria da Emily e o Derick lá fora. 

Respirei fundo e levantei da minha cadeira, é estressante ver aqueles dois brigando o tempo inteiro como se não tivessem nada para fazer. Sai da minha sala e parei no batente da porta 

- Vocês dois podem parar com isso, como se não tivessem nada para fazer?

- E não temos, estamos entediados - pensei um pouquinho e arranjei algo para os dois fazerem 

- Derick vai na oficina  para saber de a moto da mistério está pronta, e Emily me trás um café - Os dois fecharam a cara e eu ri - Oque é, ja têm algo para fazer

- Que inveja da preguiça dos outros - os dois resmungaram mas sairam

- Finalmente paz - Bruce reclamou com seu jornal na mão

- Não te acustumes, não vai durar muito - Mal terminei de pensar e falar que a minha porta foi aberta ou melhor arrombada - Não disse

Reclamei e Bruce fez o mesmo. Mas ao contrário da bagunça que eu esperava, quem adentrou a sala foi uma Arlissa ofegante e muito, muito cansada.

- Tu vieste de escada? - Quem subiria quartoze andares de escadas?

- Sim.. - Tomou uma respiração profunda  antes de falar - Preciso.. falar com você - ficou recta e respirou mais fundo ainda.

Olhei muito bem para ela e como sempre estava linda usando um lindo vestido africano tomara que caia que deixava metade da sua coxa esposta me fazendo morder o lábio. Ela estava linda e muito gostosa, principalmente porque é a primeira vez que a vejo com o cabelo preso.

Como ela conseguia prender minha atenção assim, se nem eu mesma conseguia tal prueza. Limpei minha garganta e tirei meu olhar dela, se Samanta descobre que estou olhando assim para a irmãzinha dela, ela me mata, mas antes me tortura com força e vontade, melhor não arriscar.

- Entra - Dei espaço para ela entrar e a segui, fechando a porta em seguida - Queres um copo com água?

- Sim, obrigada - peguei o copo com água e lhe entreguei. Ela bebeu tudo de uma vez e posou o copo

- Melhor?

- Sim - Respirou de novo

- Então..

- Ah, sim. Eu queria fazer uma joia exclusiva para a exposição, mas com uma pedra diferente  - A ideia não era má, mas a essa altura..

- Arlissa, as joias ja estão  na fase de soldagem, não falta muito para termina-las

- Eu sei, mas essa sera diferente  e garanto que estará pronta até a exposição, se não tiver fazemos uma exposição exclusiva para ela
 
- Essa pedra deve ser importante para você - Se remecheu na cadeiras  e mordeu o lábio inferior.

- É, eu quero usar ágata muscinea  - Ergui a sobrancelha  espantado.
 
- Arlissa, àgata muscinea não e uma joia que  os  designars usam muito ou quase não se usa, principalmente essa cor  - Verifiquei a imagem que ela me mostrou  e era mesmo bonito, era ágata musgo ou muscinea como é chamada.

- Eu sei, e é por isso mesmo. Santa Cruz por favor! - Quando e para ter algo toda mulher e manhosa e fofa.

- Tudo bem, o bom é que tem essa pedra aqui e muito, mas não usamos. - Ela sorriu largamente e me vê admirando seu sorriso novamente .

Submerso (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora